Estrutura da demonstração de resultados
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).
Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de crescimento consistente na receita total, que permanece como a base de análise para os demais indicadores. As despesas com suprimentos, expressas como porcentagem da receita, apresentam uma leve diminuição, passando de 16,77% em 2017 para 16,14% em 2021, refletindo um controle eficiente nesses custos ao longo dos anos.
O percentual de lucro bruto em relação às receitas mantém-se elevado e relativamente estável, situando-se na faixa de aproximadamente 83,23% a 83,86%, indicando uma margem consistente de margem de contribuição após custos diretos. As despesas com salários e benefícios, por sua vez, apresentam uma ligeira redução percentual, variando de 45,99% em 2017 para 45,58% em 2021, o que sugere um controle de custos laborais relativamente estável, embora permaneçam como uma despesa significativa.
As despesas operacionais, relativas a outras despesas operacionais, mostram uma tendência de diminuição percentual ao longo dos anos, passando de 18,46% em 2017 para 16,95% em 2021, o que pode indicar esforços de otimização de custos administrativos ou operacionais. A depreciação e amortização, por sua vez, mantêm-se com leve variação, situando-se em torno de 4,86% a 5,28%, contribuindo de forma relativamente estável para a composição dos custos.
Os ganhos provenientes de vendas de instalações exibem alta volatilidade, com um aumento relevante em 2021 (2,76%), após períodos de valores mínimos ou negativos, indicando potencialmente uma estratégia de alienação de ativos ou eventos não recorrentes nesse período.
O resultado operacional apresenta crescimento considerável, atingindo 19,23% em 2021, frente a valores entre aproximadamente 13,91% e 15,15% nos anos anteriores. Essa expansão reflete uma melhora na eficiência operacional e na gestão de custos, contribuindo positivamente para o resultado final da empresa.
Da mesma forma, a parcela dos lucros relacionados às coligadas cresce ao longo do tempo, passando de 0,10% em 2017 para 0,19% em 2021, sinalizando um aumento na participação em resultados de empresas associadas.
As despesas com juros demonstram uma tendência de redução percentual, caindo de 3,87% em 2017 para 2,67% em 2021, indicando uma possível melhora na gestão financeira ou redução do endividamento.
As perdas na retirada de dívidas permanecem mínimas e com baixa relevância relativa ao longo do período, embora tenham apresentado maior impacto em 2019 e 2020.
O rendimento antes do imposto de renda acompanha a melhora operacional, passando de 10,04% em 2017 para 16,74% em 2021, refletindo maior rentabilidade antes de impostos.
A provisão para imposto de renda mostra variações, com queda em 2018 e 2019, seguido por aumento em 2021 (3,59%), compatível com o crescimento do lucro antes do imposto.
O lucro líquido apresenta uma tendência de aumento expressivo ao longo do período, passando de 6,29% em 2017 para 13,14% em 2021, sendo o principal indicador de melhoria na rentabilidade líquida da empresa. Especificamente, o lucro líquido atribuível à controladora aumenta significativamente, passando de 5,08% para 11,84%, evidenciando um fortalecimento no resultado consolidado.
Por fim, o percentual de lucro líquido atribuível às participações não controladoras permanece relativamente estável, comprimido a cerca de -1,2% a -1,3%, indicando uma participação minoritária constante nos resultados das subsidiárias.