Schlumberger Ltd. (NYSE:SLB)

Resumo analítico dos padrões observáveis nos dados financeiros ao longo do período coberto, com foco em lucro líquido, ativos totais e ROA, apresentando sinais de volatilidade, ciclos de expansão e ajustes de estrutura de ativos, bem como variações de rentabilidade sobre o ativo.

Lucro (prejuízo) líquido atribuível

Mostra alta volatilidade com trajetória inicial de crescimento: os valores passam de aproximadamente 2,2 bilhões de dólares em 2005 para patamares próximos de 6,7 bilhões em 2013. Em 2014 ocorreu queda para cerca de 5,4 bilhões e, em 2015, para aproximadamente 2,1 bilhões. A partir de 2016 e 2017 houve reversão para prejuízo, em torno de 1,7 e 1,5 bilhão, respectivamente. Em 2018 houve retorno ao lucro, porém em 2019 e 2020 registaram-se perdas expressivas, da ordem de ~10,1 bilhões e ~10,5 bilhões. A partir de 2021 houve recuperação, com lucro de aproximadamente 1,9 bilhão e posterior crescimento até 2024, fechando em torno de 4,46 bilhões. Em síntese, observa-se ciclos de lucratividade moderada, seguidos por episódios agudos de prejuízo e uma recuperação gradual nos anos recentes, ainda abaixo dos patamares máximos observados no início do período.

Ativos totais

O perfil de ativos mostra expansão significativa até 2016, subindo de aproximadamente 18,1 bilhões em 2005 para um pico próximo de 78,0 bilhões em 2016. A partir de então, ocorre retração acentuada nos anos seguintes, chegando a cerca de 42,4 bilhões em 2020 e 41,5 bilhões em 2021. A partir de 2022 há recuperação moderada, com ativos em torno de 48,9 bilhões em 2024. Em resumo, houve crescimento acelerado da base de ativos até o meio da década, seguido por ajustamentos relevantes durante o ciclo de queda de resultados, com recuperação parcial nos anos mais recentes.

ROA (retorno sobre ativos)

O ROA apresenta uma tendência de rentabilidade elevada até 2014, oscilando entre aproximadamente 12% e 19% (com pico próximo a 18-19%). Em 2015 houve queda ampla para cerca de 3% e, em 2016-2017, o retorno ficou negativo, em torno de −2%. Em 2018 houve retorno positivo, próximo de 3%, mas houve novo recuo em 2019 e 2020 para faixas negativas de aproximadamente −18% e −24,8%. A partir de 2021, ocorreu recuperação, com ROA de 4,5% em 2021 e elevações subsequentes a 7,98% (2022), 8,76% (2023) e 9,12% (2024). Conclui-se que a eficiência na geração de lucro a partir dos ativos esteve sob pressão entre 2015 e 2020, com reversão gradual de performance a partir de 2021.