Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).
Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de diminuição na proporção do passivo não circulante em relação ao total do passivo e do patrimônio líquido, passando de 96,82% em 2017 para 78,18% em 2021. Essa redução indica uma possível redução na dependência de passivos de longo prazo ou uma reestruturação do passivo de longo prazo para outras categorias.
Paralelamente, o passivo circulante apresentou crescimento em sua participação, subindo de 16,83% em 2017 para aproximadamente 18,88% em 2021, refletindo uma maior composição de obrigações de curto prazo na estrutura do passivo total.
O componente de dívida de longo prazo com vencimento após um ano reduziu-se como porcentagem do total do passivo, de 89,79% em 2017 para 67,68% em 2021, sinalizando uma redução na base de dívida de longo prazo ou uma possível migração de dívidas para vencimentos mais próximos.
Os valores referentes à dívida de curto prazo com vencimento em até um ano apresentaram oscilações, chegando a 2,01% do total do passivo em 2018, antes de estabilizar em torno de 0,47% em 2021, indicando mudanças na estrutura de liquidez ou na estratégia de financiamento de curto prazo.
O índice do passivo no total do passivo e do patrimônio líquido diminuiu em alguns itens, como os riscos de responsabilidade profissional, que reduziram sua participação de aproximadamente 3,27% em 2017 para 2,98% em 2021, refletindo possivelmente melhorias na gestão dessas obrigações.
A participação do patrimônio líquido na composição total do passivo e do patrimônio líquido apresentou recuperação, saindo de uma relação negativa de -18,6% em 2017 para um valor ligeiramente negativo de -1,84% em 2021. Essa mudança indica uma melhora na condição de capital da entidade, apesar de ainda manter-se abaixo de um ponto de equilíbrio.
As perdas abrangentes acumuladas apresentaram uma tendência de fortalecimento negativo, com valores agravados de -0,76% em 2017 para -1,02% em 2019, e depois uma redução marginal para -0,8% em 2021, sugerindo que as perdas não realizadas tinham maior impacto na composição de patrimônio nesses anos.
Os lucros retidos seguiram uma trajetória de recuperação, de um déficit de -17,85% em 2017 para um saldo positivo de 1,64% em 2020, antes de uma ligeira redução para -1,05% em 2021, indicando melhorias na geração de resultados ao longo do período, embora com alguns períodos de turbulência.
Os interesses não controladores tiveram participação relativamente estável, em torno de 4,9%, ao passo que o patrimônio líquido (déficit) passou de uma forte participação negativa de -18,6% em 2017 para uma posição mais próxima do equilíbrio em 2021, demonstrando uma melhora na estrutura de capital da empresa.