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Bed Bath & Beyond Inc. (NASDAQ:BBBY)

Esta empresa foi movida para o arquivo! Os dados financeiros não são atualizados desde 30 de setembro de 2022.

Dados financeiros selecionados 
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Demonstração de resultados

Bed Bath & Beyond Inc., itens selecionados da demonstração de resultados, tendências a longo prazo

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Ao analisar os dados financeiros fornecidos, observa-se uma tendência de crescimento nas vendas líquidas ao longo do período de 2005 a 2015, com um aumento contínuo de aproximadamente 51% nesse intervalo, indicando expansão de receitas. Entre 2015 e 2021, porém, há uma reversão dessa tendência de crescimento, com redução progressiva nas vendas líquidas, chegando a uma queda de quase 37% entre 2015 e 2022. Essa diminuição expressa uma possível desaceleração ou retração nas operações da empresa nesse período.

Nos lucros operacionais, foi observado um crescimento até 2012, atingindo um pico em 2012, seguido de uma diminuição significativa a partir de 2013, culminando em prejuízo em 2018 e 2019. A partir de 2020, há uma reversão desse cenário com a apresentação de prejuízos líquidos e operacionais residuais negativos, indicando dificuldades financeiras e impacto negativo na rentabilidade da empresa na última parte do período analisado.

O Lucro Líquido acompanha a tendência do lucro operacional, apresentando crescimento até 2012 e uma posterior reversão. Entre 2018 e 2022, os prejuízos aumentam consideravelmente, agravando-se especialmente a partir de 2018, sugerindo que fatores internos ou externos afetaram a capacidade da empresa de gerar lucros positivos nesse período, podendo refletir desafios no mercado, aumento de custos ou outros fatores adversos.

De modo geral, a análise revela um período de forte crescimento até o meio da década, seguido por uma fase de deterioração financeira, com redução de receitas e aumento de prejuízos, indicando uma possível crise operacional ou de mercado. Essa transformação sugere que a empresa enfrentou dificuldades crescentes na manutenção de sua rentabilidade, acentuadas especialmente após 2015.


Balanço: ativo

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Ao analisar a evolução dos ativos totais ao longo do período, observa-se uma tendência geral de crescimento até aproximadamente 2020, seguida por uma redução significativa em 2021 e 2022. O ativo total atingiu um pico próximo de 7 bilhões de dólares em 2018, indicando uma expansão considerável do patrimônio da empresa nesse intervalo. Porém, nos anos seguintes, houve uma diminuição acentuada, chegando a cerca de 5,13 bilhões de dólares em 2022, o que sugere uma retração no valor total dos ativos, possivelmente influenciada por fatores estruturais ou conjunturais.

De modo semelhante, o ativo circulante mostrou uma evolução de crescimento até 2011, passando de aproximadamente 2,1 milhões de dólares em 2005 para um pico de cerca de 4,1 milhões de dólares em 2011. Após esse ponto, a quantidade de ativos circulantes apresentou estabilidade relativa, mantendo-se acima de 3,8 milhões de dólares até 2019, seguido por uma redução significativa ao final do período, chegando a 2,36 milhões de dólares em 2022. Essa diminuição pode refletir uma redução na liquidez ou uma mudança na composição dos ativos da empresa.

O padrão de crescimento e posterior declínio de ambos os indicadores sugere que, embora a empresa tenha experimentado fases de expansão até o início de 2020, fatores econômicos ou de mercado podem ter influenciado uma contração no seu patrimônio e liquidez nos anos seguintes. A relação entre ativos totais e ativos circulantes também indica que a maior parte dos ativos era composta por ativos não circulantes ao longo do tempo, com mudanças relativas na composição que poderiam indicar ajustes estratégicos na estrutura de ativos da empresa.


Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido

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Ao analisar as tendências financeiras ao longo do período, observa-se que o passivo circulante apresentou um crescimento consistente, passando de aproximadamente US$ 873,6 milhões em fevereiro de 2005 para um pico de aproximadamente US$ 2,47 bilhões em fevereiro de 2021, seguido por uma redução para cerca de US$ 2,07 bilhões em fevereiro de 2022. Essa evolução indica um aumento na necessidade de liquidez de curto prazo ao longo dos anos, com um aumento expressivo especialmente entre 2010 e 2015.

O total do passivo também apresentou uma trajetória ascendente, passando de aproximadamente US$ 996 milhões em 2005 para um pico de mais de US$ 6,02 bilhões em fevereiro de 2021. Após esse ponto, houve uma redução para aproximadamente US$ 4,96 bilhões em 2022. Essa tendência sugere ampliação no endividamento total ao longo dos anos, refletindo potencialmente maiores investimentos ou necessidade de financiamento.

Dentro desse panorama, a dívida de longo prazo revelou uma mudança mais significativa a partir de 2012, momento em que a quantidade de dívidas de longo prazo passou a ser reportada pela primeira vez, atingindo US$ 1,5 bilhão, permanecendo nesse nível quase constante até 2018 e 2019, com ligeiras variações. Na sequência, houve uma redução para aproximadamente US$ 1,19 milhão em 2022, indicando possível quitação ou renegociação de dívidas de longo prazo de maior valor, embora os valores reportados possam refletir mudanças na estratégia de financiamento ou na estrutura de dívida.

