Corning Inc. (NYSE:GLW)

Lucro operacional líquido após impostos (NOPAT)

Observa-se que o NOPAT apresentou crescimento de 2019 até 2021, atingindo seu pico em 2021 com US$ 2.088 milhões, representando um aumento significativo em relação a 2019, que foi de US$ 968 milhões. A partir de 2022, há uma redução perceptível, baixando para US$ 1.544 milhões, e em 2023, esse valor sofre uma nova queda, atingindo US$ 817 milhões. Essa tendência indica uma deterioração do resultado operacional líquido após impostos ao longo do período mais recente.

Capital investido

O capital investido variou ao longo dos anos, apresentando um aumento de 2019 para 2020, passando de US$ 18.872 milhões para US$ 21.233 milhões. Em 2021, ocorre uma redução para US$ 19.716 milhões, seguida de manutenção relativamente estável em 2022 (US$ 19.666 milhões). Em 2023, há um aumento para US$ 20.411 milhões, indicando uma tendência de incremento no capital investido nos anos mais recentes, associado a oscilações ao longo do período.

Rácio de rendibilidade do capital investido (ROIC)

O ROIC apresentou uma tendência de crescimento de 2019 até 2021, subindo de 5,13% para 10,59%, o que sugere uma melhora na eficiência na utilização do capital investido durante esse período. Em 2022, há uma queda para 7,85%, demonstrando uma diminuição na rentabilidade sobre o capital investido. Essa redução se intensifica em 2023, com o ROIC atingindo apenas 4%, indicando uma defasagem relevante na capacidade de gerar retorno em relação ao capital investido nessa última fase do período analisado.

Índice de margem de lucro operacional (OPM)

Observa-se uma tendência de crescimento na margem de lucro operacional até 2021, atingindo 18,83%, seguida por uma queda significativa para 14,61% em 2022 e uma redução adicional para 8,98% em 2023. Essa evolução sugere uma melhoria na rentabilidade operacional nos períodos iniciais, seguida por desafios na manutenção dessa margem nos anos mais recentes.

Rácio de rotação de capitais (TO)

O rácio de rotação de capitais apresentou estabilidade próxima de 0,6 até 2020, com uma ligeira elevação para 0,71 em 2021 e 0,72 em 2022, indicando maior eficiência na utilização dos ativos nesses anos. Contudo, em 2023, houve uma redução para 0,62, refletindo possível diminuição na eficiência de uso dos capitais nesta fase.

Taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR)

Esta métrica apresenta aumento expressivo de 66,18% em 2019 para 90,18% em 2020, indicando uma elevação na carga tributária efetiva. Nos anos seguintes, houve uma leve redução para 79,38% em 2021, seguida por valores próximos a 74,69% em 2022 e 72,31% em 2023, sugerindo uma tendência de diminuição da carga tributária, embora permaneça em níveis elevados.

Retorno sobre o capital investido (ROIC)

O ROIC revela um crescimento contínuo de 5,13% em 2019 até 10,59% em 2021, sinalizando melhoria na eficiência na geração de retorno sobre os investimentos. Após esse pico, houve uma queda para 7,85% em 2022 e uma nova redução para 4% em 2023, indicando uma diminuição na rentabilidade dos investimentos nos anos mais recentes.

De modo geral, os dados indicam um período de melhora operacional e eficiência na utilização dos ativos até 2021, seguido por uma reversão dessas tendências a partir de 2022, com quedas nas margens de lucro operacional e retorno sobre o capital investido. A carga tributária efetiva permaneceu elevada, embora tenha apresentado um leve declínio. Essas tendências sugerem que a empresa pode estar enfrentando desafios na manutenção de sua rentabilidade e eficiência operacional na fase mais recente do período analisado.

O lucro operacional líquido antes de impostos apresentou crescimento consistente de 2019 até 2021, passando de US$ 1.462 milhões para US$ 2.630 milhões, representando um aumento de aproximadamente 80%. No entanto, em 2022, ocorreu uma redução para US$ 2.067 milhões, seguida de uma diminuição acentuada para US$ 1.130 milhões em 2023, indicando uma queda significativa na rentabilidade.

A diminuição do lucro líquido sugere uma possível deterioração na eficiência operacional ou aumento dos custos associados, especialmente no último ano avaliado.

As vendas líquidas ajustadas tiveram uma trajetória de crescimento até 2022, crescendo de US$ 11.503 milhões em 2019 para US$ 14.146 milhões em 2022, um aumento de aproximadamente 23%. Em 2023, houve uma leve retração, com vendas de US$ 12.579 milhões, representando uma redução de cerca de 11% em relação ao ano anterior.

