Activision Blizzard Inc. (NASDAQ:ATVI)

Receita líquida consolidada na América do Norte:

Houve uma variação ao longo do período analisado, com um decréscimo de 2018 para 2019, passando de US$ 3,880 milhões para US$ 3,341 milhões. Em 2020, a receita aumentou em relação a 2019, atingindo US$ 4,434 milhões, evidenciando uma recuperação ou crescimento no segmento. O ano de 2021 apresentou novo crescimento, chegando a US$ 4,931 milhões, atingindo um pico na série. Contudo, em 2022, houve uma redução de aproximadamente 14,4%, para US$ 4,208 milhões, indicando uma possível retração na receita nesta região no último período avaliado.

Receita líquida consolidada na EMEA (Europa, Oriente Médio e África):

O segmento apresentou uma tendência de queda em 2019, com valores diminuindo de US$ 2,618 milhões em 2018 para US$ 2,239 milhões. Em 2020, houve uma recuperação, chegando a US$ 2,680 milhões, seguida de um crescimento suave até 2021, quando atingiu US$ 2,797 milhões. Entretanto, em 2022, a receita caiu novamente para US$ 2,236 milhões, retornando ao patamar de 2019. Assim, a região demonstrou instabilidade, com oscilações marginais ao longo do período.

Receita líquida consolidada na Ásia-Pacífico:

Durante os anos avaliados, a receita nesta região permaneceu relativamente estável, com uma leve tendência de aumento. De US$ 1,002 milhão em 2018, passou para US$ 909 mil em 2019, indicando uma redução. Contudo, a partir de então, houve estabilidade e crescimento gradual, chegando a US$ 1.084 milhão em 2022. A presença de valores relativamente constantes sugere uma estabilidade na contribuição deste segmento para o resultado total.

Total de receita líquida consolidada:

O total da receita consolidada apresentou evolução significativa até 2021, com pico em US$ 8.803 milhões. Após esse período, ocorreu uma redução em 2022, para US$ 7.528 milhões, refletindo a redução de receita das principais regiões, especialmente na América do Norte e na EMEA. Este movimento sugere que, apesar de um crescimento consistente até 2021, houve um declínio no último ano, que pode estar associado a fatores de mercado ou estratégicos da empresa, impactando o resultado global.

Observa-se que os ativos de longa duração apresentaram um aumento significativo entre 2018 e 2019, passando de US$ 282 milhões para US$ 485 milhões, beneficiando-se de um crescimento expressivo na região da América, que consolidou a maior participação no total de ativos de longa duração.

Após esse período de crescimento, houve uma queda nos ativos totais em 2020, atingindo US$ 453 milhões, o que indica uma redução de aproximadamente 6,6% em relação ao ano anterior. Essa tendência de declínio continuou em 2021, com os ativos de longa duração totalizando US$ 406 milhões, uma diminuição de cerca de 10,3% em relação ao ano anterior. Os números de 2022 mostram uma estabilização, com uma leve redução para US$ 403 milhões, representando uma queda de apenas 0,7% em relação a 2021. Essa estabilidade sugere uma possível fase de consolidação ou dificuldade de crescimento significativa na categoria de ativos de longa duração.

Na segmentação regional, a América demonstrou crescimento até 2019, atingindo seu pico de US$ 322 milhões, seguido de uma leve redução nos anos subsequentes, mas manteve-se como a maior fonte de ativos de longa duração. A região da Europa, Oriente Médio e África (EMEA) exibiu uma tendência de crescimento até 2020, com um pico de US$ 166 milhões, porém apresentou declínio subsequente, caindo para US$ 122 milhões em 2021 e posteriormente para US$ 103 milhões em 2022. A Ásia-Pacífico permaneceu relativamente estável ao longo dos anos, variando entre US$ 17 milhões e US$ 21 milhões, indicando uma participação consistentemente pequena dentro do total de ativos de longa duração.

De modo geral, a análise revela um movimento de aumento inicial seguido por uma redução e estabilização nos ativos de longa duração, com destaque para a deterioração progressiva na região EMEA, enquanto a América mantém uma participação relativamente maior, embora também apresente sinais de desaceleração recente. A regionalização reforça o peso da América na composição total e sugere uma possível reestruturação ou realocação de ativos em mercados específicos.