O patrimônio líquido teve uma trajetória de crescimento até 2010, atingindo um pico em torno de US$ 3,65 bilhões. Entre 2010 e 2016, houve uma redução, chegando a cerca de US$ 1,27 bilhões em 2017, seguido por uma forte diminuição até 2022, quando alcançou aproximadamente US$ 174 milhões. Essa redução acentuada ao longo dos últimos anos pode indicar prejuízos acumulados, pagamento de dividendos significativos, recompra de ações ou outros fatores que impactaram a composição do patrimônio líquido.


Demonstração dos fluxos de caixa

Bed Bath & Beyond Inc., itens selecionados da demonstração de fluxo de caixa, tendências a longo prazo

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O desempenho financeiro ao longo do período analisado revela tendências distintas nas principais atividades de fluxo de caixa, indicando períodos de crescimento e desafios operacionais e estratégicos.

O caixa líquido proveniente das atividades operacionais apresentou crescimento consistente de 2005 até 2014, atingindo um pico de cerca de 1.183.848 milhares de dólares em 2014. Após esse ponto, houve uma significativa redução em 2015, seguida de uma dramática diminuição ao longo de 2016 a 2022, culminando em valores muito baixos, chegando a apenas 17.854 milhares de dólares em 2022. Essa queda indica dificuldades na geração de caixa operacional nos anos mais recentes.

Por outro lado, o caixa líquido utilizado em atividades de investimento foi altamente variável ao longo do período. Entre 2005 e 2008, houve uma forte saída de caixa, atingindo cerca de 665.792 milhares de dólares em 2008, sugerindo investimentos expressivos ou aquisições. Em 2008, contudo, há uma mudança perceptível, com períodos de entrada de caixa em alguns anos, como 2010 e 2013, que podem refletir vendas de ativos ou desinvestimentos. Nos anos mais recentes, especialmente após 2017, o fluxo de caixa de investimentos voltou a mostrar saídas expressivas, embora com algumas entradas pontuais, indicando continuidade na prática de investimentos ou compras de ativos, mesmo em cenário de forte queda no caixa operacional.

O fluxo de caixa proveniente de atividades de financiamento revelou uma trajetória de maior instabilidade. Os anos entre 2005 e 2008 apresentaram saídas elevadas, muitas vezes acima de 1 milhão de dólares, sugerindo pagamento de dívidas ou recompra de ações. A partir de 2009, observa-se uma redução na magnitude dessas saídas, embora ainda persistisse um movimento de saques. Nos anos seguintes, especialmente de 2014 em diante, as saídas de caixa de financiamento permaneceram relativamente expressivas, indicando continuidade na redução de dívidas ou retornos aos acionistas, embora em patamares menores comparados ao começo do período.

De modo geral, os padrões indicam um período de forte geração de caixa operacional até 2014, seguido por uma deterioração na capacidade de geração de caixa, indicando possíveis desafios na operação. As atividades de investimento e financiamento se mantiveram ativas, refletindo uma estratégia de gestão de ativos e endividamento que evoluiu ao longo do tempo, possivelmente para sustentação de operações ou reestruturação financeira. Os dados sugerem uma fase de ajustes financeiros e estratégicos nas últimas temporadas, em diálogo com dificuldades na geração de caixa operacional.


Dados por compartilhamento

Bed Bath & Beyond Inc., dados selecionados por compartilhamento, tendências a longo prazo

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1, 2, 3 Dados ajustados para desdobramentos e dividendos de ações.


Lucro por ação
Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência geral de crescimento no lucro por ação até o pico de aproximadamente 5,15 dólares em 2017. Após esse ponto, há uma reversão significativa, com valores negativos a partir de 2019, atingindo cerca de -5,64 dólares em 2022. Essa mudança indica uma deterioração substancial na rentabilidade da empresa nos últimos anos, marcada por prejuízos recorrentes.
Lucro líquido diluído por ação
De maneira similar ao lucro básico, o lucro diluído por ação apresenta uma trajetória de crescimento até o final de 2017, atingindo aproximadamente 5,1 dólares. A partir de 2018, há uma queda acentuada, culminando em prejuízos líquidos por ação na casa de -5,64 dólares em 2022, refletindo dificuldades financeiras consideráveis na fase mais recente.
Dividendos por ação
Durante o período mais recente, a empresa passou a distribuir dividendos, inicialmente de 0,5 dólar por ação em 2015, aumentando gradualmente até cerca de 0,68 dólar em 2019. Antes disso, não há registros de pagamento de dividendos, sugerindo que a política de distribuição foi implementada ou intensificada nos anos finais do período analisado.
Observações gerais
Há uma clara evolução na rentabilidade até o final da década de 2010, seguida por uma reversão abrupta a partir de 2018, indicando possível deterioração operacional, perda de mercado ou outros fatores que impactaram negativamente os resultados financeiros. A introdução de dividendos em anos recentes também pode indicar tentativa de manter o relacionamento com acionistas, mesmo diante dos prejuízos constantes.