O índice de margem de lucro operacional (OPM) mostrou uma melhora constante de 2019 até 2021, ao passar de 12,71% para 18,83%. Contudo, houve queda significativa na margem em 2022, para 14,61%, e mais uma redução expressiva em 2023, para 8,98%. Essa tendência indica que a eficiência na geração de lucro operacional em relação às vendas diminuiu ao longo do período, especialmente nos últimos dois anos.

Vendas líquidas ajustadas

Observa-se um crescimento consistente nas vendas líquidas ajustadas de 2019 até 2022, atingindo o pico de US$ 14.146 milhões em 2022. Em 2023, houve uma redução desse valor para US$ 12.579 milhões, indicando uma possível retração na receita ou alteração na demanda. Essa oscilação sugere um período de crescimento sustentado seguido por um declínio na receita no último ano avaliado.

Capital investido

O capital investido apresentou crescimento de 2019 até 2020, passando de US$ 18.872 milhões para US$ 21.233 milhões. Em 2021, houve uma redução para US$ 19.716 milhões, seguida por uma estabilização em torno de US$ 19.666 milhões em 2022. Em 2023, há novo aumento, chegando a US$ 20.411 milhões. Essas variações indicam movimentações no investimento de capital, possivelmente relacionadas a aquisições, manutenção de ativos ou ajustes estratégicos.

Rácio de rotação de capitais (TO)

O rácio de rotação de capitais demonstra uma melhora de 2019 até 2021, passando de 0,61 para 0,71, indicando maior eficiência na utilização do capital investido para gerar vendas. Em 2022, esse rácio aumenta levemente para 0,72, sugerindo uma otimização contínua. Entretanto, em 2023, há uma queda para 0,62, o que pode refletir uma deterioração na eficiência operacional ou aumento de capital sem proporcional correspondente na geração de vendas líquidas ajustadas.

A análise dos dados financeiros ao longo dos cinco anos revela padrões relevantes na trajetória da empresa, com destaque para a evolução dos impostos operacionais de caixa, lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT) e a taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR).

Impostos operacionais de caixa

Observa-se uma variação significativa nesta métrica ao longo do período. Em 2019, o valor era de US$ 494 milhões, tendo uma redução expressiva em 2020 para US$ 192 milhões. Em 2021, houve um aumento para US$ 542 milhões, seguido de uma leve diminuição em 2022 para US$ 523 milhões. Em 2023, o valor voltou a diminuir, atingindo US$ 313 milhões. Essa tendência indica uma redução geral nos impostos operacionais de caixa, especialmente do pico de 2019 até 2020, possivelmente refletindo adaptações fiscais ou estratégias de gerenciamento de caixa.

Lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT)

O NOPBT apresentou crescimento de 2019 a 2021, passando de US$ 1.462 milhões para US$ 2.630 milhões, o que indica melhorias na rentabilidade operacional da empresa. Em 2022, houve uma redução para US$ 2.067 milhões, e em 2023 essa cifra caiu mais drasticamente para US$ 1.130 milhões, representando uma diminuição de aproximadamente 57% em relação ao pico de 2021. Essa trajetória sugere que, após um período de crescimento robusto, a empresa enfrentou desafios que impactaram negativamente seus lucros operacionais líquidos antes de impostos nos anos mais recentes.

Taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR)

A taxa passou por variações consideráveis: iniciou em 33,82% em 2019, caindo para 9,82% em 2020, indicando uma possível otimização fiscal ou mudanças na estrutura tributária. Em 2021, a taxa aumentou novamente para 20,62%, e em 2022 subiu para 25,31%. Em 2023, a taxa atingiu 27,69%, o valor mais alto no período avaliado. Essas variações refletem mudanças na carga tributária efetiva, potencialmente influenciadas por variações na legislação fiscal, incentivos ou alterações na composição das receitas e despesas que impactam a base tributável.

De modo geral, os dados indicam uma trajetória de melhorias na rentabilidade até 2021, seguida por uma redução acentuada nos lucros operacionais e uma elevação na carga tributária efetiva nos anos subsequentes. A redução nos impostos operacionais de caixa pode estar relacionada às estratégias de gestão fiscal ou alterações na política de impostos. Essas informações sugerem que a empresa passou por um período de crescimento, seguido por dificuldades ou ajustes que afetaram seus resultados financeiros recentes.