Schlumberger Ltd. (NYSE:SLB)

Índice de giro de estoque

O índice de giro de estoque apresentou uma leve queda de 2020 a 2022, indicando uma menor eficiência na rotatividade dos estoques durante esse período. Contudo, em 2023, observou-se uma recuperação, com o índice ultrapassando o valor de 6, sugerindo uma maior eficiência na gestão de estoques, além de uma valorização do giro. Em 2024, o índice atingiu 6,59, o que reforça essa tendência de melhora na rotatividade, indicando uma gestão de estoques relativamente eficiente nos anos mais recentes.

Índice de giro de recebíveis

Houve uma redução no índice de giro de recebíveis de 2020 a 2022, refletindo um aumento na média de dias de recebimento, o que pode indicar uma dilatação nos prazos de pagamento pelos clientes ou uma diminuição na eficiência na recuperação de créditos. Em 2023, houve uma recuperação, elevando-se para 4,24, e em 2024, o índice de 4,53 evidencia uma melhora contínua na eficiência na cobrança, reduzindo o período médio de recebimento.

Índice de rotatividade a pagar

O índice de rotatividade a pagar reduziu-se de 7,15 em 2020 para 5,76 em 2023, indicando uma diminuição na frequência de pagamento a fornecedores ou um aumento no prazo de pagamento. Em 2024, o índice subiu para 6,82, sugerindo uma reversão na tendência de alongamento dos prazos ou uma tentativa de equilibrar melhor o ciclo de pagamento.

Índice de giro de capital de giro

Este índice apresentou uma tendência de queda ao longo dos anos, saindo de 9,72 em 2020 para 6,3 em 2024, indicando uma redução na eficiência do uso do capital de giro na geração de vendas ou receitas. Essa diminuição pode sinalizar maior necessidade de recursos circulantes para manter o nível de operações, ou uma gestão mais conservadora dos ativos líquidos.

Dias de rotação de estoque

O número de dias de rotação de estoque variou, inicialmente aumentando para 64 dias em 2022, antes de reduzir para 55 dias em 2024. A redução em 2024 sugere uma melhora na eficiência de estoques, encurtando o ciclo de venda e reposição. Essa tendência é compatível com a melhora observada no índice de giro de estoque.

Dias de rodízio de contas a receber

Os dias de contas a receber aumentaram até 2022, atingindo 91 dias, antes de reduzir para 81 dias em 2024. Essa diminuição em 2024 indica uma melhora no prazo médio de recebimento, alinhando-se ao aumento do índice de giro de recebíveis, o que deve contribuir para a liquidez operacional.

Ciclo operacional

O ciclo operacional aumentou até 2022, chegando a 155 dias, e posteriormente diminuiu para 146 dias em 2023 e 136 dias em 2024. Essa redução na duração do ciclo operacional sugere que a empresa conseguiu encurtar seus processos de venda, recebimento e pagamento, refletindo potencialmente maior eficiência operacional.

Dias de rotação de contas a pagar

Este indicador apresentou uma tendência de aumento até 2022, atingindo 62 dias, e uma diminuição para 54 dias em 2024. A redução em 2024 pode indicar maior agilidade nos pagamentos, o que pode impactar positivamente a relação com fornecedores, embora possa também reduzir o período de crédito concedido.

Ciclo de conversão de caixa

O ciclo de conversão de caixa mostrou estabilidade ao longo dos anos, com pequenas variações, encerrando em 82 dias em 2024. Essa estabilidade sugere que o período total de esforços para transformar investimentos em caixa permanece relativamente controlado, mantendo-se eficiente na gestão do ciclo de caixa.

Receita e Custo da Receita

Ao longo do período analisado, observa-se uma oscilação na receita da empresa, com uma diminuição de 2020 para 2021, seguida por um crescimento contínuo até 2024. O custo da receita apresentou uma redução de 2020 para 2021, indicando uma possível eficiência de custos ou mudança na estrutura operacional. Contudo, após esse ponto, o custo voltou a crescer de 2021 a 2024, acompanhando a tendência de aumento na receita, o que sugere uma expansão na escala de operações.

