Schlumberger Ltd. (NYSE:SLB)

Ao analisar os indicadores financeiros ao longo do período de 2020 a 2024, observa-se uma tendência consistente de redução na alavancagem financeira da empresa, evidenciada pelos índices de dívida em relação ao patrimônio líquido, ao capital total e aos ativos. Especificamente, o índice de dívida sobre patrimônio líquido apresentou queda de aproximadamente 1.4 em 2020 para 0.57 em 2024, indicando uma diminuição significativa do endividamento comparado ao patrimônio da companhia.

De forma semelhante, o rácio de dívida sobre o capital total diminuiu de 0.58 para 0.36 no mesmo período, reforçando a tendência de redução do endividamento relativo às fontes de capital total da organização. O mesmo padrão foi observado no índice de dívida em relação aos ativos, que passou de 0.4 para 0.25, demonstrando uma maior proporção de ativos financiados por recursos próprios e menos por dívidas ao longo do tempo.

Além disso, a comparação considerando o passivo de arrendamento operacional revela uma redução similar nos rácios de dívida, indicando uma gestăo mais conservadora ou uma estratégia de redução de passivos de arrendamento, que contribuem para a redução do endividamento total da empresa.

Por outro lado, o índice de alavancagem financeira também apresentou forte diminuição, de 3.52 em 2020 para aproximadamente 2.32 em 2024. Essa redução mostra uma menor dependência do endividamento para financiar suas operações, o que pode melhorar a resiliência financeira da organização frente a variações do mercado ou condições adversas.

No que se refere à capacidade de cobertura de juros e encargos fixos, houve uma mudança marcada de valores negativos em 2020, chegando a índices positivos de 12.08 e 3.97 em 2024. Este progresso demonstra uma melhoria significativa na capacidade de a empresa atender suas obrigações financeiras, indicando uma maior liquidez operacional e financeira ao longo do período analisado.

Em suma, os dados revelam uma estratégia de redução do endividamento, aumento da solvência e maior flexibilidade financeira ao longo dos anos, refletindo uma gestão orientada à diminuição do risco financeiro e à melhoria da saúde patrimonial da organização.

Ao analisar a evolução do endividamento total ao longo do período considerado, observa-se uma tendência de redução acentuada de 2020 até 2023, passando de US$ 16.886 milhões para US$ 11.965 milhões. No entanto, em 2024, há um leve aumento, elevando o valor para US$ 12.074 milhões. Essa variação sugere uma estratégia de redução do endividamento ao longo dos anos, com uma ligeira retomada na última demonstração.

O patrimônio líquido apresentou crescimento constante ao longo do período, passando de US$ 12.071 milhões em 2020 para US$ 21.130 milhões em 2024. Este aumento indica uma significativa valorização dos seus ativos e uma maior autonomia financeira ao longo do tempo, refletindo uma melhoria na estrutura de capital da empresa.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido, que mede a alavancagem financeira, mostra uma diminuição consistente, saindo de 1,4 em 2020 e chegando a 0,57 em 2024. Essa redução indica uma gestão mais conservadora do endividamento, com a empresa tornando-se menos dependente de financiamento externo em relação ao seu patrimônio. Essa tendência reforça a percepção de uma estratégia voltada à sustentabilidade financeira, com maior solidez patrimonial e menor risco de solvência.

Entre 2020 e 2024, observa-se uma tendência consistente de redução na dívida total, que caiu de US$ 17.897 milhões em dezembro de 2020 para aproximadamente US$ 12.816 milhões em dezembro de 2024. Essa diminuição reflete uma possível estratégia de consolidação financeira ou de controle de endividamento ao longo do período.

Por outro lado, o patrimônio líquido apresentou crescimento contínuo, passando de US$ 12.071 milhões em 2020 para US$ 21.130 milhões em 2024. Esse incremento indica uma melhora significativa na base de capital da empresa, fortalecendo sua posição financeira e potencialmente aumentando sua capacidade de investimento ou de suportar obrigações futuras.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido, que evidenciou uma relação de 1,48 em 2020, diminuiu paulatinamente até atingir 0,61 em 2024. Essa redução sugere uma melhora na estrutura de capital, com uma menor dependência de endividamento relativo ao patrimônio próprio, o que pode indicar maior capacidade de sustentação de dívidas ou uma mudança na política financeira da empresa visando maior solidez financeira.

Ao analisar as tendências financeiras ao longo do período de cinco anos, observa-se uma redução consistente no endividamento total, que diminuiu de US$ 16.886 milhões em 2020 para US$ 11.965 milhões em 2023, apresentando uma leve alta em 2024 para US$ 12.074 milhões.

