Balanço: ativo
Dados trimestrais
O balanço patrimonial fornece aos credores, investidores e analistas informações sobre os recursos (ativos) da empresa e suas fontes de capital (seu patrimônio líquido e passivos). Normalmente, também fornece informações sobre a capacidade de ganhos futuros dos ativos de uma empresa, bem como uma indicação dos fluxos de caixa que podem vir de recebíveis e estoques.
Ativos são recursos controlados pela empresa como resultado de eventos passados e dos quais se espera que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade.
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-K (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-K (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-09-30), 10-K (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-30), 10-K (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-30), 10-K (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-30), 10-K (Data do relatório: 2013-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-09-30).
O análise apresenta uma evolução significativa na composição do ativo total durante o período avaliado, demonstrando uma tendência de crescimento ao longo dos trimestres. Essa expansão é evidenciada pelo aumento dos ativos totais, que passam de aproximadamente US$ 59,7 bilhões em setembro de 2012 para cerca de US$ 65,9 bilhões em dezembro de 2018.
Dentro desse contexto, os ativos não circulantes têm contribuído de forma expressiva para o incremento do valor total, passando de US$ 37,4 bilhões em setembro de 2012 para aproximadamente US$ 35,3 bilhões em dezembro de 2018. Notou-se uma oscilação ao longo do período, porém a tendência de crescimento permanece evidente, especialmente na segunda metade do período, refletindo possíveis investimentos em ativos de longo prazo, como ativos intangíveis e imobilizado líquido.
Os ativos circulantes também evoluíram de forma consistente, embora apresentando maior volatilidade. Inicialmente, houve uma redução substancial dos caixas e equivalentes de caixa, que caíram de US$ 12,0 bilhões em setembro de 2012 para cerca de US$ 7,1 bilhões em dezembro de 2018, com algumas flutuações pontuais. Essa redução pode indicar uso de caixa para investimentos ou pagamento de obrigações.
Contas a receber líquidas, por sua vez, apresentaram crescimento ao longo do período, passando de US$ 6,6 bilhões em setembro de 2012 para aproximadamente US$ 8,1 bilhões em dezembro de 2018, indicando aumento na carteira de recebíveis da empresa.
O item de existências líquidas também demonstrou expansão significativa, passando de aproximadamente US$ 2,9 bilhões para US$ 3,9 bilhões, contribuindo para o aumento do ativo circulante. A evolução consistente desses componentes sugere um aumento na operação de estoque para suportar operações crescentes ou estratégias de expansão de negócios.
Em relação aos ativos imobilizados líquidos, observou-se estabilidade relativa, variando de cerca de US$ 5,8 bilhões em 2012 para US$ 2 bilhões em 2018. Essa redução proporcional pode refletir depreciações acumuladas ou venda de ativos de longo prazo, ou uma mudança na estratégia de investimentos físicos.
Os ativos intangíveis líquidos, incluindo boa vontade, exibiram um crescimento expressivo, saltando de cerca de US$ 7,1 bilhões em setembro de 2012 para mais de US$ 12 bilhões em dezembro de 2018. O aumento de boa vontade, que corresponde a um componente relevante desse ativo, indica aquisições e crescimento decorrente de operações contínuas.
Outros ativos não correntes também apresentaram aumento ao longo do período, embora com maior estabilidade relativa, sugerindo um reforço na diversificação de ativos de longo prazo.
De modo geral, a combinação do aumento de ativos correntes, especialmente contas a receber e estoques, com o crescimento dos ativos não circulantes, reforça a percepção de uma estratégia de crescimento sustentado durante o período avaliado. A diminuição do caixa, em contrapartida, pode indicar maior uso de recursos líquidos para financiar aquisições, investimentos ou operações, enquanto os aumentos nos ativos intangíveis sugerem crescimento através de estratégias de aquisição e fortalecimento de propriedades intelectuais.