Colgate-Palmolive Co. (NYSE:CL)

Resumo analítico sobre a evolução de itens de liquidez, com valores apresentados em US$ milhões, ao longo do período 2005-2022. O objetivo é descrever padrões, mudanças e insights observáveis, sem atribuições específicas, com foco em estrutura de ativos circulantes, passivos circulantes e o índice de liquidez corrente.

Ativo circulante

Observa-se uma trajetória geral de crescimento ao longo do período, com picos e retrocessos notáveis. O valor mínimo ocorre em 2005 (2757) e o máximo é registrado em 2022 (5113), indicando aumento estrutural no estoque de ativos de curto prazo ao longo do tempo. Entre 2005 e 2014 há um acúmulo consistente, com crescimento significativo de 2006 para 2014, incluindo marcas próximas de 4,8 mil milhões em 2013-2014. Em 2015-2016 ocorre uma recuada moderada, seguida de retomada em 2017 (4639). Em 2018 há queda pronunciada para 3793, seguida de recuperação gradual nos anos seguintes até 2022, quando atinge o maior nível da série (5113). O conjunto sugere uma ampliação do ativo circulante ao longo do ciclo, com períodos de volatilidade de curto prazo, especialmente na faixa 2018-2021.

Passivo circulante

A série apresenta um padrão de aumento até meados da década de 2010, com o ápice em 2013 (4470). Em 2005 começando em 2743, aumenta até 2013, depois registra quedas em 2014-2016 (3946, 3534, 3305), indicando menor pressão de curto prazo em tais anos. A partir de 2017 há leve recuperação (3408), seguida de nova oscilação em 2018 (3341) e, a partir de 2019, trajetória de alta até 2020 (4404). Em 2021-2022 observa-se recuo adicional (4051 e 4004). No agregado, a volatilidade é semelhante à observada no ativo circulante, com picos no período e recuos posteriores, mantendo-se ainda em patamares elevados em comparação ao início do período.

Índice de liquidez corrente

O índice se mantém dentro de uma faixa relativamente estreita ao longo de toda a série, oscilando entre 0,95 e 1,36. Houve um ligeiro aperto em 2006 (0,95) e novamente em 2020 (0,99), próximos de equilíbrio. Os níveis mais elevados ocorrem entre 2016 e 2017, com 1,31 em 2016 e 1,36 em 2017, refletindo uma posição de liquidez mais confortável quando o ativo circulante mostrou força relativa frente ao passivo circulante. Depois de 2017, observa-se uma tendência de retração, com 2018 em 1,14, 2019 em 1,03 e 2020 próximo de 1,0, seguidos de recuperação gradual para 2021 (1,09) e 2022 (1,28). Em resumo, a liquidez de curto prazo manteve-se em patamar âncora ao redor de 1,0, com variações pontuais que indicam períodos de maior ou menor margem de segurança, sem rupturas severas ao longo do período.

Conclusão: o conjunto de dados revela uma tendência de aumento do ativo circulante ao longo do tempo, acompanhado por variações similares no passivo circulante. O índice de liquidez corrente permanece em torno do equilíbrio, com picos de maior robustez em 2016-2017 e melhoria adicional em 2022. Essas dinâmicas sugerem uma gestão de liquidez que, embora sujeita a oscilações, manteve-se estruturamente estável ao longo do período, com capacidade suficiente para cobrir obrigações de curto prazo em média, mesmo diante de flutuações de ativos e passivos circulantes.