Corning Inc. (NYSE:GLW)

Ao longo do período de análise, observa-se uma tendência de aumento nos níveis de endividamento em relação ao patrimônio líquido, com o índice de dívida sobre patrimônio líquido apresentando uma estabilidade relativa entre 0,6 e 0,58 até 2022, seguido de um incremento para 0,65 em 2023. Essa elevação indica um aumento na alavancagem financeira, reforçada pelo crescimento do índice incluindo passivo de arrendamento operacional, que passou de 0,66 em 2020 para 0,73 em 2023.

Quanto ao rácio dívida/capital total, há uma estabilização em torno de 0,36 a 0,39, indicando uma manutenção de uma proporção relativamente constante de endividamento em relação ao capital total, ainda que com ligeiro aumento no último ano para 0,39 e 0,42 quando considerado o passivo de arrendamento operacional. Similarmente, a relação dívida/ativos mantém uma tendência estável, com valores em torno de 0,23 a 0,26, sugerindo uma proporção consistente de ativos financiados por dívida, mesmo com um leve incremento em 2023.

O índice de alavancagem financeira demonstra uma elevação contínua, passando de 2,24 em 2019 para 2,47 em 2023, refletindo aumento na proporção de recursos de terceiros utilizados na estrutura de capital da entidade. Essa tendência sugere uma maior dependência de dívida na composição de recursos utilizados.

Por outro lado, os índices de cobertura de juros e encargos fixos apresentaram variações consideráveis ao longo do período. A cobertura de juros diminuiu de 6,59 em 2019 para 3,3 em 2020, mas voltou a subir para 9,09 em 2021, antes de recuar para 3,48 em 2023. Essa oscilação indica flutuações na capacidade de geração de lucro suficiente para cobrir os encargos financeiros, com períodos de maior e menor conforto financeiro.

De maneira similar, o índice de cobertura de encargos fixos apresentou uma queda de 3,44 em 2019 para 1,96 em 2020, uma estabilidade ligeira até 2021, seguido por um aumento expressivo para 5,09 em 2022, antes de recuar novamente para 2,63 em 2023. Essas variações refletem alterações na capacidade da organização de atender suas obrigações fixas, indicando períodos de maior risco financeiro especialmente nos anos mais recentes.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma variação no endividamento total da empresa. Após um leve aumento de US$ 234 milhões de 2019 para 2020, ocorre uma redução significativa de aproximadamente US$ 953 milhões em 2021, seguida de um ligeiro aumento de US$ 615 milhões até 2023. Essa oscilação sugere uma gestão financeira que busca equilibrar o endividamento, talvez ajustando a alavancagem de acordo com as condições de mercado ou estratégias internas.

O patrimônio líquido apresenta uma tendência de leve declínio ao longo do período. Após atingir US$ 12.907 milhões em 2019, ele diminui sucessivamente até atingir US$ 11.551 milhões em 2023, com uma redução total de aproximadamente US$ 1.356 milhões. Essa diminuição pode indicar a distribuição de lucros, perda de valor de ativos ou outros fatores relacionados à composição patrimonial da empresa.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido manteve-se relativamente estável entre 0,6 até 2020, indicando uma proporção de endividamento compatível com o patrimônio. Contudo, em 2021, há uma leve redução para 0,57, sugerindo uma ligeira diminuição na alavancagem. Já em 2022, o índice sobe para 0,58, e em 2023 registra um aumento mais acentuado para 0,65, indicando que a empresa passou a utilizar maior proporção de dívida em relação ao seu patrimônio líquido, o que pode refletir uma estratégia de financiamento que prioriza o endividamento para potencializar o crescimento ou refinanciamento de ativos.

Em síntese, o comportamento financeiro da companhia demonstra um esforço de equilibrar seu nível de endividamento frente à composição patrimonial, com uma tendência de redução no patrimônio líquido e uma maior alavancagem em 2023. Essas movimentações indicam uma postura de gestão que possivelmente busca otimizar recursos financeiros diante de um cenário de mudanças econômicas ou ambientais específicas.

