Balanço: ativo
O balanço patrimonial fornece aos credores, investidores e analistas informações sobre os recursos (ativos) da empresa e suas fontes de capital (seu patrimônio líquido e passivos). Normalmente, também fornece informações sobre a capacidade de ganhos futuros dos ativos de uma empresa, bem como uma indicação dos fluxos de caixa que podem vir de recebíveis e estoques.
Ativos são recursos controlados pela empresa como resultado de eventos passados e dos quais se espera que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade.
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-06-30), 10-K (Data do relatório: 2022-07-01), 10-K (Data do relatório: 2021-07-02), 10-K (Data do relatório: 2020-07-03), 10-K (Data do relatório: 2019-06-28), 10-K (Data do relatório: 2018-06-29).
Uma análise dos dados financeiros revela uma tendência de diminuição no saldo de caixa e equivalentes de caixa ao longo do período de seis anos, passando de US$ 5.005 milhões em junho de 2018 para US$ 2.023 milhões em junho de 2023. Essa redução significativa pode indicar uma redução na liquidez disponível ou uma movimentação de recursos para outros ativos ou investimentos.
Os contas a receber, líquidas, apresentaram oscilações ao longo do período, com um pico de US$ 2.804 milhões em julho de 2022, antes de uma redução para US$ 1.598 milhões em junho de 2023. Essa variação sugere mudanças na política de crédito ou na eficiência na cobrança de receitas.
Os inventários mantiveram-se relativamente estáveis, com uma ligeira elevação ao longo do período, chegando a US$ 3.698 milhões em junho de 2023. Isso indica uma possível estratégia de manutenção de níveis de estoque ou variações na demanda de mercado.
Outros ativos circulantes também apresentaram aumento, de US$ 492 milhões em junho de 2018 para US$ 567 milhões em junho de 2023, refletindo ajustes na composição de ativos de curto prazo da empresa.
O ativo circulante, que inclui itens como caixa, contas a receber e inventários, reduziu-se de US$ 10.638 milhões em junho de 2018 para US$ 7.886 milhões em junho de 2023, sugerindo uma diminuição na liquidez geral ou na realização de recursos de curto prazo.
No que concerne ao ativo não circulante, observou-se uma relativa estabilidade, oscilando ao redor de US$ 16,4 bilhões a US$ 18,6 bilhões ao longo do período, até uma leve redução de US$ 16.543 milhões em junho de 2023. Destacam-se o imobilizado líquido, que cresceu de US$ 3.095 milhões para US$ 3.620 milhões, indicando investimentos ou depreciações ao longo do tempo, e as notas a receber e investimentos, que tiveram uma redução de US$ 2.105 milhões em 2018 para US$ 1.297 milhões em 2023, indicando menor exposição ou mudança no portfólio de investimentos.
Os ativos intangíveis líquidos, compostos por boa vontade e outros ativos incorpóreos, apresentaram uma redução expressiva de aproximadamente US$ 13,65 bilhões em 2018 para cerca de US$ 8 milhões em 2023. A maior parte dessa diminuição refere-se à boa vontade, que permanece praticamente estável, enquanto outros ativos incorpóreos reduziram-se drasticamente, possivelmente refletindo amortizações ou baixas de valores.
Os outros ativos não circulantes aumentaram de US$ 642 milhões em 2018 para US$ 1.509 milhões em 2023, sugerindo expansão ou aquisição de novos ativos de longo prazo.
O total de ativos fechou o período em US$ 24,429 milhões, uma redução em relação ao início do período, que tinha US$ 29.235 milhões. Essa diminuição de aproximadamente 16% reforça a percepção de uma redução no valor total dos ativos, possivelmente devido a depreciações, vendas de ativos ou ajustes de avaliações contábeis.