Inventários

Os inventários tiveram uma redução de 2020 para 2021, passando de 3.354 milhões para 3.272 milhões de dólares, evidenciando uma possível gestão eficiente do estoque nesse período. A partir de 2021, há um aumento contínuo até 2023, chegando a 4.387 milhões, mas em 2024 observa-se uma leve queda, com inventários em 4.375 milhões. Essa dinâmica sugere uma gestão adaptativa do inventário em resposta às flutuações na demanda ou estratégia de armazenamento.

Índice de Giro de Estoque

O índice de giro de estoque, que mede a eficiência na utilização dos estoques para gerar vendas, mostrou queda de 6,26 em 2020 para 5,73 em 2022, indicando uma redução na eficiência no uso dos estoques. A partir de 2022, há uma reversão dessa tendência, com o índice aumentando para 6,06 em 2023 e chegando a 6,59 em 2024, superando os níveis de 2020. Isso sugere uma melhora na rotação dos estoques, possivelmente relacionada a melhorias na gestão de inventários ou aumento na demanda de mercado.

O levantamento dos dados financeiros revela uma trajetória de crescimento na receita ao longo do período analisado, apresentando um aumento de aproximadamente 53% entre 2020 e 2024, o que sugere uma expansão positiva nas operações da entidade nesse intervalo de tempo.

De 2020 para 2021, houve uma leve redução na receita, indicando uma possível desaceleração ou impacto de fatores externos nesse período. No entanto, a partir de 2021, a receita retomou a sua tendência de elevação, registrando aumentos consecutivos em 2022, 2023 e 2024.

A cifra de contas a receber, descontada a provisão para créditos de liquidação duvidosa, também demonstrou crescimento ao longo dos anos, passando de US$ 5.247 milhões em 2020 para US$ 8.011 milhões em 2024, o que reflete uma ampliação nas operações de crédito e vendas a prazo ou maior eficiência na gestão de estoques e faturamento.

O índice de giro de recebíveis apresentou uma leve variação ao longo do período, partindo de 4,5 em 2020, caindo para 3,99 em 2022, e posteriormente recuperando-se para 4,53 em 2024. Essa oscilação indica que a eficiência na coleta dos recebíveis melhorou no último ano, após uma ligeira diminuição em 2022, contribuindo para uma maior liquidez e eficiência na utilização dos ativos de crédito.

Custo da receita

Observa-se um aumento constante no custo da receita ao longo do período analisado, passando de 21.000 milhões de dólares em 2020 para 28.829 milhões em 2024. Este incremento indica uma escalada nos custos operacionais ou de produção, o que pode impactar a margem de lucro da empresa. O crescimento consistente sugere uma tendência de ampliação das operações ou aumento nos preços dos insumos.

Contas a pagar

As contas a pagar apresentaram crescimento de 2.937 milhões de dólares em 2020 para 4.230 milhões em 2024. Este aumento acompanha a expansão das operações, refletindo maior volume de custos a serem liquidados no curto prazo. Apesar do crescimento, a variação não foi tão acentuada quanto o custo da receita, indicando potencial gestão eficiente dos volumes de contas a pagar ao longo do período.

Índice de rotatividade a pagar

O índice de rotatividade de contas a pagar diminuiu de 7,15 em 2020 para 5,76 em 2023, indicando um aumento no período de pagamento aos fornecedores, ou seja, a empresa está demorando mais para quitar suas obrigações comerciais. Contudo, em 2024, o índice subiu novamente para 6,82, o que sugere uma tentativa de acelerar o pagamento às contas a pagar ou uma mudança na política de liquidação de obrigações, possivelmente visando melhorar o relacionamento com fornecedores ou otimizar o fluxo de caixa.

A análise dos indicadores financeiros revela um aumento contínuo no capital de giro ao longo do período avaliado, indicando uma ampliação na disponibilidade de recursos circulantes para sustentar as operações da empresa. Este incremento ocorre progressivamente, passando de 2.428 milhões de dólares em 2020 para 5.759 milhões em 2024, refletindo uma expansão considerável no volume de recursos destinados ao funcionamento operacional.