Dívida total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Ao longo do período analisado, a dívida total apresentou pequena variação, principalmente entre 2019 e 2020, com um leve aumento de US$ 8252 milhões para US$ 8701 milhões. Em 2021, houve uma redução para US$ 7829 milhões, indicando possível pagamento de dívidas ou reestruturações financeiras. Contudo, em 2022, a dívida permaneceu praticamente estável, com um leve aumento para US$ 7817 milhões, seguido de um novo incremento em 2023, alcançando US$ 8484 milhões. Essa tendencia sugere uma oscilação na alavancagem financeira, com aumento recente na dívida total.

Total do patrimônio líquido da Corning Incorporated

O patrimônio líquido apresentou estabilidade moderada ao longo dos anos, iniciando em US$ 12907 milhões em 2019. Houve uma leve alta até 2020, atingindo US$ 13257 milhões, mas em 2021 houve uma diminuição para US$ 12333 milhões. Nos anos seguintes, a redução continuou, chegando a US$ 12008 milhões em 2022 e finalizando em US$ 11551 milhões em 2023. A tendência indica uma diminuição gradual do patrimônio líquido ao longo do período considerado.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Este índice manteve-se relativamente estável até 2020, variando de 0.64 para 0.66, e caiu ligeiramente para 0.63 em 2021. No entanto, a partir de 2022, observou-se um aumento consistente, atingindo 0.65, e em 2023 chegando a 0.73. Essa elevação do índice revela um aumento na alavancagem financeira em relação ao patrimônio líquido, com destaque para o ano de 2023, quando a proporção indicou maior endividamento comparado ao patrimônio da empresa.

Endividamento total

Observa-se uma variação no endividamento total ao longo do período analisado. Em 2019, o valor era de US$ 7.740 milhões, apresentando um leve aumento em 2020 para US$ 7.972 milhões. Houve uma redução significativa em 2021, atingindo US$ 7.044 milhões, seguida por um pequeno aumento em 2022, chegando a US$ 6.911 milhões, e um novo incremento em 2023, com US$ 7.526 milhões. Essa evolução indica oscilações na dívida total, com uma tendência de redução em 2021 e 2022, possivelmente refletindo esforços para controle do endividamento ou mudanças na estratégia de financiamento.

Capital total

O capital total apresentou um crescimento de 2019 para 2020, passando de US$ 20.647 milhões para US$ 21.229 milhões. Após esse aumento, houve uma trajetória de redução até 2022, quando atingiu US$ 18.919 milhões, e uma estabilização em 2023, com ligeiro incremento para US$ 19.077 milhões. Esses dados indicam uma redução no patrimônio líquido ao longo de 2021 e 2022, com pequeno ajuste de volta em 2023, possivelmente refletindo alterações nos resultados acumulados ou em políticas de distribuição de dividendos.

Rácio dívida/capital total

O rácio dívida/capital total permaneceu relativamente estável durante o período, variando entre 0,36 e 0,39. Em 2019, o valor era de 0,37, seguindo uma leve elevação em 2020 para 0,38, permanecendo nesse nível em 2021 e 2022, e aumentando para 0,39 em 2023. Essa estabilidade sugere uma gestão consistente da proporção de endividamento em relação ao patrimônio, com ligeira tendência de aumento na alavancagem financeira no último ano avaliado.

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos, observa-se que a dívida total apresentou um aumento de aproximadamente 2.6% do final de 2019 até o final de 2023, passando de US$ 8.252 milhões para US$ 8.484 milhões. Durante esse período, a dívida oscilou levemente, sem mudanças drasticamente expressivas, indicando uma manutenção relativamente estável da alavancagem financeira em relação ao montante total de capital da empresa.

O capital total permaneceu bastante estável ao longo do intervalo, com uma leve variação de aproximadamente 0,13% de 2019 a 2023, variando de US$ 21.159 milhões para US$ 20.035 milhões. Essa estabilidade sugere que a empresa não realizou mudanças significativas em sua estrutura de capital nesse período, mantendo uma composição consistente de financiamento.

O rácio dívida/capital total, que fornece uma medida da alavancagem financeira, permaneceu em torno de 0,39 a 0,40 até 2022, refletindo uma relação relativamente equilibrada entre dívida e capital próprio. Entretanto, houve um leve incremento para 0,42 em 2023, indicando uma pequena intensificação na alavancagem financeira. Essa mudança pode sugerir uma leve maior dependência de endividamento em relação ao patrimônio da empresa, embora ainda dentro de níveis considerados moderados.

