Estrutura do balanço: activo
Dados trimestrais
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2022-08-27), 10-Q (Data do relatório: 2022-05-28), 10-K (Data do relatório: 2022-02-26), 10-Q (Data do relatório: 2021-11-27), 10-Q (Data do relatório: 2021-08-28), 10-Q (Data do relatório: 2021-05-29), 10-K (Data do relatório: 2021-02-27), 10-Q (Data do relatório: 2020-11-28), 10-Q (Data do relatório: 2020-08-29), 10-Q (Data do relatório: 2020-05-30), 10-K (Data do relatório: 2020-02-29), 10-Q (Data do relatório: 2019-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-01), 10-K (Data do relatório: 2019-03-02), 10-Q (Data do relatório: 2018-12-01), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-01), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-02), 10-K (Data do relatório: 2018-03-03), 10-Q (Data do relatório: 2017-11-25), 10-Q (Data do relatório: 2017-08-26), 10-Q (Data do relatório: 2017-05-27), 10-K (Data do relatório: 2017-02-25), 10-Q (Data do relatório: 2016-11-26), 10-Q (Data do relatório: 2016-08-27), 10-Q (Data do relatório: 2016-05-28).
Observa-se uma tendência de variação significativa na composição dos ativos ao longo do período analisado, refletindo possíveis mudanças estratégicas, operacionais ou de liquidez da entidade.
- Composição do Ativo Circulante
- O percentual de ativos circulantes apresentou uma redução gradual, passando de aproximadamente 59,25% para cerca de 40,8%. Houve uma diminuição consistente nas contas de caixa e equivalentes de caixa, que inicialmente representavam uma parcela de até 20,92%, chegando a apenas 2,17%, indicando potencial redução de liquidez rápida ou uma maior alocação em outros ativos.
- Estoque de Mercadorias
- O percentual de estoques permaneceu relativamente elevado, na faixa de 43% a 33,78%, com oscilações ao longo dos períodos, especialmente uma redução significativa de 44,43% em maio de 2016 para aproximadamente 33,78% em agosto de 2022. Tal comportamento sugere ajustes na gestão de estoques, podendo indicar estratégias de otimização ou dificuldades na venda de inventários.
- Despesas pré-pagas e outros ativos circulantes
- Este item demonstrou certa estabilidade, oscilando em torno de 3% a 7%, com picos em determinados períodos. Sua participação não sofreu alterações drásticas, refletindo sua importância relativa como ativo circulante.
- Ativos mantidos para venda
- Este item apareceu em períodos específicos, atingindo até 1,26%, indicando possíveis desinvestimentos ou reclassificações de ativos para venda.
- Ativo circulante total
- A composição diminuiu de aproximadamente 59,25% para cerca de 40,8%, sinalizando uma possível mudança na política de liquidez ou na estrutura operacional, com maior ênfase em ativos não circulantes.
- Ativos não circulantes
- O percentual de ativos não circulantes alterou-se de aproximadamente 40,75% para cerca de 59,2%. Destaca-se um aumento expressivo ao longo do período, indicando incremento na valorização ou aquisição de bens de longo prazo, bem como maior participação de ativos intangíveis, como boa vontade, cujo percentual variou de 7,4% a 10,43% até desaparecer após determinado período.
- Bens e equipamentos líquidos
- Este item apresentou expansão de sua participação, saindo de cerca de 26,2% para 24,03%, refletindo potencial deterioração ou depreciação gradual do patrimônio de bens tangíveis.
- Ativos de leasing operacional
- Sua participação oscilou em torno de 24% a 32%, indicando uma proporção considerável de ativos sob contratos de leasing, o que pode implicar em aumentos de passivos relacionados na estrutura financeira.
- Boa vontade e outros ativos
- A boa vontade declinou de 7,8% para valores insignificantes, enquanto a participação de outros ativos permaneceu relativamente estável, variando entre 5,5% a aproximadamente 6,5% ao longo do período, refletindo ajustes na avaliação de ativos intangíveis e de itens diversos.
Em síntese, há uma tendência de redução do peso dos ativos circulantes e aumento dos ativos não circulantes, indicando uma possível mudança na estratégia de gestão de liquidez e de estrutura de capital, com maior ênfase em ativos de longo prazo e investimentos em bens de propriedade ou leasing. A diminuição expressiva de caixa e equivalentes sugere uma redução na liquidez de curto prazo, o que pode impactar a capacidade de responder rapidamente às obrigações financeiras de curto prazo, e requer análise adicional acerca do contexto operacional e financeiro da entidade.