Colgate-Palmolive Co. (NYSE:CL)

Índice de liquidez corrente

Observa-se uma tendência de diminuição desse índice de 1,14 em 2018 para 0,99 em 2020, indicando uma redução na capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo com os ativos circulantes. A partir de 2021, há uma recuperação, chegando a 1,09, e uma melhora significativa em 2022, atingindo 1,28, sugerindo maior folga na liquidez corrente ao final do período analisado.

Índice de liquidez rápida

Esse índice apresentou uma redução contínua de 0,64 em 2018 para 0,49 em 2020, refletindo uma diminuição na capacidade de pagamento imediato sem considerar estoques. Em 2021, houve uma leve recuperação para 0,53, seguida de estabilidade quase constante em 2022, com 0,57. Essa trajetória indica uma melhora modesta na liquidez rápida ao longo do período mais recente.

Índice de liquidez de caixa

Esse índice permaneceu relativamente estável em torno de 0,22 de 2018 a 2019, porém reduziu para 0,2 em 2020, e continuou em queda, chegando a 0,19 em 2022. Tal padrão sugere uma estabilidade quase constante na proporção de caixa e equivalentes de caixa em relação às obrigações de curto prazo ao longo do período, com leve diminuição ao final.

Ao analisar os dados históricos do ativo circulante, observa-se uma tendência de crescimento ao longo do período avaliado, passando de US$ 3.793 milhões em 2018 para US$ 5.113 milhões em 2022. Esse aumento indica uma ampliação na liquidez de curto prazo, potencialmente refletindo maior disponibilidade de recursos para cobrir obrigações de curto prazo ou uma estratégia de manutenção de estoques e contas a receber mais robustas.

O passivo circulante também apresentou aumento no mesmo período, passando de US$ 3.341 milhões em 2018 para US$ 4.004 milhões em 2022. Apesar dessa elevação, o crescimento do ativo circulante foi mais expressivo, o que contribuiu para melhorias nos indicadores de liquidez da empresa.

O índice de liquidez corrente evidencia uma trajetória de recuperação e aprimoramento da capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo. Após uma redução de 1.14 em 2018 para 0.99 em 2020, o índice registrou uma recuperação, atingindo 1.28 em 2022. Esse aumento reforça a capacidade da entidade de manter sua liquidez de forma mais confortável, indicando uma gestão eficiente dos ativos líquidos relativamente às dívidas de curto prazo.

De modo geral, os dados sugerem uma estratégia de fortalecimento da liquidez ao longo do período analisado, embora com aumento geral nos ativos e passivos de curto prazo. A melhora no índice de liquidez corrente favorece a percepção de saúde financeira da empresa e sua capacidade de enfrentar obrigações imediatas com maior segurança.

Total de ativos rápidos

Observa-se uma estabilidade relativa ao longo do período, embora haja pequenas variações nos valores. Um leve aumento é perceptível de 2018 para 2019, seguido de uma leve redução em 2020, antes de uma retomada em 2022. Essa tendência sugere uma gestão equilibrada dos ativos de liquidez, mantendo-os em níveis próximos, o que indica consistência na liquidez de curto prazo ligada aos ativos rápidos.

Passivo circulante

Os valores mostram uma tendência de crescimento contínuo de 2018 até 2020, aumentando de 3.341 milhões de dólares em 2018 para 4.404 milhões em 2020. A partir de então, há uma estabilização, com uma leve redução em 2022 para 4.004 milhões. Este padrão indica uma ampliação dos compromissos de curto prazo até 2020, possivelmente reflexo de maior alavancagem ou expansão das operações, seguido de um esforço de estabilização ou redução dos passivos circulantes nesta fase mais recente.

Índice de liquidez rápida

O índice mostra uma diminuição de 0,64 em 2018 para 0,49 em 2020, evidenciando uma deterioração na liquidez rápida durante esse período. A recuperação parcial ocorre em 2021 e 2022, com valores de 0,53 e 0,57, respectivamente, aproximando-se novamente de níveis mais favoráveis. Essa evolução sugere que, após uma fase de menor liquidez relativa, houve esforços para melhorar a capacidade de liquidação rápida das obrigações de curto prazo, sinalizando uma gestão mais eficiente dos ativos líquidos em relação às dívidas de curto prazo.

Ao analisar os totais de ativos de caixa ao longo do período de 2018 a 2022, observa-se uma tendência de estabilidade, com pequenas oscilações. Os valores variaram de 726 milhões de dólares em 2018 para 775 milhões em 2022, indicando uma leve redução na quantidade de caixa líquida ao longo do tempo. Essa estabilidade sugere uma gestão consistente do caixa, sem grandes variações ou necessidades de liquidez imediata.

Quanto ao passivo circulante, houve um aumento contínuo ao longo do período avaliado, saindo de 3.341 milhões de dólares em 2018 para 4.004 milhões em 2022. Esse crescimento indica uma ampliação das obrigações de curto prazo, o que pode refletir a expansão operacional, aumento no financiamento ou nível elevado de créditos ou dívidas a serem liquidadas no curto prazo.

O índice de liquidez de caixa apresentou uma tendência de leve declínio, passando de 0,22 em 2018 para 0,19 em 2022. Esse indicador revela que a posição de liquidez, em relação ao passivo circulante, diminuiu ligeiramente ao longo do tempo. A redução do índice sugere uma deterioração marginal na capacidade de cobrir as obrigações de curto prazo com caixa disponível, embora o valor ainda respeite uma margem confortável para operações de liquidez.

De modo geral, os dados indicam uma empresa que mantém uma quantidade de caixa relativamente estável enquanto aumenta seu passivo circulante, resultando em uma redução moderada na sua liquidez de caixa ao longo do período avaliado. Essa dinâmica pode apontar para estratégias de financiamento de crescimento ou operações que demandaram maior obrigações de curto prazo, com uma gestão de liquidez que, apesar da leve deterioração, se mantém dentro de níveis gerenciáveis.