Stryker Corp. (NYSE:SYK)

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência de aumento na alavancagem financeira, com o índice de dívida sobre patrimônio líquido passando de 0,72 em 2017 para 0,87 em 2019, atingindo um pico de 1,07 em 2020, antes de recuar para 0,84 em 2021. Essa evolução indica uma maior utilização de endividamento em relação ao patrimônio líquido nos anos intermediários, especialmente em 2020, sugerindo uma estratégia de leverage mais agressiva nesse período, possivelmente para financiar crescimento ou investimentos específicos. No que diz respeito ao índice de dívida sobre o patrimônio líquido incluindo passivo de arrendamento operacional, o comportamento é semelhante, refletindo um aumento até 2020, seguido de uma redução em 2021. Tal padrão mostra que a preocupação com passivos de arrendamento também foi considerada ao avaliar a estrutura de capital da empresa. Os rácios de dívida em relação ao capital total e aos ativos demonstram uma tendência de modesto crescimento até 2020, indicando maior envolvimento de dívida nesses componentes. Entretanto, em 2021, ambos os rácios recuaram para valores similares aos de 2018, sugerindo possível redução no nível de endividamento ou uma mudança na estrutura de ativos ou capital. Em relação ao índice de alavancagem financeira, há um aumento progressivo de 2,23 em 2017 para um máximo de 2,62 em 2020, com uma posterior diminuição para 2,33 em 2021. Esse movimento reforça a observação de uma maior utilização de recursos de terceiros para financiar operações, especialmente em 2020, com possível ajuste na estratégia de capital no ano seguinte. O índice de cobertura de juros apresenta estabilidade ao longo dos anos, com valores próximos a 9,35 em 2017, atingindo quase 10 em 2018 e 2019, e sofrendo uma redução para 7,2 em 2020, voltando a subir para 7,77 em 2021. Essa configuração indica uma capacidade relativamente sólida de cobertura dos encargos de juros ao longo do período, embora a diminuição em 2020 possa refletir uma maior inclinação ao endividamento ou aumento de custos financeiros, corroborando a tendência de maior alavancagem. Por fim, o índice de cobertura de encargos fixos também acompanha uma tendência de aumento até 2019, atingindo 7,1, antes de declinar para 5,39 em 2020 e recuperar para 5,85 em 2021. Esses movimentos demonstram algum grau de vulnerabilidade à variação de custos fixos, embora ainda mantendo níveis considerados adequados de solvência financeira. De modo geral, o comportamento dos indicadores revela uma fase de maior endividamento até 2020, seguida por um ajuste para níveis mais conservadores na comparação com os anos anteriores. Essa dinâmica sugere uma estratégia de ajustamento ou restrição na alavancagem após um período de maior utilização de recursos de terceiros.

Endividamento total

Ao longo do período analisado, observa-se um aumento contínuo no endividamento total, passando de aproximadamente US$ 7,22 bilhões em 2017 para US$ 12,48 bilhões em 2021. Houve um crescimento expressivo entre 2017 e 2020, atingindo um pico nesse último ano, seguido de uma redução em 2021. Esse movimento sugere um aumento na alavancagem financeira durante o período de 2017 a 2020, com uma concentração posterior na diminuição desse endividamento ao final do ciclo avaliado.

Total do patrimônio líquido da Stryker

O patrimônio líquido apresentou uma tendência de crescimento ao longo de todo o período, crescendo de aproximadamente US$ 9,97 bilhões em 2017 para US$ 14,88 bilhões em 2021. Este aumento indica uma strengthening na base de capital próprio da empresa, refletindo possivelmente resultados positivos obtidos durante os anos, bem como estratégias de retenção de lucros ou novas emissões de ações.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

O índice de dívida sobre patrimônio líquido mostra uma evolução que reflete o relacionamento entre o endividamento total e o patrimônio líquido. Em 2017, esse índice estava em 0,72, indicando um nível moderado de alavancagem. Houve aumento gradual até atingir 1,07 em 2020, indicando uma maior utilização de dívida em relação ao patrimônio. Entretanto, em 2021, esse índice recuou para 0,84, sugerindo uma redução na proporção de dívida comparada ao patrimônio líquido, o que pode indicar uma estratégia de consolidação financeira ou de reequilíbrio da estrutura de capital da empresa.

