Balanço: ativo
O balanço patrimonial fornece aos credores, investidores e analistas informações sobre os recursos (ativos) da empresa e suas fontes de capital (seu patrimônio líquido e passivos). Normalmente, também fornece informações sobre a capacidade de ganhos futuros dos ativos de uma empresa, bem como uma indicação dos fluxos de caixa que podem vir de recebíveis e estoques.
Ativos são recursos controlados pela empresa como resultado de eventos passados e dos quais se espera que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade.
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- Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
- Demonstração dos fluxos de caixa
- Análise dos rácios de solvabilidade
- Análise dos rácios de actividade a curto prazo
- Análise de segmentos reportáveis
- Índices de avaliação de ações ordinárias
- Relação preço/ FCFE (P/FCFE)
- Valor presente do fluxo de caixa livre sobre o patrimônio líquido (FCFE)
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2005
- Análise do endividamento
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31).
Ao longo do período analisado, observou-se uma tendência geral de estabilidade ou leve diminuição nos ativos totais, que variaram de US$ 28.898 milhões em 2019 para US$ 28.500 milhões em 2023, indicando uma ligeira retração no volume de ativos de longo prazo e circulantes. Os ativos circulantes apresentaram uma redução de aproximadamente 4,0%, passando de US$ 7.463 milhões em 2019 para US$ 7.212 milhões em 2023, refletindo potencialmente uma gestão mais conservadora do capital de giro ou menor necessidade de liquidez de curto prazo.
Destaca-se a evolução dos caixas e equivalentes de caixa, que tiveram um aumento de aproximadamente 1,1% entre 2019 e 2023, passando de US$ 2.434 milhões para US$ 1.779 milhões, porém com redução na linha de 2021 para 2022. Essa estabilidade ou variação moderada sugere uma gestão equilibrada de caixa para atender às operações e obrigações financeiras.
As contas a receber, líquidas de créditos de liquidação duvidosa, apresentaram um crescimento até 2020, passando de US$ 1.836 milhões para US$ 2.133 milhões, seguida de um declínio contínuo até 2023, quando atingiram US$ 1.572 milhões. O movimento indica uma possível melhora na liquidez ou nas políticas de crédito, reduzindo o montante de contas a receber ao longo do tempo.
Os estoques registaram aumento entre 2019 e 2022, de US$ 2.320 milhões para US$ 2.904 milhões, seguido de uma redução para US$ 2.666 milhões em 2023. Tal comportamento pode refletir estratégias de gestão de inventário ou variações na demanda de mercado.
Instrumentos derivativos, que representam instrumentos financeiros utilizados para hedge, apresentaram aumento de volume de US$ 157 milhões para US$ 501 milhões ao longo do período, indicando maior exposição ou uso de instrumentos financeiros derivativos na gestão de riscos. Sua evolução mostra um crescimento expressivo entre 2021 e 2023, sinalizando possível maior necessidade de proteção contra riscos de mercado.
No que diz respeito aos ativos não circulantes, o imobilizado líquido de depreciação acumulada variou moderadamente, saindo de US$ 15.337 milhões em 2019 para US$ 14.630 milhões em 2023, refletindo depreciações e eventuais investimentos em ativos fixos. A boa vontade apresentou estabilidade relativa, com ligeiros ajustes e mantenedora em torno de US$ 2,4 bilhões, indicando que nem houve compra significativa ou perda substancial de ativos intangíveis nesse período.
Os ativos de direito de uso de arrendamento operacional tiveram crescimento constante, de US$ 504 milhões em 2019 para US$ 883 milhões em 2023, refletindo uma maior adoção ou reconhecimento de arrendamentos operacionais sob as normas contábeis atuais, o que pode indicar uma estratégia de leasing para redução de investimentos em ativos fixos.
Complexidade e variações também foram observadas nos ativos intangíveis líquidos, que tiveram leves variações ao longo dos anos, demonstrando estabilidade na composição de ativos de natureza intangível.
Por fim, a análise geral sugere uma gestão de ativos relativamente conservadora com leve tendência de redução nos ativos totais, acompanhamento de aumento em instrumentos derivativos e ativos de arrendamento, além de melhorias relativas na liquidez operativa, que podem indicar estratégias de otimização de recursos e gestão de riscos financeiros apropriadas ao contexto da empresa.