Paramount Global (NASDAQ:PARA)

Índice de liquidez corrente

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de flutuação no índice de liquidez corrente, começando em 1,52 e atingindo um pico de 1,78 nos finais de 2021, seguido de uma redução para 1,12 no primeiro trimestre de 2023. Essa dinâmica sugere variações na capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo, com fases de melhora até 2021 e posterior deterioração, indicando potencialmente menor margem de segurança em relação às dívidas de curto prazo nos períodos mais recentes.

Índice de liquidez rápida

Este indicador apresentou padrão semelhante ao do índice de liquidez corrente, embora com menor amplitude, começando em 0,97 e variando até alcançar 1,47 em meados de 2021. Desde então, registra uma redução contínua, encerrando o período em 0,85, o que evidencia uma diminuição na capacidade de cobrir obrigações de curto prazo com ativos líquidos de rápida conversão. A redução no índice ao longo do tempo aponta para uma possível redução na liquidez imediata da empresa.

Índice de liquidez de caixa

Esse índice demonstrou uma melhora significativa até meados de 2021, passando de 0,04 em março de 2018 para 0,63 em março de 2021. Após esse pico, há uma tendência de declínio, chegando a 0,19 no primeiro trimestre de 2023. A evolução desse índice indica uma maior proporção de ativos de caixa no início do período, que foi bastante otimizada até 2021, mas que posteriormente diminui, sugerindo uma redução na liquidez de caixa disponível para a empresa nos períodos recentes.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se que o ativo circulante apresentou uma tendência de crescimento ao longo do período avaliado. No início de 2018, o valor era de aproximadamente US$ 6.191 milhões e houve variações ao longo do tempo, atingindo picos próximos a US$ 16.676 milhões no segundo trimestre de 2022, seguido por uma redução no último trimestre do mesmo ano e até o primeiro trimestre de 2023, com valores ao redor de US$ 13.734 milhões. Essa evolução sugere uma expansão do ativo circulante durante os primeiros anos, possivelmente refletindo aumento de caixa, estoques, contas a receber ou outras contas de curto prazo, antes de uma posterior estabilização ou ligeira diminuição.

Por outro lado, o passivo circulante apresentou uma tendência de aumento ao longo do período, passando de cerca de US$ 4.069 milhões em março de 2018 para aproximadamente US$ 11.295 milhões em março de 2023. A elevação do passivo indica aumento nas obrigações de curto prazo, o que pode estar associado à ampliação das operações ou aquisição de dívidas de curto prazo para financiar crescimento ou despesas operacionais.

O índice de liquidez corrente demonstrou uma tendência de diminuição, partindo de 1,52 em março de 2018 e chegando a aproximadamente 1,12 em março de 2023. Apesar de a liquidez ainda estar acima de 1, indicando que os ativos circulantes cobrem as obrigações de curto prazo, a redução do índice ao longo do tempo evidencia uma deterioração na capacidade de a empresa liquidar suas dívidas de curto prazo com seus ativos mais líquidos. Essa redução aponta para uma potencial necessidade de monitoramento rigoroso da gestão de capital de giro, considerando o crescimento do passivo circulante.

Em síntese, os dados revelam um período de crescimento dos ativos e passivos circulantes, com uma responsável redução na liquidez relativa ao longo do tempo. Essa tendência sugere uma expansão operacional que, embora beneficie em termos de ampliação de receita ou mercado, também demanda atenção na gestão de liquidez e endividamento de curto prazo para evitar riscos de insolvência ou dificuldades financeiras futuras.

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos períodos considerados, observa-se que o total de ativos rápidos apresentou variações durante os trimestres, demonstrando uma tendência de crescimento até atingir um pico de aproximadamente 13.251 milhões de dólares no primeiro trimestre de 2022, seguido de uma leve diminuição até o último período de análise. Essa oscilação sugere uma flutuação na liquidez de curto prazo, possivelmente devido a variações na composição de itens de rápida conversibilidade.

O passivo circulante apresentou um aumento consistente ao longo do período, passando de aproximadamente 4.069 milhões de dólares no primeiro trimestre de 2018 para cerca de 11.295 milhões de dólares no primeiro trimestre de 2023. Essa expansão indica que a empresa tem aumentado suas obrigações de curto prazo, o que pode impactar sua liquidez operacional se não for acompanhada por um crescimento proporcional no ativo circulante ou ativo rápido.

O índice de liquidez rápida apresentou variações que refletem as alterações na capacidade da empresa de cobrir suas obrigações de curto prazo com seus ativos líquidos. Inicialmente, o índice esteve próximo de 1, com valores variando de cerca de 0,87 a 1,18, indicando uma liquidez relativamente equilibrada durante os primeiros anos. Entretanto, a partir de 2021, o índice passou a mostrar uma tendência de leve declínio, situando-se em torno de 0,85 a 0,97 no último período, o que sugere uma menor margem de segurança para a liquidez imediata.

Em suma, o conjunto de dados evidencia uma expansão tanto dos ativos rápidos quanto do passivo circulante, com uma modesta redução do índice de liquidez rápida ao longo do tempo. Esses padrões indicam que a empresa vem aumentando suas obrigações de curto prazo de forma mais acelerada do que seus ativos líquidos, o que pode requerer atenção na gestão de liquidez para manter a sustentabilidade financeira nos períodos futuros.

Ao analisar os dados financeiros, observa-se uma tendência de crescimento significativo no total de ativos de caixa ao longo do período avaliado, passando de US$ 147 milhões em março de 2018 para US$ 3.383 milhões em março de 2023. Este aumento sugere uma ampliação da liquidez líquida da entidade, possivelmente indicando uma estratégia de acumulação de caixa ou aumento nas receitas operacionais que resultaram em maior disponibilidade de recursos em caixa.

O passivo circulante apresentou uma elevação considerável, iniciando em US$ 4.069 milhões em março de 2018 e atingindo US$ 11.295 milhões em março de 2023. Apesar do crescimento expressivo desse passivo, a relação entre o total de ativos de caixa e o passivo circulante, avaliada pelo índice de liquidez de caixa, revela uma piora na capacidade de cobertura de obrigações de curto prazo com recursos líquidos disponíveis. O índice de liquidez de caixa manteve-se em níveis baixos relativamente constantes, variando de 0,04 em março de 2018 a 0,19 em março de 2023, indicando que a proporção dos ativos de caixa em relação ao passivo circulante permanece insuficiente para garantir liquidez de imediato.

O padrão de evolução do índice sugere uma melhora relativa até o final de 2020, quando atingiu 0,63, mas posteriormente houve uma deterioração, chegando a 0,19 em março de 2023. Essa tendência indica que, embora o total de caixa tenha aumentado de forma significativa, o aumento do passivo circulante foi proporcional ou maior, resultando em uma redução da capacidade de liquidez de caixa para cobrir obrigações de curto prazo ao longo do período analisado.

Em síntese, a análise evidencia uma expansão substancial no caixa ao longo dos anos, todavia, a relação de liquidez de caixa não acompanhou esse crescimento, permanecendo baixa e deteriorando-se nas últimas avaliações. Essa dinâmica sugere necessidade de atenção à gestão do passivo circulante para melhorar os indicadores de liquidez e garantir maior segurança financeira de curto prazo.