Endividamento total

Observa-se uma variação ao longo dos períodos analisados, com um aumento de aproximadamente 1,8% de 2019 para 2020, passando de US$ 7.740 milhões para US$ 7.972 milhões. Na sequência, houve uma redução significativa de cerca de 11,8% até 2021, atingindo US$ 7.044 milhões, indicando uma redução na dívida total. Entretanto, em 2022, o endividamento apresentou uma leve diminuição, chegando a US$ 6.911 milhões. Em 2023, ocorreu um aumento de aproximadamente 7,4% comparado ao ano anterior, totalizando US$ 7.526 milhões. Essa flutuação sugere uma gestão de endividamento que busca equilibrar o crescimento operacional e o gerenciamento de dívidas ao longo do tempo.

Ativos totais

Os ativos totais apresentaram um crescimento constante de 2019 a 2020, passando de US$ 28.898 milhões para US$ 30.775 milhões, incremento de aproximadamente 6,5%. Em 2021, houve uma leve redução de aproximadamente 2,0%, com ativos totalizando US$ 30.154 milhões. Em 2022, houve uma nova diminuição de aproximadamente 2,0% até US$ 29.499 milhões. Por fim, em 2023, os ativos continuaram a diminuir, atingindo US$ 28.500 milhões, o que pode indicar uma tendência de estabilização ou redução de ativos ao longo do período, possivelmente reflexo de venda de ativos, depreciação ou reestruturações internas.

Relação dívida/ativos

Este índice permaneceu relativamente estável ao longo do período, variando entre 0,23 e 0,27. Em 2019, a relação foi de 0,27, indicando que aproximadamente 27% dos ativos estavam financiados por dívida. Em 2020, houve uma ligeira redução para 0,26, sugerindo uma leve melhora na estrutura de capital. Em 2021, a relação reduziu-se ainda mais para 0,23, atingindo o seu ponto mais baixo no período, indicando uma menor proporção de ativos financiados por dívidas. Em 2022, o índice manteve-se em 0,23, demonstrando estabilidade. Contudo, em 2023, houve um aumento para 0,26, o que sugere uma ligeira flexibilização do endividamento em relação ao total de ativos. Essa estabilidade na relação dívida/ativos demonstra uma gestão equilibrada do endividamento relativo ao crescimento dos ativos ao longo do tempo.

A análise dos dados financeiros revela que, ao longo do período de 2019 a 2023, houve variações na dívida total da empresa, que apresentou um aumento de US$ 8252 milhões em 2019 para US$ 8701 milhões em 2020, seguido de uma redução para US$ 7829 milhões em 2021. Nos dois anos subsequentes, a dívida se manteve relativamente estável, com pequenos incrementos, chegando a US$ 8484 milhões em 2023.

Quanto aos ativos totais, observou-se uma tendência de crescimento de US$ 28898 milhões em 2019 para US$ 30775 milhões em 2020. Após esse pico, os ativos sofreram uma leve diminuição em 2021, atingindo US$ 30154 milhões, e posteriormente estabilizaram, com uma redução mais significativa para US$ 29499 milhões em 2022 e uma nova redução para US$ 28500 milhões em 2023.

A relação dívida/ativos manteve-se bastante estável ao longo do período, variando entre 0,29 em 2019 e 0,28 em 2020, indicando uma ligeira melhora na proporção de endividamento em relação aos ativos. Em 2021, esse indicador caiu para 0,26, mantendo-se nesse nível em 2022, antes de aumentar para 0,3 em 2023. Essa variação sugere uma ligeira deterioração na proporção de endividamento em relação aos ativos totais, especialmente no último ano analisado.

Ativos totais

Observa-se uma leve variação nos ativos totais ao longo do período analisado, com uma tendência de declínio após o pico em 2020. Após atingir aproximadamente US$ 30.775 milhões em 2020, os ativos reduziram-se para cerca de US$ 28.500 milhões em 2023, indicando uma possível diminuição no volume de recursos e investimentos da entidade ao longo dos anos.