A análise temporal dos indicadores financeiros revela diversas tendências ao longo do período de 2017 a 2021. A dívida total da entidade apresentou crescimento contínuo até 2020, atingindo seu pico em US$ 14.425 milhões, refletindo uma expansão de aproximadamente 100% em relação a 2017. Contudo, em 2021, houve uma redução de aproximadamente 10,5%, chegando a US$ 12.901 milhões. Essa variação pode indicar uma tentativa de redução do endividamento, possivelmente para melhorar a estrutura de capital ou reduzir custos financeiros.

O patrimônio líquido apresentou crescimento constante ao longo do período, passando de US$ 9.966 milhões em 2017 para US$ 14.877 milhões em 2021. Esse aumento de aproximadamente 49,2% sugere que a empresa conseguiu incrementar seus valores retidos, lucros acumulados ou captar novos recursos, fortalecendo sua base de capital próprio.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido exibiu oscilações ao longo do período. Inicialmente, houve aumento do rácio de 0,72 em 2017 para 0,90 em 2019, indicando uma intensificação do endividamento em relação ao patrimônio. Em 2020, esse índice atingiu seu ponto mais alto em 1,10, refletindo uma situação de maior alavancagem financeira. Contudo, em 2021, houve uma redução para 0,87, o que sugere uma redução na dependência de dívidas em relação ao patrimônio líquido. Essa alteração pode indicar uma estratégia de gerir o endividamento de forma a manter uma proporção mais conservadora de financiamento de terceiros.

Endividamento total

Ao longo do período analisado, o endividamento total apresentou um crescimento consistente de 7.222 milhões de dólares em 2017 para 13.991 milhões de dólares em 2020, representando um aumento expressivo. Em 2021, houve uma redução para 12.479 milhões de dólares, indicando uma possível redução no nível de endividamento ao final do período ou uma reestruturação financeira.

Capital total

O capital total da empresa aumentou continuamente ao longo dos anos, saindo de 17.188 milhões de dólares em 2017 para 27.356 milhões de dólares em 2021. Este crescimento reflete uma ampliação do patrimônio ou de recursos próprios, sugerindo fortalecimento do capital da entidade ou emissão de novas ações e lucros retidos.

Rácio dívida/capital total

Este indicador mostra uma variação ao longo do tempo, iniciando em 0,42 em 2017, subindo para 0,46 em 2018 e mantendo-se nesta proporção até 2019. Em 2020, há um aumento para 0,52, indicando uma maior alavancagem financeira naquele ano. Em 2021, o rácio volta a recuar para 0,46, sinalizando uma redução relativa do endividamento em relação ao capital total, podendo sugerir uma melhora na estrutura de capital ou pagamento de dívidas.

De modo geral, observa-se um aumento na capacidade de captação de recursos próprios, enquanto o endividamento total apresentou crescimento até 2020, seguido de uma redução em 2021. O rácio dívida/capital reforça essa percepção, indicando maior alavancagem em 2020 e uma posterior redução, contribuindo para uma estrutura financeira potencialmente mais equilibrada ao final do período analisado.

Ao analisar a evolução da dívida total ao longo do período de cinco anos, observa-se um aumento contínuo, passando de US$ 7.222 milhões em 2017 para US$ 12.901 milhões em 2021. Esse crescimento sugere uma ampliação do endividamento da empresa, embora seja importante notar que houve um crescimento acelerado entre 2018 e 2020, seguido por uma leve redução em 2021.

O capital total apresentou uma tendência de crescimento constante, de US$ 17.188 milhões em 2017 para US$ 27.778 milhões em 2021. Isso indica que a empresa vem expandindo sua base de recursos próprios e passivos de longo prazo ao longo do período analisado.