O capital total apresentou uma trajetória de crescimento ao longo do período, passando de US$ 28.957 milhões em 2020 para US$ 33.204 milhões em 2024, refletindo uma ampliação do patrimônio da empresa.

O rácio dívida/capital total sinaliza uma melhoria na estrutura de capital da empresa, reduzindo de 0,58 em 2020 para 0,36 em 2024. Essa diminuição indica uma menor dependência do endividamento em relação ao total de recursos, sugerindo uma estratégia de fortalecimento da solvência e menor risco financeiro ao longo do tempo.

Observa-se uma redução contínua na dívida total ao longo do período analisado, passando de aproximadamente US$ 17.897 milhões em 2020 para cerca de US$ 12.816 milhões em 2024. Essa diminuição indica um esforço para redução do endividamento ao longo do tempo, refletindo uma estratégia potencial de fortalecimento da estrutura de capital e de maior liquidez.

Por outro lado, o capital total da empresa apresentou uma tendência de crescimento, passando de aproximadamente US$ 29.968 milhões em 2020 para US$ 33.946 milhões em 2024. Este incremento sugere aportes de recursos, seja por meio de lucros retidos, emissão de ações ou outras fontes de financiamento, contribuindo para uma maior base de ativos ou capital próprio.

O rácio dívida/capital total evidenciou uma queda progressiva, de 0,6 em 2020 para 0,38 em 2024. Essa redução indica uma melhora na estrutura de capital, com a empresa aumentando sua proporção de capital próprio em relação ao endividamento, o que pode contribuir para maior estabilidade financeira e menor risco de alavancagem.

Em síntese, os dados refletem uma movimentação positiva na gestão financeira, com redução do endividamento, aumento do capital e melhora na relação dívida/capital, apontando para uma postura mais conservadora e sólida na administração dos recursos.

Endividamento total

Ao longo do período analisado, o endividamento total apresentou uma trajetória de decréscimo, passando de aproximadamente US$ 16.886 milhões em 2020 para US$ 11.965 milhões em 2023. Houve uma redução contínua no valor absoluto do endividamento, indicando uma diminuição na alavancagem financeira ou uma estratégia de redução de dívidas durante esse intervalo. Em 2024, ocorreu uma leve recuperação, elevando-se para cerca de US$ 12.074 milhões, o que sugere uma estabilização ou possível aumento momentâneo do endividamento.

Ativos totais

Os ativos totais mostraram crescimento ao longo do período, saindo de US$ 42.434 milhões em 2020 para US$ 48.935 milhões em 2024. Essa tendência indica uma expansão dos recursos e ativos utilizados pela companhia, refletindo possivelmente investimentos ou aquisição de ativos adicionais. A evolução constante sugere uma estratégia de crescimento ou manutenção de uma base de ativos robusta.

Relação dívida/ativos

A relação dívida/ativos demonstrou uma contínua diminuição, passando de 0,40 em 2020 para 0,25 em 2024. Essa redução evidencia uma melhora na estrutura de capital da empresa, indicando que uma proporção menor dos ativos totais é financiada por dívida. Essa tendência aponta para uma maior sustentabilidade financeira e menor risco de alavancagem excessiva, reforçando um perfil de gestão mais conservador ao longo do tempo.

Dívida total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Observa-se uma redução contínua na dívida total ao longo dos anos, iniciando em aproximadamente US$ 17.9 bilhões em 2020 e diminuindo para cerca de US$ 12.8 bilhões em 2023. Essa tendência indica uma estratégia de redução de endividamento, possivelmente refletindo esforços para melhorar a estrutura de capital ou diminuir o risco financeiro. Em 2024, a dívida permanece relativamente estável, com leves variações, demonstrando uma consolidação dessa redução iniciada anteriormente.

Ativos totais

Os ativos totais vêm apresentando uma tendência de crescimento, partindo de aproximadamente US$ 42.4 bilhões em 2020 e atingindo cerca de US$ 48.9 bilhões em 2024. Este aumento sugere expansão dos ativos da empresa, que pode ocorrer por meio de aquisições, investimentos ou reavaliações de ativos existentes, refletindo uma estratégia de fortalecimento do patrimônio.

Relação dívida/ativos (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Essa proporção vem diminuindo ao longo do período, de 0.42 em 2020 para 0.26 em 2024. A redução dessa relação indica uma melhora na estrutura financeira, pois a proporção de dívida em relação aos ativos totais foi reduzida, reforçando a confortável posição de solvência e menos dependência de endividamento em relação ao total de ativos.

