A ROE decomposição envolve a expressão do lucro líquido dividido pelo patrimônio líquido como produto dos índices componentes.
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Desagregado de ROE em dois componentes
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-K (Data do relatório: 2022-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-K (Data do relatório: 2021-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-K (Data do relatório: 2020-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-K (Data do relatório: 2019-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-K (Data do relatório: 2018-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-K (Data do relatório: 2017-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30).
Ao analisar os dados financeiros fornecidos, observa-se uma trajetória de crescimento consistente no índice de rentabilidade dos ativos (ROA) ao longo do período, especialmente a partir do segundo trimestre de 2016. Após valores relativamente baixos até o final de 2015, a métrica apresenta uma tendência de aumento, atingindo seu pico em torno do terceiro trimestre de 2018, com mais de 24%. Em 2019, há uma leve redução, seguida de flutuações menores, encerrando o período em aproximadamente 15,72%. Esses movimentos sugerem uma melhora na eficiência na geração de lucro a partir dos ativos durante o período de 2016 a 2018, seguido por uma estabilização ou leve decréscimo a partir de 2019.
O índice de alavancagem financeira, por sua vez, apresenta estabilidade ao longo de todos os períodos analisados, variando em torno de 1,11 a 1,20. Isso indica uma estrutura financeira relativamente conservadora, com níveis de endividamento modestos e consistentes ao longo do tempo. Essa estabilidade sugere uma gestão financeira cautelosa, sem grandes variações na dependência de capitais de terceiros.
Já o índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) também demonstra melhorias significativas a partir de 2016, atingindo picos em torno de 27% até meados de 2018, refletindo uma maior eficiência na geração de lucros para os acionistas. Contudo, após esse pico, observa-se uma tendência de diminuição nos anos seguintes, chegando perto de 9% a partir do final de 2021. Apesar dessa redução, o ROE mantém-se em valores positivos, indicando que a empresa continuou gerando retorno aos acionistas, porém com menor intensidade de rentabilidade relativa ao patrimônio.
De modo geral, a análise revela uma fase de crescimento e fortalecimento em termos de rentabilidade e eficiência operacional até o final de 2018, seguida por uma estabilização e ligeira retração nesses indicadores. A estabilidade na alavancagem financeira sugere uma gestão financeira conservadora que contribui para a sustentação da performance geral. Os padrões apresentados indicam uma organização capaz de gerar lucros de forma consistente, embora com oscilações que merecem atenção, principalmente no que diz respeito à diminuição do ROE a partir de 2019.
Desagregado de ROE em três componentes
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-K (Data do relatório: 2022-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-K (Data do relatório: 2021-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-K (Data do relatório: 2020-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-K (Data do relatório: 2019-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-K (Data do relatório: 2018-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-K (Data do relatório: 2017-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30).
Ao analisar as tendências nos dados trimestrais, observa-se um padrão de melhoria consistente na margem de lucro líquido ao longo do período de 2016 até o terceiro trimestre de 2020, atingindo valores de até aproximadamente 33,66%. Após esse pico, há uma redução observada, com a margem caindo para níveis próximos a 13% no final de 2022. Essa trajetória sugere um período de expansão de lucratividade seguido por uma deterioração em margens mais recentes.
- Índice de margem de lucro líquido
- Mostra um crescimento contínuo até o final de 2019, atingindo seu ponto máximo antes de uma queda acentuada a partir de 2020. A redução nas margens pode indicar aumento de custos, maior competição ou mudanças no mix de produtos/serviços que afetaram a rentabilidade.
- Índice de giro de ativos
- Reflete uma tendência de declínio ao longo do período, passando de cerca de 0,81 no início de 2017 para aproximadamente 0,62 em 2022. Essa redução indica uma diminuição na eficiência na utilização dos ativos para gerar receita, possivelmente por maior investimento em ativos ou menor volume de vendas relativas.
- Índice de alavancagem financeira
- Permanece relativamente estável, oscilando entre aproximadamente 1,11 e 1,20 ao longo do período. Essa estabilidade sugere uma política de financiamento conservadora, sem mudanças drásticas na estrutura de capital ou no nível de endividamento.
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)
- Apresenta um crescimento gradual até atingir cerca de 27,65% no terceiro trimestre de 2019, seguido de uma tendência de queda. Essa redução na rentabilidade do patrimônio pode estar relacionada à diminuição das margens de lucro, além de possíveis alterações na alavancagem ou eficiência operacional, refletindo uma potencial pressão sobre a rentabilidade do investimento dos acionistas.
Desagregado de ROA em dois componentes
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-K (Data do relatório: 2022-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-K (Data do relatório: 2021-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-K (Data do relatório: 2020-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-K (Data do relatório: 2019-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-K (Data do relatório: 2018-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-K (Data do relatório: 2017-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30).
Ao analisar os dados trimestrais disponíveis, observa-se uma trajetória de evolução tanto na margem de lucro líquido quanto na rendibilidade dos ativos ao longo dos períodos apresentados.
A margem de lucro líquido iniciou seus registros a partir de 2016, apresentando uma tendência de crescimento constante a partir do terceiro trimestre de 2016 até o final de 2017, atingindo um pico de aproximadamente 33,66% no último trimestre de 2017. Em 2018, essa margem sofreu uma leve redução, permanecendo relativamente estável até o último período de 2018, mas mantendo uma tendência de alta na maior parte de 2019, chegando a cerca de 29,14% no terceiro trimestre de 2019. No entanto, a partir do terceiro trimestre de 2019, houve uma queda até o final de 2020, seguido de uma recuperação durante o primeiro trimestre de 2021, atingindo aproximadamente 26,61%. Depois, há uma tendência de diminuição até os últimos períodos de 2021 e início de 2022, com valores próximos a 13%, sinalizando possível retração na lucratividade líquida convertida em percentual sobre as receitas.
Quanto ao índice de giro de ativos, representa o quanto os ativos são utilizados para gerar receita. Este índice apresentou uma série de declínios ao longo dos períodos, saindo de valores próximos a 0,81 no início de 2016 e reduzindo-se gradualmente até aproximadamente 0,62 em setembro de 2022. Essa diminuição indica uma menor eficiência na utilização dos ativos para geração de receita ao longo do tempo, sugerindo que a empresa pode estar operando com ativos mais imobilizados ou menos eficientes na geração de faturamento.
O retorno sobre ativos (ROA) apresentou uma evolução semelhante, iniciando em torno de 9,47% em 2016 e aumentando progressivamente até cerca de 24,57% no último trimestre de 2019. A partir de então, houve uma redução gradual, chegando a cerca de 8,16% no último trimestre de 2022. Essa trajetória revela uma melhora na rentabilidade dos ativos até o final de 2019, seguida de uma deterioração subsequente, indicando que a eficiência na geração de lucros a partir dos ativos utilizados diminuiu na última fase do período analisado.
Em síntese, enquanto a margem de lucro líquido apresentou um crescimento significativo até o final de 2017 e mantida níveis elevados no início de 2019, posteriormente sofreu retrações, possivelmente refletindo pressões de mercado ou mudanças internas. A redução no índice de giro de ativos e no ROA ao longo do período destaca uma tendência de menor eficiência operacional e rentabilidade dos ativos, reforçando a necessidade de ações estratégicas para recuperar a eficiência na utilização dos recursos da empresa.