O rácio dívida/capital total, que mede a proporção de financiamento por dívida em relação ao patrimônio total, manteve-se relativamente estável, embora com pequenas variações. Iniciou em 0,42 em 2017, apresentou um aumento para 0,47 em 2019 e 2020, e retornou para 0,46 em 2021. Esses números refletem que, apesar do crescimento absoluto na dívida, a estrutura de capital da empresa permaneceu relativamente equilibrada, sem um aumento desproporcional na alavancagem.

De modo geral, a tendência indica uma estratégia de crescimento sustentável e uma gestão de endividamento que evita altos níveis de alavancagem excessiva, mantendo uma proporção de dívida relativamente constante em relação ao patrimônio total ao longo do período analisado.

Endividamento Total

O endividamento total da empresa apresentou uma trajetória de crescimento entre 2017 e 2020, passando de aproximadamente US$ 7,22 bilhões para cerca de US$ 13,99 bilhões. Em 2021, ocorreu uma redução para aproximadamente US$ 12,48 bilhões, indicando uma possível redução de dívida ou pagamento de obrigações financeiras ao longo do último ano do período analisado.

Ativos Totais

Os ativos totais tiveram um aumento consistente durante o período, passando de US$ 22,2 bilhões em 2017 para US$ 34,63 bilhões em 2021. Essa evolução sugere uma expansão da capacidade operacional e de bens da empresa ao longo dos anos.

Relação Dívida/Ativos

A relação dívida/ativos apresentou uma tendência de aumento até 2020, crescendo de 0,33 em 2017 para 0,41 em 2020, indicando maior proporção de endividamento em relação ao total de ativos. Em 2021, essa relação recuou para 0,36, apontando uma leve redução na proporção de endividamento em relação aos ativos totais, o que pode refletir uma gestão de dívida mais conservadora ou uma redução na alavancagem financeira.

A análise dos dados financeiros revela uma tendência crescente na dívida total ao longo do período de cinco anos, passando de US$ 7.222 milhões em 2017 para um pico de US$ 14.425 milhões em 2020, seguido por uma redução para US$ 12.901 milhões em 2021. Essa variação indica uma expansão na endividamento da empresa, especialmente em 2018 e 2019, o que pode refletir estratégias de financiamento de ativos ou investimentos.

Os ativos totais apresentaram crescimento consistente, passando de US$ 22.197 milhões em 2017 para US$ 34.631 milhões em 2021. Este aumento sugere uma ampliação na estrutura de ativos da organização, possivelmente decorrente de aquisições, investimentos ou expansão operacional.

A relação dívida/ativos, por sua vez, evidencia uma elevação de 0,33 em 2017 para um máximo de 0,42 em 2020, antes de recuar para 0,37 em 2021. A fase de crescimento dessa proporção indica uma maior alavancagem financeira, embora a eventual queda após 2020 possa representar uma tentativa de redução do endividamento relativo em relação ao total de ativos ou uma estratégia de reequilíbrio financeiro.

Em síntese, os dados indicam uma empresa que vem ampliando tanto seus ativos quanto seu endividamento ao longo do período, com uma preocupação relativa de manter a alavancagem em níveis controlados. A redução na relação dívida/ativos em 2021 sugere uma possível estratégia de gerenciamento de risco financeiro ou uma depreciação na proporção de dívida em relação ao total de ativos.

Ao analisar a evolução dos ativos totais ao longo do período, observa-se um crescimento contínuo, passando de aproximadamente US$ 22,2 bilhões em 2017 para cerca de US$ 34,6 bilhões em 2021. Essa tendência indica uma expansão significativa do tamanho da empresa, possivelmente decorrente de aquisições, investimentos ou crescimento orgânico.

O patrimônio líquido revelou uma trajetória de crescimento constante, atingindo aproximadamente US$ 14,9 bilhões em 2021, contra US$ 9,97 bilhões em 2017. Essa evolução sugere que a companhia vem acumulando reservas e reforçando sua base de patrimônio, o que pode refletir crescimento de lucros retidos e aporte de capital.