Total do patrimônio líquido

O patrimônio líquido apresenta uma redução contínua ao longo dos anos, saindo de aproximadamente US$ 13.257 milhões em 2020 para US$ 11.551 milhões em 2023. Essa diminuição pode refletir distribuições de dividendos, recompra de ações ou outros fatores que impactaram o valor patrimonial, indicando uma possível redução na base de capitais próprios.

Índice de alavancagem financeira

O índice de alavancagem financeira apresenta uma tendência de aumento, passando de 2.24 em 2019 para 2.47 em 2023. Essa elevação sugere que a proporção de dívidas em relação ao patrimônio líquido está crescendo ao longo do período, indicando uma maior dependência de financiamento de terceiros para sustentar as operações ou investimentos.

Na análise dos dados financeiros apresentados, observa-se que o resultado antes de juros e impostos (EBIT) apresentou variação significativa ao longo do período analisado. Em 2019, o EBIT foi de US$ 1.456 milhões, porém houve uma queda para US$ 910 milhões em 2020, o que pode refletir impactos decorrentes de fatores macroeconômicos ou internos. A partir de 2021, houve uma recuperação notável, com o EBIT atingindo US$ 2.726 milhões, o ponto mais alto do período, antes de uma nova redução em 2022 para US$ 2.089 milhões e subsequentemente para US$ 1.145 milhões em 2023, indicando uma possível retomada de diminuição na rentabilidade operacional ou desafios no mercado.

A despesa com juros apresentou crescimento nominal ao longo dos anos, passando de US$ 221 milhões em 2019 para US$ 329 milhões em 2023. Esse incremento pode estar relacionado ao aumento do endividamento ou à elevação nas taxas de juros creditícias, e pode impactar a margem líquida e o resultado final da empresa.

O índice de cobertura de juros, que mede a capacidade de gerar lucro operacional suficiente para pagar os encargos de juros, exibiu variações substanciais. Em 2019, o índice foi elevado em 6.59, indicando uma boa margem de segurança. Contudo, em 2020, houve uma queda para 3.3, sugerindo um enfraquecimento na capacidade de cobertura, possivelmente devido à redução do EBIT nesse período. Em 2021, o índice voltou a subir para 9.09, sugerindo uma recuperação da margem operacional, mas em 2022 e 2023 houve declínios consecutivos para 7.15 e, posteriormente, para 3.48, refletindo uma deterioração na capacidade da empresa de cobrir seus encargos de juros, embora, ainda assim, mantenha uma cobertura relativamente confortável.

Lucro antes de encargos fixos e impostos

Observa-se uma variação considerável ao longo dos anos. Houve um aumento significativo de 2019 para 2021, atingindo 2.865 milhões de dólares em 2021, em contraste com os 1.566 milhões de 2019. No entanto, houve uma redução em 2022 e 2023, retornando a valores mais próximos de 2020, com 2.236 milhões em 2022 e 1.316 milhões em 2023. Essa trajetória indica que, após um crescimento expressivo, a margem de lucro antes de encargos fixos e impostos diminuiu nos anos mais recentes.

Encargos fixos

Os encargos fixos apresentaram crescimento expressivo de 2019 para 2021, passando de 455 milhões para 1.486 milhões de dólares. Em 2022, os encargos fixos reduziram para 439 milhões, voltando a níveis próximos aos de 2019, e aumentaram novamente para 500 milhões em 2023. Isso sugere uma maior pressão de encargos fixos no período de 2020 a 2021, seguida por uma redução em 2022 e um leve aumento em 2023.

Índice de cobertura de encargos fixos

Este índice mostra uma variação significativa ao longo dos anos. Em 2019, era de 3,44, indicando uma margem confortável para cobertura dos encargos fixos. Em 2020 e 2021, houve uma redução para aproximadamente 1,96 e 1,93, respectivamente, evidenciando uma diminuição na capacidade de cobrir encargos fixos com o lucro operacional antes de encargos fixos e impostos. Em 2022, o índice saltou para 5,09, sugerindo uma melhora substancial na relação de cobertura, mas voltou a cair para 2,63 em 2023, indicando uma redução na margem de segurança financeira.