No que tange à receita, observa-se uma tendência de crescimento consistente ao longo dos anos, iniciando em 23.601 milhões de dólares em 2020 e atingindo 36.289 milhões em 2024. Tal movimento sugere uma melhoria na performance de vendas ou na capacidade de geração de receita, contribuindo para a expansão do negócio durante o período analisado.

Por outro lado, o índice de giro do capital de giro apresenta uma tendência de declínio significativo, de 9,72 em 2020 para 6,3 em 2024. Este indicador, que mede a eficiência na utilização do capital de giro para gerar receitas, demonstra uma redução na eficiência operacional ou na rotatividade de ativos circulantes. Apesar do aumento nos recursos, a relação indica que a empresa pode estar se tornando menos eficiente na utilização do seu capital de giro para gerar receita ou que está optando por manter níveis mais elevados de capital de giro sem uma correspondente melhoria proporcional na eficiência de uso.

De modo geral, os dados apontam para uma estratégia de expansão de recursos e receitas, embora acompanhada por uma diminuição na eficácia relativa do capital de giro, o que pode requerer análises adicionais para compreender as causas subjacentes e possíveis ajustes na gestão de recursos circulantes.

Índice de giro de estoque

Ao longo dos anos, o índice de giro de estoque mostrou uma tendência de ligeira diminuição de 2020 até 2022, passando de 6,26 para 5,73, indicando uma redução na eficiência na quebra de estoque em relação ao volume de vendas ou produção. No entanto, em 2023, houve um aumento para 6,06, sugerindo uma melhora na eficiência de giro de estoque, restabelecendo quase o nível de 2020. Em 2024, o índice atingiu 6,59, o que representa um reforço nesta melhora e indica uma maior eficiência na gestão de estoques, com os estoques sendo renovados com maior rapidez em relação às vendas ou produção.

Dias de rotação de estoque

Os dias de rotação de estoque tiveram uma variação moderada ao longo do período. Houve um aumento de 58 dias em 2020 para 64 dias em 2022, refletindo uma maior permanência do estoque em relação ao ciclo de vendas, possivelmente devido a ajustes na gestão de inventário ou mudanças na demanda de mercado. Em 2023, o número de dias diminuiu para 60, sinalizando uma redução no tempo de manutenção do estoque. Finalmente, em 2024, houve uma nova redução para 55 dias, indicando uma rotatividade mais acelerada dos estoques, compatível com a melhora no índice de giro de estoque. Essa tendência sugere uma gestão de estoques mais eficiente na última análise, alinhando-se à melhora no índice de giro mencionado anteriormente.

O índice de giro de recebíveis apresentou uma tendência de diminuição de 4,5 em 2020 para 3,99 em 2022, indicando uma redução na eficiência na cobrança de créditos ao longo desse período. Contudo, a partir de 2023, houve uma recuperação, com o índice aumentando para 4,24 e chegando a 4,53 em 2024, o que sugere uma melhora na gestão de contas a receber.

Por outro lado, os dias de rodízio de contas a receber refletiram uma variação ligeiramente contrária à do índice de giro. Em 2020, o número de dias era de 81, atingindo 85 em 2021, indicando que a empresa levou mais tempo para receber seus créditos. Em 2022, esse período se ampliou para 91 dias, sinalizando uma maior lentidão na recuperação de receitas. No entanto, a partir de 2023, houve uma redução para 86 dias e, em 2024, voltou ao nível de 81 dias, alinhando-se ao nível de 2020, o que demonstra uma melhora na eficiência de recebimento de contas ao longo do tempo.

Em síntese, após um período de deterioração na performance de recebíveis até 2022, a empresa conseguiu reverter essa tendência a partir de 2023, aprimorando seu ciclo de recebimento e aumentando o índice de giro de recebíveis, o que indica uma gestão mais eficiente dos créditos concedidos.

O ciclo operacional apresentou uma variação ao longo do período analisado, atingindo seu ponto mais alto em 2022 com 155 dias. Após esse pico, houve uma redução para 146 dias em 2023 e uma queda mais significativa para 136 dias em 2024, indicando uma melhora na eficiência da gestão do ciclo operacional.

