Schlumberger Ltd. (NYSE:SLB)

O conjunto de dados apresenta uma análise temporal dos indicadores financeiros relacionados à gestão de estoques, recebíveis e capital de giro, ao longo de diversos trimestres até o final de 2024 e projeções para o primeiro semestre de 2025. De modo geral, observa-se uma tendência de estabilização e leve variação nos indicadores ao longo do período.

Índice de giro de estoque

O índice de giro de estoque apresentou variações relativamente contenues, com valores oscilando entre aproximadamente 5,19 e 6,59. Nos períodos iniciais de análise, há uma tendência de aumento moderado, atingindo picos próximos a 6,23 em junho de 2024, antes de registrar um leve recuo para 5,99 em junho de 2025. Essa evolução sugere uma melhora na eficiência na gestão de estoques até meados de 2024, seguida de estabilização.

Índice de giro de recebíveis

O índice de giro de recebíveis demonstrou maior estabilidade ao longo do tempo, mantendo valores entre aproximadamente 3,94 e 4,53. Observa-se, no entanto, uma leve tendência de aumento a partir de 2020, atingindo um pico de 4,53 em junho de 2024, indicando possível melhoria na eficiência na cobrança ou na liquidez dos recebíveis.

Índice de giro de capital de giro

Este indicador exibiu maior flutuação, variando de cerca de 5,75 a 10,14. Após uma queda acentuada até aproximadamente 5,75 em dezembro de 2022, houve um aumento significativo até superar 10 em junho de 2025. Essa oscilação indica mudanças substanciais na composição do capital de giro ou na gestão dos ativos e passivos de curto prazo, refletindo uma possível estratégia de melhoria de liquidez ou otimização do uso de recursos.

Dias de rotação de estoque

Os dias de rotação de estoque variaram de 55 a 70 dias. A tendência geral aponta para uma leve redução do período de rotação, passando de valores próximos a 69 dias em 2020 para cerca de 55 dias em junho de 2024, indicando uma maior eficiência na reposição e venda de estoques.

Dias de rodízio de contas a receber

Este indicador teve uma estabilidade relativamente maior, com valores entre 81 e 93 dias. Observa-se uma tendência de diminuição ao longo do período, passando de aproximadamente 93 dias em 2021 para cerca de 81 dias em junho de 2024, o que sugere uma melhora na gestão do fluxo de recebíveis e na liquidez.

Ciclo operacional

O ciclo operacional apresentou uma redução contínua de aproximadamente 154 dias em 2020 para cerca de 136 dias em junho de 2024. Essa redução indica uma maior eficiência na gestão do ciclo operacional, refletindo um ciclo de conversão de caixa mais curto e possivelmente uma estratégia de melhoria na liquidez e na gestão de operações.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se que o custo da receita apresentou variações ao longo do período, com uma tendência geral de incremento após um período de estabilidade. Nos trimestres iniciais de 2020, houve uma redução do custo da receita, atingindo valores mais baixos em comparação ao início de 2020, possivelmente refletindo ajustes de mercado ou efforts de redução de custos durante os primeiros meses da pandemia. Contudo, a partir de 2020, o custo da receita voltou a aumentar progressivamente, atingindo patamares superiores aos de início, com um momento de estabilização e posterior ligeiro incremento ao longo de 2022 e 2023. Essa tendência sugere uma recuperação ou expansão das operações, com custos crescentes compatíveis com aumento nas atividades ou na escala de produção.

As contas de inventários exibiram um aumento contínuo ao longo de todo o período, passando de aproximadamente 4.1 bilhões de dólares em março de 2020 para quase 4.7 bilhões de dólares em dezembro de 2024. Esse crescimento indica uma acumulação de inventários, possivelmente relacionada ao planejamento estratégico para atender à demanda futura ou à adaptação a variações de mercado. Além disso, os inventários apresentam oscilações leves em alguns períodos, mas a tendência de alta permaneceu evidente ao longo do tempo.

