Stryker Corp. (NYSE:SYK)

Lucro operacional líquido após impostos (NOPAT)

Observa-se uma tendência de crescimento no NOPAT ao longo dos anos de 2017 a 2019, com um aumento de 1.187 milhões de dólares em 2017 para 2.347 milhões em 2019. Entre 2019 e 2020, há uma redução, passando de 2.347 milhões para 1.867 milhões, possivelmente refletindo impactos específicos daquele período. Em 2021, há uma recuperação, atingindo 2.015 milhões de dólares, próximas aos valores de 2018, indicando estabilidade na lucratividade operacional nos últimos anos analisados.

Custo de capital

O custo de capital manteve-se relativamente estável ao longo do período, com ligeiras variações de aproximadamente 13,2%. Nos anos de 2017 a 2021, a média do custo de capital esteve entre 13.00% e 13.33%, sugerindo uma gestão consistente do financiamento e do risco financeiro da empresa.

Capital investido

O capital investido apresentou crescimento consistente de 17.502 milhões de dólares em 2017 para um pico de 27.132 milhões em 2020, seguido de uma leve redução para 26.516 milhões em 2021. Essa trajetória indica um aumento nas atividades de investimento ou expansão ao longo do período, com a leve redução no último ano talvez refletindo ajustes na alocação de recursos ou desinvestimentos pontuais.

Lucro econômico

O lucro econômico permaneceu negativo durante todo o período, indicando que o retorno sobre o capital investido foi insuficiente para cobrir o custo de capital, gerando valor negativo para os acionistas. Os valores variaram de -1.147 milhões de dólares em 2017 para -1.661 milhões em 2020, com uma melhora parcial em 2021, quando o valor se aproximou de -1.502 milhões. Essa constância do lucro econômico negativo sugere desafios na criação de valor agregado, mesmo com o aumento do investimento e do lucro operacional em determinados anos.

Lucro líquido

Foi observado um aumento significativo do lucro líquido de 2017 para 2018, passando de US$ 1.020 milhões para US$ 3.553 milhões, representando uma alta relevante na performance financeira. A partir de 2018, houve uma queda considerável em 2019, atingindo US$ 2.083 milhões, o que pode indicar ajustes operacionais ou fatores de mercado específicos. Em 2020, o valor caiu novamente, chegando a US$ 1.599 milhões, possivelmente refletindo o impacto de fatores externos ou internos, como a pandemia. Em 2021, houve recuperação e incremento do lucro líquido para US$ 1.994 milhões, aproximando-se do nível de 2017, demonstrando uma resiliência na recuperação financeira após os períodos de menor desempenho.

Lucro operacional líquido após impostos (NOPAT)

O NOPAT apresentou crescimento contínuo de 2017 a 2019, passando de US$ 1.187 milhões para US$ 2.347 milhões, indicando melhores margens operacionais e eficiência na gestão operacional. Em 2020, uma leve redução para US$ 1.867 milhões foi registrada, o que pode estar relacionado a fatores conjunturais ou transitórios. Em 2021, o valor recuperou-se para US$ 2.015 milhões, evidenciando manutenção de uma sólida performance operacional na comparação com anos anteriores.

Despesa com imposto de renda (benefício)

A análise dos valores revela uma significativa variação ao longo do período avaliado. Em 2017, houve uma despesa expressiva de 1.043 milhões de dólares. Em 2018, ocorreu um benefício fiscal de aproximadamente -1.197 milhões, indicando uma reversão de despesas ou benefícios fiscais que podem estar relacionados a ajustes ou mudanças na legislação tributária. Nos anos seguintes, observa-se uma recuperação parcial, com despesas de 479 milhões em 2019, seguidas de reduções menores em 2020 (355 milhões) e 2021 (287 milhões). Essa tendência sugere uma instabilidade ou ajustes na provisão de impostos, refletindo possíveis variações na lucratividade ou em estratégias fiscais da empresa.