Os dias de rotação de estoque mostraram uma tendência de aumento de 58 dias em 2020 para 64 dias em 2022, sugerindo um aumento no tempo de circulação dos estoques na sua maior fase. Posteriormente, houve uma redução para 60 dias em 2023 e uma melhora adicional para 55 dias em 2024, indicando uma maior eficiência na gestão de estoques.

Já os dias de rodízio de contas a receber exibiram uma elevação de 81 dias em 2020 para 91 dias em 2022, atingindo o seu pico. Desde então, observou-se uma diminuição gradual, retornando a 86 dias em 2023 e a 81 dias em 2024, o que pode refletir uma melhora no gerenciamento de recebíveis e na liquidez.

No geral, os dados revelam uma tendência de melhora na eficiência operacional da empresa ao longo do período, com reduções no ciclo operacional, nos dias de rotação de estoque e nos dias de rodízio de contas a receber após os picos observados em 2022. Essas melhorias podem indicar uma gestão mais eficaz dos ativos circulantes e uma maior agilidade na conversão de recursos em caixa.

Índice de rotatividade a pagar

Observa-se uma tendência de diminuição no índice de rotatividade a pagar ao longo de 2020 até 2023, indicando uma maior duração na suspensão dos pagamentos às contas a pagar, o que pode refletir uma gestão de fluxo de caixa mais conservadora ou negociações mais favoráveis com fornecedores. Em 2024, há uma elevação significativa nesse índice, retornando a um patamar próximo ao de 2020, o que sugere uma mudança na política de pagamento ou uma necessidade de liquidez maior que previous, alterando a rotina de pagamento às credores.

Dias de rotação de contas a pagar

O número de dias para rotacionar as contas a pagar aumentou de 2020 para 2022, passando de 51 para 62 dias, sinalizando uma extensão no prazo médio de pagamento a fornecedores. Esse aumento é consistente com a redução no índice de rotatividade, apontando para uma estratégia de alongar os períodos de pagamento, possivelmente para melhorar a liquidez da empresa. Em 2023, esse número se mantém relativamente estável, mas em 2024 há uma redução para 54 dias, indicando uma redução no período de pagamento e uma possível explosão na velocidade de liquidação das contas a pagar, alinhada à elevação no índice de rotatividade nesse ano.

Análise do ciclo de conversão de caixa e indicadores relacionados ao período de 2020 a 2024

Ao longo do período avaliado, observa-se uma certa estabilidade nos dias de rotação de estoque, com uma leve variação de 58 dias em 2020 para um pico de 64 dias em 2022, seguido por uma redução para 55 dias em 2024. Essa tendência indica uma melhora na eficiência na gestão de estoques ao final do período analisado.

Os dias de rodízio de contas a receber apresentam uma tendência de aumento de 81 dias em 2020 para 91 dias em 2022, indicando que o recebimento de vendas a crédito levou mais tempo durante esse período. No entanto, após esse pico, há uma redução para 86 dias em 2023 e para 81 dias em 2024, sugerindo uma melhora na liquidez ou na liquidação das contas a receber.

Os dias de rotação de contas a pagar demonstram um aumento significativo de 51 dias em 2020 para 62 dias em 2022, representando uma maior duração no pagamento aos fornecedores. Entretando, há uma reversão em 2024, quando o prazo diminui para 54 dias, indicando uma possível tentativa de alongar ou reduzir o ciclo de pagamento dependendo de estratégias de gestão de caixa.

O ciclo de conversão de caixa, que representa o tempo total necessário para transformar recursos investidos em estoque e recebíveis em caixa disponível, mantém-se relativamente constante ao longo dos anos, variando entre 83 dias em 2023 e 93 dias em 2022. A leve redução para 82 dias em 2024 sugere uma melhora na eficiência global na gestão de caixa, pelo menos em relação aos períodos anteriores.

De modo geral, os dados indicam que a empresa conseguiu otimizar seus ciclos ao final do período analisado, com a diminuição do ciclo de conversão de caixa e redução nos dias de recebimento e pagamento, refletindo possíveis esforços de gestão para equilibrar a liquidez e reduzir seus ciclos operacionais.