Quanto ao índice de alavancagem financeira, verifica-se uma variação moderada ao longo do período, iniciando em 2,23 em 2017 e atingindo o pico de 2,62 em 2020, antes de recuar para 2,33 em 2021. Essa flutuação indica uma mudança na composição da estrutura de capital, com períodos de aumento da dívida relativa ao patrimônio, seguidos por uma redução, possivelmente devido ao maior reforço de recursos próprios ou à redução de endividamento.

De modo geral, o período apresenta uma tendência de crescimento na dimensão e no patrimônio da empresa, enquanto a alavancagem financeira demonstra estabilidade com oscilações pontuais, potencialmente relacionadas às estratégias de gestão de capital e financiamento adotadas ao longo dos anos.

Ao analisar as tendências financeiras apresentadas, observa-se que o Lucro antes de juros e impostos (EBIT) apresentou um crescimento constante de 2017 a 2019, passando de 2.310 milhões de dólares em 2017 para 2.849 milhões em 2019. Contudo, em 2020 houve uma queda significativa, atingindo 2.269 milhões, indicando possível impacto de fatores externos ou internos na operação. Em 2021, o EBIT recuperou-se, atingindo 2.618 milhões, próximo ao nível de 2018 e 2017.

Quanto às despesas com juros, houve um aumento contínuo ao longo do período, começando em 247 milhões de dólares em 2017 e chegando a 337 milhões em 2021. Este crescimento sugere uma elevação no endividamento ou no custo do financiamento da empresa.

O índice de cobertura de juros apresentou uma tendência de leve declínio, iniciando em 9.35 em 2017, atingindo um pico de 9.93 em 2019, antes de uma redução para 7.2 em 2020. Em 2021, houve uma ligeira recuperação para 7.77. Essa redução indica uma diminuição na capacidade de cobertura dos juros com o lucro operacional, possivelmente devido ao aumento dos custos financeiros ou à diminuição do lucro operacional em 2020.

Em síntese, a empresa demonstrou fortalecimento operacional até 2019, seguido por uma queda em 2020, possivelmente relacionada a fatores adversos no mercado ou na operação. O aumento na despesa com juros, combinado com a redução na cobertura de juros, sugere uma pressão crescente sobre a saúde financeira de maneira geral, embora a recuperação do EBIT em 2021 tenha contribuído para uma melhora relativa na capacidade de pagamento dos encargos financeiros.

Lucro antes de encargos fixos e impostos

Observa-se uma tendência de crescimento entre 2017 e 2019, com um aumento de aproximadamente 22,4% no período, atingindo US$ 2.982 milhões em 2019. Em 2020, houve uma redução de cerca de 19,7%, chegando a US$ 2.399 milhões, possivelmente refletindo impactos temporários de mercado ou ajustes internos. Em 2021, o valor se recupera, retornando a US$ 2.751 milhões, indicando uma retomada do desempenho operacional ao nível de 2018.

Encargos fixos

Os encargos fixos apresentam uma tendência de aumento sequencial ao longo do período, crescendo de US$ 372 milhões em 2017 para US$ 470 milhões em 2021. Este incremento corresponde a um crescimento de aproximadamente 26,6%, o que pode indicar expansões na estrutura de custos fixos ou aumento na capacidade operacional da empresa. A progressão é linear, sem quedas abruptas, sugerindo uma gestão consistente dos custos fixos ao longo dos anos.

Índice de cobertura de encargos fixos

O índice de cobertura de encargos fixos apresenta flutuações ao longo do período. Entre 2017 e 2019, há uma melhora constante, passando de 6,55 para 7,1, indicando maior capacidade de geração de lucros antes de encargos para cobrir esses custos fixos. Em 2020, registra uma queda significativa para 5,39, o que pode refletir uma redução na lucratividade operacional ou aumento nos encargos fixos relativos às receitas. Em 2021, o índice se recupera parcialmente para 5,85, embora ainda abaixo do nível de 2019, sugerindo uma retomada na capacidade de cobertura, porém sem alcançar os níveis máximos observados anteriormente.