Schlumberger Ltd. (NYSE:SLB)

Resumo analítico em terceira pessoa, objetivo e neutro, descrevendo padrões, variações e insights observados nos indicadores-chave ao longo do período.

Receita

Apresenta trajetória de crescimento significativo até 2014, passando de 14.309 em 2005 para 48.580 em 2014. A partir de 2015 ocorre reversão com retrações acentuadas: 35.475 (2015) e 27.810 (2016). Em 2017 registra recuperação para 30.440 e em 2018 para 32.815, mantendo-se em 32.917 (2019). Em 2020 há nova queda para 23.601 e, em 2021, 22.929. A partir de 2022 ocorre recuperação adicional, com 28.091 (2022), 33.135 (2023) e 36.289 (2024). Em resumo, a linha de receita mostra um pico histórico em 2014, seguida por períodos de pressão de demanda ou de composição de negócios até a virada de 2021, quando a trajetória volta a crescer até o nível mais recente.

Lucro (prejuízo) líquido atribuível

O lucro líquido mostra evolução positiva até 2013 (6.732) e permanece alto em 2014 (5.438). A partir de 2015 ocorre queda, para 2.072, seguido por um período de prejuízos em 2016 (-1.687) e 2017 (-1.505). Em 2018 há retorno modesto ao lucro (2.138), mas em 2019 (-10.137) e 2020 (-10.518) ocorre queda acentuada, indicando perdas relevantes. A partir de 2021 o resultado volta a ficar positivo (1.881) e, de lá em diante, apresenta trajetória de recuperação: 3.441 (2022), 4.203 (2023) e 4.461 (2024). O conjunto evidencia forte irreversibilidade de margens negativas em 2019-2020, com recuperação gradual a partir de 2021.

Índice de margem de lucro líquido

A margem de lucro líquido começa em 15,42% em 2005, sobe até 22,24% em 2007 e permanece elevada ao redor de 11,19% em 2014. Em 2015 diminui para 5,84% e, em 2016 e 2017, registra valores negativos de -6,07% e -4,94%, respectivamente. Em 2018 retorna ao território positivo com 6,52%, mas em 2019 e 2020 sofre quedas expressivas de -30,8% e -44,57%. A partir de 2021 a margem volta a ficar positiva (8,2%) e se estabiliza em torno de 12% nos anos seguintes: 12,25% (2022), 12,68% (2023) e 12,29% (2024). A dinâmica indica volatilidade relevante da lucratividade, com períodos de compressão de margem durante anos de menor margem operacional ou de itens não operacionais, seguidos por recuperação da lucratividade a partir de 2021.