HCA Healthcare Inc. (NYSE:HCA)

Resumo analítico sobre as tendências observáveis nos indicadores de liquidez e ativos da amostra de dados anual entre 2011 e 2021, com foco em padrões de evolução, volatilidade entre períodos e reflexos sobre o equilíbrio entre ativos circulantes e passivos circulantes.

Ativo circulante

Observa-se um incremento contínuo ao longo do período, com o valor passando de 7.233 milhões para 13.542 milhões de US$ em 2021, o que representa um aumento relevante. Houve um recuo pequeno em 2016 (de 9.232 para 9.086 milhões), após o qual a trajetória voltou a subir de forma consistente até o final do período. Esse crescimento estrutural do ativo circulante sugere incremento de capacidade de capital de giro ou maior disponibilidade de recursos de curto prazo, contribuindo para potencial melhoria da liquidez operacional ao longo do tempo, ainda que sem informação sobre composição de componentes (estoques, contas a receber, caixa). Em termos de magnitude, o crescimento é mais acentuado nas últimas etapas (2017 em diante), quando o patamar de 10 mil milhões foi superado com folga, chegando a exceder 13,5 mil milhões em 2021.

Passivo circulante

Observa-se uma tendência de alta gradual ao longo do período, com o saldo variando de 5.554 milhões em 2011 para 9.582 milhões em 2021. Houve um recuo nos anos 2013 e 2014 (de 6.172 para 5.695 e depois para 5.480, respectivamente), seguido por um aumento consistente a partir de 2015 e sobretudo a partir de 2016, com aceleração entre 2017 e 2021. Em termos absolutos, o crescimento do passivo circulante é expressivo, refletindo maior peso de obrigações de curto prazo. Esse movimento pode indicar necessidade de financiamentos de curto prazo, maior exigência de liquidez pela operação ou estratégias de gestão de capital de giro.

Índice de liquidez corrente

O índice manteve-se próximo de 1,3 a 1,7 ao longo do período, apresentando volatilidade entre os anos. O valor foi de 1,30 em 2011, caindo para 1,26 em 2012 e subindo para 1,41 em 2013, atingindo 1,63 em 2014 e 1,67 em 2015. Em 2016 houve queda para 1,56; recupera-se em 2017 para 1,62, porém recua novamente para 1,35 em 2018, seguido por 1,44 em 2019, 1,42 em 2020 e 1,41 em 2021. Em síntese, a liquidez corrente mostra uma oscilação moderada, com pico entre 2014 e 2015, retorno parcial em 2017 e recuo gradual nos anos subsequentes, refletindo variações entre o crescimento de ativos circulantes e o incremento de passivos circulantes. A faixa observada sugere uma posição de liquidez sustentável, mas com sensibilidade a flutuações de curto prazo.