Colgate-Palmolive Co. (NYSE:CL)

O conjunto de dados financeiros anuais apresenta três séries ao longo de 2005 a 2022: lucro líquido, ativos totais e ROA. Observa-se que o lucro líquido é bastante volátil, com aumentos significativos até o período de 2008–2012, seguido por variações acentuadas nos anos subsequentes, incluindo um pico em 2020 e recuos expressivos em 2015 e nos anos seguintes. Os ativos totais demonstram uma tendência de crescimento ao longo da primeira metade do período, atingindo o ponto mais alto por volta de 2013, seguido de flutuações relevantes até 2022 com um grande salto entre 2019 e 2020. A ROA apresenta variação significativa ao longo de todo o intervalo, alternando entre patamares próximos de 20% e momentos de retração, com quedas marcantes em 2015 e 2022 e picos próximos a 20% em alguns anos.

Lucro líquido

Mostra uma trajetória de alta de 2005 a 2009 (1351 para 2291) e continuidade de crescimento até 2012 (pico de 2472). Em 2013 e 2014 observa-se leve recuo (2241 e 2180). Em 2015 há queda abrupta para 1384, o menor nível do período. A recuperação começa em 2016 (2441) e atinge o ápice em 2020 (2695), o maior valor observado. Nos anos seguintes, retorna a patamares mais baixos, com 2166 em 2021 e 1785 em 2022. Em síntese, a série alterna entre períodos de forte expansão e momentos de ajuste, com 2015 funcionando como ponto de inflexão para a base de lucros e 2020 destacando-se como ponto de maior rentabilidade relativa.

Ativos totais

Inicia em torno de 8507 (2005) e apresenta avanço gradual até 2013, atingindo 13876. Em 2014 há uma queda para 13459 e, em 2015, para 11958, com leve recuperação em 2016 (12123) e 2017 (12676). Em 2018 ocorre nova retração para 12161, seguida de forte elevação em 2019 (15034) e 2020 (15920). Em 2021 há recuo para 15040 e, em 2022, recuperação para 15731. O nível de ativos ao final do período permanece significativamente superior ao início, com parallelismo entre fases de expansão de ativos e oscilações de lucro, sugerindo ciclos de investimento de capital e readequação da base de ativo ao longo do tempo.

ROA

Essa métrica apresenta variação acentuada ao longo do período: inicia em 15,89% em 2005, cai levemente em 2006 (14,81%), sobe para 17,18% em 2007, atinge 19,61% em 2008 e 20,58% em 2009, mantendo-se em torno de 19% em 2010 e 2011 (19,72% e 19,11%). Em 2012 a taxa recua para 18,46% e permanece próxima de 16% em 2013 (16,15%) e 2014 (16,20%). Em 2015 ocorre queda expressiva para 11,57%, seguido de forte recuperação em 2016 para 20,14%. Em 2017 a ROA é de 15,97%, aumentando novamente em 2018 para 19,74%, mas recuando em 2019 para 15,74% e permanecendo em redor de 16% em 2020 (16,93%) e 2021 (14,40%), encerrando 2022 em 11,35%. No conjunto, a ROA mostra ciclos de alta eficiência na alocação de ativos em alguns períodos e quedas relevantes em anos de ajuste ou expansão de ativos acentuada, com o ápice histórico ocorrendo próximo a 20% em anos específicos (2009–2011 e 2016).