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- Análise de índices de rentabilidade
- Análise dos rácios de solvabilidade
- Análise dos rácios de actividade a curto prazo
- Análise de segmentos reportáveis
- Valor da empresa em relação à EBITDA (EV/EBITDA)
- Valor da empresa em relação à FCFF (EV/FCFF)
- Dados financeiros selecionados desde 2005
- Relação preço/valor contabilístico (P/BV) desde 2005
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Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31).
Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma estabilidade geral nas vendas líquidas, uma vez que a métrica permanece constante em 100% ao longo de todos os períodos considerados, indicando uma base de referência positiva para a avaliação dos demais indicadores.
O custo das vendas apresenta uma tendência de aumento percentual em relação às vendas líquidas ao longo do tempo. Inicialmente, o percentual varia entre aproximadamente 39,83% e 41,88%, atingindo um pico de 44,39% no terceiro trimestre de 2022. Essa elevação sugere uma redução na margem de lucro bruto ao longo do período, especialmente notável na reversão de margens elevadas para níveis mais baixos nos trimestres finais.
O lucro bruto, expresso em porcentagem das vendas líquidas, revela uma tendência de declínio progressivo após 2021, caindo de níveis acima de 58% e chegando a aproximadamente 56,86% no segundo trimestre de 2023. Essa redução refletiria uma deterioração na eficiência operacional ou aumento nos custos diretos de produção ao longo do período analisado.
As despesas com vendas, gerais e administrativas apresentam maior volatilidade, com oscilações ao redor de uma média de aproximadamente -35% das vendas. Notavelmente, há momentos de aumento desses custos relativos a partir de 2019, atingindo mais de 37% em certos trimestres, o que pode indicar intensificação dos investimentos em marketing, operações ou ajustes de estrutura administrativa.
As receitas ou despesas líquidas de outras operações apresentam variações significativas, alternando entre valores negativos e positivos. Destaca-se um período de receita líquida positiva no primeiro trimestre de 2022, seguido por uma tendência de resultados negativos, refletindo talvez eventos pontuais ou ajustes contábeis que impactaram esses itens ao longo do tempo.
A parcela relacionada ao ágio e encargos de imparidade de ativos intangíveis de vida indefinida aparece exclusivamente no final de 2021, indicando um reconhecimento de diminuição de valor de ativos durante esse período, o que impactou negativamente os resultados subsequentes.\p>
O lucro operacional também apresenta declínio na margem percentual sobre as vendas ao final do período, partindo de aproximadamente 24,56% em 2018 para aproximadamente 20,2% no segundo trimestre de 2023, sobretudo após 2021, onde há uma redução significativa na rentabilidade operacional. As despesas relacionadas a custos pós-aposentadoria mostram estabilidade, com pequenas oscilações, exceto pelo último trimestre de 2022, quando ocorre uma variação abrupta de -6,16%, possivelmente devido a eventos extraordinários ou reclassificações contábeis.
As receitas de juros líquidas tendem a manter-se relativamente estáveis, com leves oscilações em torno de -0,5% a -1,2%, contribuindo modestamente para o resultado antes dos impostos. A projeção de rendimentos antes do imposto demonstra uma tendência inicial de estabilidade, seguida por uma queda significativa a partir do primeiro trimestre de 2022, atingindo valores inferiores a 3% no segundo trimestre de 2023, sugerindo uma redução na lucratividade antes de impostos.
O provisão para imposto de renda expressa uma saída de recursos relativamente proporcional às receitas, apresentando-se em torno de -4% a -7%, com exceções pontuais. No último período, há uma redução expressiva na provisão, o que pode indicar benefícios fiscais, alterações na legislação tributária ou reajustes de provisões.
O lucro líquido, considerando todas as participações, mostra uma tendência de queda acentuada após 2021, chegando a valores muito próximos de zero em alguns períodos, especialmente no segundo trimestre de 2023, onde atinge aproximadamente 11% de rendimento líquido sobre as vendas. A participação não controladora também acompanha essa trajetória de diminuição de margem, com valores negativos ou próximos a zero, refletindo potencialmente uma redução na contribuição das subsidiárias.
Em suma, os dados indicam um cenário de leve deterioração na margem de lucro por várias razões, incluindo aumento dos custos de vendas, maior proporção de despesas operacionais e redução na eficiência de rentabilidade operacional ao longo do período analisado, especialmente após 2021. Essas tendências sugerem a necessidade de ações estratégicas focadas na contenção de custos e otimização da eficiência operacional para melhorar as margens futuras.