O índice de giro de estoque, que mede a eficiência na utilização dos inventários, demonstrou uma variação nos períodos mais recentes, porém mantendo-se em torno de um patamar de aproximadamente 5.99 a 6.28. Esses valores indicam uma estabilidade moderada na velocidade de movimentação dos inventários, o que sugere que a empresa consegue equilibrar o volume de inventários com as vendas de forma relativamente eficiente. Notavelmente, os índices mais elevados no final do período demonstram uma ligeira melhora na rotatividade dos estoques, embora sem mudanças abruptas, refletindo uma gestão relativamente consistente nesse aspecto.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma tendência de crescimento na receita ao longo do período avaliado, com um incremento constante de um trimestre para o outro, especialmente a partir do último trimestre de 2021. A receita aumentou de US$ 5.232 milhões no segundo trimestre de 2020 para aproximadamente US$ 8.546 milhões no final de 2023, indicando uma recuperação e crescimento sustentado após um período de estabilização.

Por outro lado, a métrica de contas a receber menos provisão para créditos de liquidação duvidosa demonstra uma evolução paralela à da receita, aumentando de US$ 5.247 milhões em junho de 2020 para aproximadamente US$ 8.586 milhões no final de 2023. Este incremento sugere que a base de clientes e as operações comerciais se expandiram, resultando em maior volume de recebíveis, compatível com o crescimento da receita.

O índice de giro de recebíveis apresentou variações ao longo do período, refletindo a eficiência na recuperação dos créditos. Após uma fase de estabilidade e leves oscilações, há uma tendência de aumento do índice de giro a partir do segundo semestre de 2022, chegando a um pico de aproximadamente 4,53 em junho de 2024, indicando maior eficiência na conversão de recebíveis em caixa. Essa evolução aponta para melhorias na gestão do ciclo de recebimentos e na liquidez relacionada às contas a receber.

De modo geral, o cenário revela uma trajetória de recuperação e fortalecimento financeiro, com crescimento consistente na receita e nos recebíveis, apoiado por melhorias na eficiência de coleta. A estabilidade do índice de giro de recebíveis nos últimos períodos também indica uma gestão eficiente do capital de giro, contribuindo para a saúde financeira da empresa ao longo do tempo.

O análise dos dados demonstra que a receita da empresa apresentou uma tendência de crescimento ao longo do período considerado, partindo de cerca de US$ 7,45 bilhões no primeiro trimestre de 2020 e atingindo aproximadamente US$ 9,16 bilhões no primeiro trimestre de 2024. Apesar de algumas oscilações, há uma trajetória geral de aumento na receita que sugere uma expansão nas operações ou uma melhora na demanda pelos seus produtos e serviços.

Já o capital de giro revelou uma tendência de variação mais acentuada, apresentando valores que inicialmente declinaram de US$ 3.004 milhões em março de 2020 para o menor patamar de US$ 2.295 milhões em dezembro de 2021, antes de um retorno progressivo, chegando até aproximadamente US$ 6.108 milhões em dezembro de 2024. Esses movimentos indicam uma gestão de capital de giro que busca ajustar os ativos e passivos circulantes de modo a sustentar o crescimento da receita, embora também evidenciem períodos de redução e reestruturação financeira.

O índice de giro de capital de giro, que mede a eficiência na utilização dos recursos para gerar receita, apresentou variações significativas ao longo do período. A partir de valores que variaram consideravelmente, observa-se uma melhora contínua de seu nível de eficiência até o segundo trimestre de 2020, atingindo 9,99, um máximo do período. Posteriormente, o índice apresentou oscilações, chegando a valores mais baixos, como 5,75 no terceiro trimestre de 2023, indicando uma redução na eficiência na utilização do capital de giro. Nos últimos períodos considerados, há sinais de recuperação, com o índice voltando a atingir valores mais elevados, como 8,03 no terceiro trimestre de 2025, o que pode refletir uma gestão mais otimizada dos recursos ou ajustes operacionais finais para consolidar melhorias na eficiência financeira.

De modo geral, a análise revela uma empresa com estratégias de crescimento sustentadas por um aumento consistente na receita, acompanhada de uma gestão de capital de giro que busca equilibrar a liquidez e a eficiência operacional, mesmo diante de oscilações durante o período. As mudanças no índice de giro indicam esforços para aprimorar a utilização dos ativos circulantes, contribuindo potencialmente para a melhoria da rentabilidade e do desempenho financeiro ao longo do tempo.

Ao analisar a evolução do índice de giro de estoque ao longo do período considerado, observa-se que o valor permaneceu relativamente estável, apresentando pequenas variações, com uma leve tendência de aumento no final do período. Em março e junho de 2020, o índice não está disponível, mas a partir do terceiro trimestre de 2020, há um padrão de aproximação da marca de 5,7 a 5,9. Esses valores indicam uma rotatividade moderada do estoque, com uma tendência de incremento ao longo do tempo, chegando a 6,59 no final de 2024, o que sugere uma melhoria na eficiência de gerenciamento de estoques.

