Schlumberger Ltd. (NYSE:SLB)

Resumo analítico das tendências observadas nos indicadores financeiros ao longo do período, com foco na evolução relativa entre dívidas, patrimônio líquido e o grau de alavancagem.

Empréstimos de curto prazo e dívida de longo prazo

O montante total de endividamento apresenta comportamento de crescimento até a metade da década de 2010, com aceleração a partir de 2010 e pico próximo de 19,6 mil milhões de dólares em 2016. A partir de 2017 ocorre queda contínua até 2019, seguidas por uma recuperação modesta em 2020. De 2021 em diante há novo recuo gradual, encerrando 2024 em aproximadamente 12,1 mil milhões de dólares, ou seja, bem inferior ao pico de 2016, mas ainda acima dos níveis observados no início do período. Em termos de amplitude, houve uma elevação relevante entre 2005 e 2016, seguida de dessiludamento gradual com oscilações menores ao longo de 2020-2024. A variação sugere uma trajetória de desendividamento gradual após o pico, com episódios de volatilidade associados a ciclos de financiamento e condições de mercado.

Total do patrimônio líquido

O patrimônio líquido cresce de forma sustentada entre 2005 e 2013, atingindo o pico em torno de 39,5 mil milhões de dólares em 2013, com manutenção próxima de 41 mil milhões em 2016. A partir de 2017 há reversão de magnitude, levando a quedas significativas até 2020, quando chega a aproximadamente 12,1 mil milhões. Em 2021-2024 ocorre recuperação gradual, chegando a cerca de 21,1 mil milhões em 2024, ainda abaixo do patamar máximo observado anteriormente, mas acima dos níveis de 2020. O movimento aponta para um ciclo de expansão do patrimônio líquido na primeira metade da década, seguido por período de volatilidade e forte retração em 2020, com recuperação gradual nos anos seguintes.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

O índice permanece relativamente estável na faixa de 0,3 nos anos 2005–2014, com leve elevação para 0,53 em 2015 e 0,48 em 2016. A partir de 2019 há aumento adicional até 0,64, seguido por um choque significativo em 2020, quando salta para 1,40, indicando forte aumento relativo de endividamento frente ao patrimônio líquido. Em 2021 o índice recua para 0,95, e desde então mantém trajetória de queda gradual, registrados 0,69 em 2022, 0,59 em 2023 e 0,57 em 2024. O padrão indica períodos de maior alavancagem em 2020, com posterior processo de de-alavancagem, elevando a relação a níveis próximos ao fim da década anterior, mas ainda acima dos patamares observados no período 2005-2014.