De modo geral, a análise dos dados demonstra uma trajetória de diminuição do endividamento da empresa, ao passo que seus ativos continuam a crescer, o que resulta na melhora do indicador de alavancagem financeira. Essa combinação sugere uma gestão direcionada para uma maior liquidez e segurança financeira, além de uma possível estratégia de fortalecimento de patrimônio e redução do risco de solvência ao longo do período analisado.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência de estabilidade e crescimento moderado nos principais indicadores de ativos e patrimônio líquido, acompanhada de uma redução gradual na alavancagem financeira.

Ativos totais

Os ativos totais apresentaram um aumento constante, passando de aproximadamente US$ 42,4 bilhões em 2020 para cerca de US$ 48,9 bilhões em 2024. Este crescimento indica uma ampliação na capacidade e na escala operacional da empresa ao longo do período analisado, refletindo possivelmente aquisições, expansão de ativos ou valorização de ativos existentes.

Total do patrimônio líquido do SLB

O patrimônio líquido também demonstrou crescimento contínuo, elevando-se de aproximadamente US$ 12,1 bilhões em 2020 para cerca de US$ 21,1 bilhões em 2024. Este aumento sugere uma melhora na solvência da empresa, indicando lucros acumulados ou aportes de capital que contribuíram para fortalecer a base de capitais próprios.

Índice de alavancagem financeira

O índice de alavancagem financeira reduziu-se de 3,52 em 2020 para 2,32 em 2024. A diminuição deste rácio aponta para uma menor dependência de recursos de terceiros em relação ao patrimônio, indicando uma postura financeira mais conservadora e uma possível melhora na estrutura de capital, reduzindo riscos financeiros associados ao endividamento.

Observa-se uma evolução positiva no resultado antes de juros e impostos (EBIT) ao longo do período analisado. Em 2020, o EBIT apresentou um valor negativo de aproximadamente US$ -10,735 milhões, indicando prejuízo operacional significativo. No ano seguinte, 2021, houve uma recuperação, com o EBIT atingindo aproximadamente US$ 2,913 milhões, passando a gerar lucro operacional. Essa tendência de melhora continuou em 2022, com o EBIT subindo para cerca de US$ 4,761 milhões, e permaneceu em níveis elevados em 2023, chegando a aproximadamente US$ 5,785 milhões. Em 2024, o EBIT continuou a crescer, atingindo US$ 6,184 milhões, o que demonstra uma trajetória de recuperação consistente e crescimento dos resultados operacionais ao longo desses anos.

Quanto às despesas com juros, observam-se valores relativamente estáveis ao longo do período, situando-se em torno de US$ 490 a US$ 563 milhões. Apesar de pequenas variações, não há sinais de aumento ou redução significativa dessas despesas, sugerindo uma gestão estável da dívida ou custos de financiamento.

O índice de cobertura de juros apresenta uma transformação marcante. Em 2020, esse índice era negativo, aproximadamente -19.07, refletindo que a empresa não possuía capacidade de cobrir suas despesas de juros com seu resultado operacional, uma consequência natural dado o prejuízo nesse ano. A partir de 2021, o índice passa a ser positivo, chegando a 5.4, indicando que o EBIT passou a ser suficiente para cobrir os custos com juros. Com o avanço de 2022, 2023 e 2024, o índice de cobertura de juros continuou a melhorar, atingindo 9.72 em 2022, 11.5 em 2023, e 12.08 em 2024, corroborando uma sólida capacidade de pagamento de juros decorrente da recuperação operacional e do aumento do EBIT.

Ao longo do período analisado, observa-se uma evolução positiva no lucro antes de encargos fixos e impostos, que apresentou uma recuperação significativa após um valor negativo de US$ -9.335 milhões em 2020, passando a US$ 4.113 milhões em 2021, e alcançando US$ 7.584 milhões em 2024. Essa tendência indica uma melhora contínua na geração de resultados operacionais da empresa.

Os encargos fixos mantiveram-se relativamente estáveis ao longo do tempo, apresentando pequenas variações, iniciando em US$ 1.963 milhões em 2020, caindo para US$ 1.690 milhões em 2022, e aumentando ligeiramente até US$ 1.912 milhões em 2024. Essa estabilidade sugere um controle eficiente sobre esses custos fixos, mesmo diante das mudanças na lucratividade operacional.

O índice de cobertura de encargos fixos apresentou forte variação ao longo do período, iniciando em um valor negativo de -4.76 em 2020, indicando incapacidade de cobrir os encargos fixos com os resultados do período. Em 2021, o índice torna-se positivo, alcançando 2.37, e continua a evoluir, atingindo 3.97 em 2024. Essa evolução demonstra uma melhora substancial na capacidade da empresa de honrar seus encargos fixos com os lucros operacionais, refletindo uma situação financeira mais sólida e saudável ao longo do tempo.