Impostos operacionais de caixa

Os impostos operacionais de caixa apresentaram uma tendência de estabilidade com oscilações moderadas. Os valores iniciaram em 1.076 milhões em 2017, diminuíram para 417 milhões em 2018, e a partir de então oscilaram em torno de valores modestos - 383 milhões em 2019, 354 milhões em 2020, e um aumento para 583 milhões em 2021. Essa variação pode indicar alterações na carga tributária real ou mudanças na estrutura operacional que impactaram o pagamento de impostos em caixa ao longo dos anos. A recuperação em 2021 sugere uma possível elevação na atividade operacional ou mudanças na arrecadação tributária.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de 2017 a 2021, observa-se uma tendência de crescimento consistente no total de dívidas e arrendamentos reportados. Em 2017, esse valor era de aproximadamente US$ 7,52 bilhões, elevando-se para cerca de US$ 12,90 bilhões em 2021. Essa elevação reflete uma ampliação dos recursos financiados por dívidas ou arrendamentos financeiros, possivelmente indicando estratégias de alavancagem para suportar expansões ou aquisições.

O patrimônio líquido também apresentou crescimento contínuo ao longo dos anos, saindo de aproximadamente US$ 9,97 bilhões em 2017 para cerca de US$ 14,88 bilhões em 2021. Essa evolução indica que a empresa conseguiu gerar lucros ou realizar emissões de ações que contribuíram para o aumento de seu capital próprio, reforçando sua solidez financeira.

O capital investido, que representa o montante total de recursos aplicados na operação da empresa, acompanhou uma trajetória de crescimento até 2020, atingindo aproximadamente US$ 27,13 bilhões, antes de apresentar uma ligeira retração para US$ 26,52 bilhões em 2021. Essa diminuição pode refletir uma redução de investimentos ou uma reorganização dos ativos, ou ainda uma estratégia de otimização de recursos financiados.

De modo geral, a empresa apresenta um padrão de expansão de suas indicações financeiras, demonstrando crescimento em suas bases de patrimônio e investimento, enquanto o endividamento também aumentou expressivamente, exigindo monitoramento contínuo da estrutura de capital e da capacidade de geração de caixa.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de 2017 a 2021, observa-se que o lucro econômico apresentou uma tendência de deterioração. Em 2017, o resultado foi de -US$ 1.147 milhões, melhorando marginalmente em 2018 para -US$ 661 milhões, e permanecendo relativamente estável em 2019 com -US$ 735 milhões. No entanto, a situação agravou-se consideravelmente em 2020, atingindo -US$ 1.661 milhões, seguida de uma leve melhora em 2021, quando o lucro foi de -US$ 1.502 milhões.

O capital investido demonstrou crescimento consistente ao longo do período, passando de US$ 17.502 milhões em 2017 para um pico de US$ 27.132 milhões em 2020, com uma ligeira redução para US$ 26.516 milhões em 2021. Essa expansão indica um aumento no volume de ativos ou investimentos realizados pela empresa, refletindo potencialmente estratégias de crescimento ou consolidação de mercado.

O índice de spread econômico, que mede a margem entre o retorno do capital investido e o custo do capital, permaneceu negativo ao longo de todo o período, embora com variações. Em 2017, o índice foi de -6,55%, melhorando para -3,18% em 2018 e permaneceu quase estável em 2019 com -3,16%. Em 2020, o spread se aprofundou para -6,12%, e em 2021, apresentou leve melhora para -5,66%. Esses números indicam que a empresa, consistentemente, operou com retornos abaixo de seus custos de capital, indicando dificuldades em gerar valor econômico positivo no período analisado.

Observa-se uma tendência de aumento nas vendas líquidas ao longo dos anos, com um crescimento consistente de 2017 a 2019, passando de aproximadamente US$ 12,44 bilhões para US$ 14,88 bilhões. Apesar da ligeira diminuição em 2020, as vendas retornaram a um patamar mais alto em 2021, atingindo US$ 17,11 bilhões, indicando uma recuperação e expansão da receita operacional ao longo do período analisado.

Quanto ao lucro econômico, observa-se uma volatilidade significativa. O valor negativo em todos os anos indica que a empresa mantém prejuízos econômicos contínuos. Após uma melhora em 2018 e 2019, com prejuízos menores, houve um agravamento em 2020 e 2021, superando os prejuízos anteriores e apontando desafios persistentes na geração de valor econômico ajustado ao risco.

O índice de margem de lucro econômico também revela uma trajetória de deterioração até 2020, com uma profunda piora em 2020, atingindo -11,57%, o que sugere uma redução mais acentuada na eficiência de gerar lucros ajustados ao risco. Em 2021, houve leve recuperação, elevando o índice para -8,78%, embora permanecendo em território negativo, indicando dificuldades contínuas na conversão das receitas em valor econômico positivo.