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Os dados estão apresentados em US$ milhões. A análise foca nos padrões de tendência e variação ao longo do período observado, sem identificação da entidade ou referência à estrutura da tabela, buscando destacar mudanças de rentabilidade, evolução da receita e a relação entre esses componentes ao longo do tempo.

Resultado (prejuízo) operacional

O desempenho operacional apresenta forte volatilidade ao longo do período. Os valores mostram ciclos de expansão com picos significativos, alternados por fases de retração acentuada. Inicialmente, o resultado fica entre aproximadamente 197 e 415 milhões, atingindo 1,006 em 2008 e 1,525 em 2010, com variações subsequentes entre 781 e 1,771 até meados da década. O período 2013-2014 registra novos patamares de 1,266 a 1,791, seguido por queda em 2016 (466) e retomada forte em 2017-2018 (1,954 e 3,617, respectivamente). A partir de 2019, observa-se forte deterioração: apenas 87 milhões, revertendo parcialmente nos anos seguintes (335 em 2020, 1,220 em 2021, 2,391 em 2022). O ano final apresenta prejuízo de 1,285, marcando a primeira leitura negativa no conjunto. Em síntese, houve períodos de rentabilidade robusta mesclados com quedas relevantes, culminando em prejuízo no último ano, sinalizando aumento de volatilidade e pressão sobre a lucratividade operacional.

Receita, líquida

A trajetória da receita líquida cresce de forma expressiva até alcançar patamares elevados na segunda metade da década, com deslocamentos entre 3,6 e 8,1 bilhões nos primeiros anos. A década seguinte traz maior dinamismo: após 2013, a receita permanece em faixa elevada, com 15,1 a 16,9 bilhões entre 2013 e 2018, atingindo o pico próximo de 20,6 bilhões em 2018. A partir de 2019 ocorre uma queda para 16,6–16,9 bilhões nos anos seguintes, com leve recuperação em 2022 para 18,8 bilhões, antes de recuar significativamente para 12,3 bilhões em 2023. Em termos gerais, há uma tendência de crescimento sustentado até 2018, seguida de volatilidade e um recuo expressivo em 2023. A variação da receita não é sempre acompanhada de incremento proporcional na lucratividade, indicando mudanças no mix de produtos, custos ou despesas associadas que afetam a margem operacional ao longo do tempo.

Índice de margem de lucro operacional

As margens operacionais exibem variação considerável ao longo do período, oscilando entre regiões de alta e baixa rentabilidade. Inicia em 5,41%, sobe para 8,43% em 2006, com flutuações entre 6,96% (2009) e 15,48% (2010). O período 2012-2014 mostra margens na faixa de 8,25% a 11,84%, seguido por uma queda acentuada em 2016 para 3,59%. A recuperação ocorre em 2017 e atinge o pico de 17,52% em 2018. Em 2019, a margem cai drasticamente para 0,53%, mantendo-se baixa em 2020 (2,00%) e 2021 (7,21%), com melhoria moderada em 2022 (12,72%). O ano de 2023 registra margem negativa de -10,43%, acompanhando o contorno de prejuízo operacional. Em síntese, o padrão evidencia maior volatilidade na lucratividade operacional, com sinais de deterioração no último ano e períodos de recuperação entre 2020 e 2022, refletindo sensibilidade a condições de mercado, custo e desempenho de eficiência operacional.