O número de dias de rotação de estoque demonstra uma relação inversa com o índice de giro. Durante 2020, há um aumento progressivo no número de dias, atingindo 70 dias em setembro e dezembro daquele ano, o que sugere uma desaceleração no giro de estoque, possivelmente influenciada por fatores de mercado ou por ações internas de gestão. A partir de 2021, há uma redução gradual nesse número, caindo para aproximadamente 55 dias em 2024, indicando uma rotação mais rápida do estoque e maior eficiência operacional.

De modo geral, os dados apontam para uma tendência de aprimoramento na eficiência da gestão de estoques ao longo do período, com o índice de giro aumentando e o número de dias de rotação diminuindo, refletindo uma possível adaptação às condições de mercado ou melhorias nos processos internos. Esses fatores podem refletir esforços para otimizar o capital de giro e reduzir custos relacionados ao armazenamento e manutenção de inventários.

Ao analisar os dados financeiros referentes ao índice de giro de recebíveis, foi observada uma variação ao longo do período de março de 2020 a junho de 2025. Inicialmente, os valores até o primeiro trimestre de 2020 não estão disponíveis, porém, a partir do segundo trimestre de 2020, registra-se uma tendência de estabilidade com ligeiras oscilações ao redor de 4,0 a 4,2, indicando uma manutenção relativamente consistente na eficiência na realização do giro de recebíveis durante esse período. Entre os trimestres de 2021, essa métrica permaneceu na mesma faixa, evidenciando uma certa estabilização na dinâmica de recebimentos. A partir de 2022, observa-se um aumento gradual no índice, chegando a valores de até 4,53 no segundo trimestre de 2024, o que sugere uma melhora na eficiência da recuperação de recebíveis ou uma aceleração no ciclo de recebimento de contas a receber.

Quanto ao número de dias de rodízio de contas a receber, os dados indicam uma consistência relativamente alta, embora com leves variações, ao longo do período de análise. Os valores variaram de um máximo de 93 dias no trimestre de setembro de 2021 até um mínimo de 81 dias em março de 2020 e março de 2025, indicando uma ligeira redução na quantidade de dias necessários para a realização do ciclo de recebimentos ao longo do tempo. Essa tendência de redução aponta para uma possível melhoria na gestão de contas a receber, promovendo maior eficiência na liquidez operacional, embora as flutuações trimestrais evidenciem uma estabilidade geral na rotina de recebíveis.

Observa-se uma redução contínua nos dias de rotação de estoque ao longo do período analisado, passando de picos em torno de 64-70 dias em 2020-2022 para uma média mais próxima de 58 dias em 2024. Essa tendência sugere uma melhora na eficiência da gestão de estoque, indicando um tempo mais curto de permanência dos inventários na etapa operacional.

Os dias de rodízio de contas a receber permanecem relativamente estáveis, oscilando entre aproximadamente 81 e 93 dias, com uma leve redução para cerca de 81 dias no último período. Essa estabilidade indica que não há mudanças abruptas na política de cobrança ou na liquidez das contas a receber ao longo do tempo, embora a leve diminuição recente possa refletir alguma melhora na eficiência de recebíveis.

O ciclo operacional, que combina os dias de estoque e de contas a receber, mostra uma tendência de diminuição ao longo dos trimestres, passando de valores próximos a 162 dias em 2020 para cerca de 136 dias em 2024. Essa redução sugere uma melhora na gestão operacional global, com processos mais ágeis e redução do tempo total necessário para transformar recursos em fluxo de caixa.

Outro aspecto a ser considerado é a estabilidade dos indicadores após 2021, com smaller flutuações, o que indica uma consolidação na eficiência operacional. A redução no ciclo operacional, aliada à diminuição nos dias de estoque, aponta para uma gestão mais eficiente do ciclo de conversão de caixa, mesmo considerando que os dias de contas a receber permanecem relativamente constantes.

Em resumo, os dados indicam melhorias graduais na eficiência operacional, refletidas na redução dos dias de estoque e no ciclo operacional, sugerindo uma gestão mais eficaz dos recursos e processos ao longo do período analisado.