Airbnb Inc. (NASDAQ:ABNB)

Variação do Lucro Líquido ao longo do período

O Lucro (prejuízo) líquido apresentou uma trajetória de maior rendimento ao longo dos anos, saindo de um prejuízo de US$ 4.585 milhões em 2020 para um lucro de US$ 4.792 milhões em 2023. No entanto, em 2024, houve uma redução para US$ 2.648 milhões, indicando uma diminuição no lucro líquido em comparação ao ano anterior, mas ainda mantendo-se na faixa de lucro. Isso sugere uma recuperação significativa na rentabilidade após o prejuízo de 2020, porém, com uma leve desaceleração no ano mais recente.

Variação do Lucro antes de impostos (EBT)

O EBT mostrou uma evolução positiva consistente, saindo de um prejuízo de US$ 4.682 milhões em 2020 para um valor positivo de US$ 3.331 milhões em 2024. Essa trajetória confirma uma melhora na geração de resultados antes dos efeitos de impostos, refletindo uma retomada de rentabilidade, apesar da weakucidade inicial. O aumento absoluto evidenciado ao longo dos períodos indica melhorias na operação ou controle de custos.

Tendências do EBITDA

O EBITDA também apresentou crescimento contínuo de negativo para positivo, partindo de -US$ 4.384 milhões em 2020 até US$ 3.420 milhões em 2024. Os valores positivos de 2022 em diante demonstram uma recuperação na geração de caixa operacional, indicando aumento na eficiência operacional e potencialmente na margem operacional da empresa.

Patamar de recuperação e estabilidade

Durante o período analisado, todos os indicadores financeiros evidenciam uma trajetória de recuperação robusta após os anos de prejuízo em 2020, consolidando-se em números expressivos e positivos a partir de 2022. A continuidade do crescimento até 2024 sugere uma tendência de estabilidade e consolidação dos resultados financeiros mais favoráveis.

Ao analisar a evolução do valor da empresa (EV) ao longo do período, observa-se uma tendência de queda de 2020 para 2022, passando de US$ 120.985 milhões em 2020 para US$ 76.659 milhões em 2022. Essa redução indica uma depreciação do valor de mercado ou uma diminuição na avaliação da empresa nesse intervalo. A partir de 2022, há uma recuperação, com o EV aumentando para aproximadamente US$ 90.604 milhões em 2023, antes de apresentar uma leve redução para US$ 80.315 milhões em 2024. Essa flutuação sugere certa estabilidade ou recuperação parcial no valor de mercado após a queda observada anteriormente.

Em relação ao EBITDA, observa-se uma forte melhora de resultados negativos em 2020 (-US$ 4.384 milhões) para valores positivos em 2021 (US$ 276 milhões). Essa mudança de negativo para positivo indica uma melhora significativa na rentabilidade operacional. Essa tendência de resultados positivos se mantém e até se amplia, atingindo US$ 2.094 milhões em 2022 e crescendo para aproximadamente US$ 2.229 milhões em 2023 e US$ 3.420 milhões em 2024. Esses números refletem um fortalecimento na geração de caixa operacional ao longo do período analisado.

O rácio EV/EBITDA apresenta uma expressiva variação no período de análise. Em 2021, o índice atingiu 338,63, indicando uma alta avaliação de mercado em relação ao EBITDA, refletindo, possivelmente, expectativas positivas ou exuberância do mercado na época. Em 2022, esse índice caiu para 36,61, sinalizando uma correção ou ajustes na avaliação de mercado, alinhando-se mais de perto à geração de resultados operacionais. Posteriormente, o rácio sobe novamente para 40,65 em 2023, antes de reduzir-se para 23,48 em 2024. Essa redução no rácio pode indicar uma maior eficiência na geração de valor em relação ao valor de mercado ou uma mudança na percepção de risco e crescimento da empresa, tornando o mercado mais realista ou conservador em suas avaliações.

De forma geral, o período analisado revela uma recuperação na rentabilidade operacional e uma estabilização no valor de mercado após um declínio inicial. Essa dinâmica sugere que, apesar da redução inicial do EV, a melhora nos resultados EBITDA contribuiu para uma recuperação parcial no valor de mercado, ajustando as avaliações de mercado e refletindo uma possível melhora na confiança dos investidores em relação à performance operacional da empresa.