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- Índice de liquidez corrente desde 2005
- Índice de dívida sobre patrimônio líquido desde 2005
- Relação preço/receita (P/S) desde 2005
- Análise de receitas
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).
Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de 2017 a 2021, observa-se que as vendas líquidas mantiveram-se em uma proporção constante de 100%, uma vez que representam a referência de base para os demais itens percentuais. O custo das vendas apresentou uma leve variação de aumento percentual, passando de aproximadamente 34,3% em 2017 para cerca de 35,9% em 2021, indicando um aumento na proporção dos custos em relação às vendas ao longo do tempo, o que pode impactar a margem de lucro bruta.
O lucro bruto, expresso como porcentagem das vendas líquidas, manteve-se relativamente estável, apresentando uma ligeira redução de cerca de 0,6 ponto percentual, de 65,68% em 2017 para 64,11% em 2021, refletindo a mesma tendência de aumento relativo nos custos de vendas, reduzindo marginalmente a margem de contribuição operacional da empresa.
As despesas de pesquisa, desenvolvimento e engenharia apresentaram uma tendência de aumento relativo, subindo de aproximadamente 6,3% em 2017 para 7,22% em 2021. Essa elevação pode indicar maior investimento em inovação, embora também contribua para uma diminuição relativa da margem de lucro operacional.
As despesas com vendas, gerais e administrativas tiveram variações moderadas, permanecendo próximas de 36% a 37,5% ao longo do período, sugerindo uma estabilidade na estrutura de custos operacionais ligados à administração e distribuição dos produtos.
As taxas de recall apresentaram oscilações, atingindo um pico de 1,39% em 2017, diminuindo significativamente em 2018, e posteriormente mantendo-se abaixo de 1%, com uma leve elevação para 0,6% em 2021. Isso sugere uma melhora na gestão de recalls ou uma redução na incidência de problemas com produtos.
Os custos de amortização de ativos intangíveis tiveram aumento gradual, passando de cerca de 3% em 2017 para aproximadamente 3,62% em 2021, refletindo possivelmente investimentos em ativos intangíveis ou variações na depreciação de ativos adquiridos.
As despesas operacionais, relativas ao total de vendas, aumentaram sua proporção de 47,28% em 2017 para aproximadamente 49% em 2021, indicando um aumento na carga operacional ou custos adicionais ao longo do tempo.
O resultado operacional apresentou uma tendência de queda, reduzindo sua margem de 18,4% em 2017 para 15,1% em 2021, o que aponta para uma pressão na rentabilidade operacional, possivelmente devido ao aumento de custos operacionais ou menor eficiência.
As despesas com juros tiveram uma leve redução de sua proporção, passando de 1,98% em 2017 para 1,97% em 2021, indicando estabilidade nos encargos financeiros.
As outras receitas e despesas líquidas apresentaram variações, atingindo picos em 2018 (0,61%) e diminuindo posteriormente, com uma leve redução em 2021. Esses itens podem refletir ajustes não recorrentes ou efeitos de atividades específicas.
O lucro antes do imposto de renda experimentou uma leve oscilação, estando em torno de 16,58% em 2017 e 13,33% em 2021, indicando diminuição na margem de lucratividade antes da carga fiscal.
O imposto de renda, em relação às vendas, teve uma variação significativa: apresentou um valor negativo de aproximadamente 8,38% em 2017, seguido de um valor positivo de 8,8% em 2018, retornando a valores negativos de aproximadamente 3% a 1,7%, refletindo diferenças na alocação de impostos ou efeitos de benefícios fiscais. Em comparação com o lucro antes do imposto, essa variação impactou a margem de lucro líquido.
O lucro líquido, como porcentagem das vendas, apresentou uma tendência de aumento, iniciando em 8,2% em 2017 e atingindo 26,12% em 2018, antes de se estabilizar ao redor de 11-12% nos anos seguintes. Apesar da redução após 2018, o valor de 2021 mostra uma recuperação em relação a 2019 e 2020, indicando melhora na rentabilidade líquida ao longo do tempo.