Verizon Communications Inc. (NYSE:VZ)

Ao analisar os dados financeiros de uma série de anos, observa-se uma tendência de crescimento no capital investido ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 247,7 bilhões em 2020 para cerca de US$ 307,9 bilhões em 2024. O aumento constante indica uma ampliação do volume de recursos alinhada às estratégias de expansão ou manutenção dos ativos da empresa.

O lucro operacional líquido após impostos (NOPAT) apresentou variações ao longo dos anos. Houve crescimento de US$ 24,3 bilhões em 2020 para US$ 29,9 bilhões em 2021, seguido de uma redução para cerca de US$ 28,0 bilhões em 2022. Em 2023, o valor caiu significativamente para US$ 19,45 bilhões, mas houve recuperação em 2024, atingindo aproximadamente US$ 24,7 bilhões. Essas oscilações podem refletir fatores como mudanças na eficiência operacional, impacto de eventos extraordinários ou ajustes estratégicos.

O índice de rentabilidade do capital investido (ROIC) demonstra uma leve flutuação ao longo do período. Após alcançar 10,31% em 2021, houve uma diminuição para 9,3% em 2022 e uma queda expressiva para 6,39% em 2023. No entanto, em 2024, o índice se recupera parcialmente para 8,01%. Essa trajetória sugere que, apesar de interrupções na eficiência na geração de retorno sobre o capital investido, houve esforços de recuperação e melhorias de desempenho na última análise.

Em síntese, a análise demonstra que, apesar do crescimento constante do capital investido, a rentabilidade apresentou períodos de declínio, especialmente em 2023, antes de uma recuperação parcial em 2024. Esses padrões podem indicar desafios ao longo do período, bem como a efetividade de estratégias para realinhar a rentabilidade, destacando a necessidade de monitorar continuamente os fatores que influenciam esses indicadores para uma avaliação mais aprofundada do desempenho financeiro.

Índice de margem de lucro operacional (OPM):

Houve uma oscilação ao longo do período, com uma melhora de 22,93% em 2020 para 24,95% em 2021, indicando uma ampliação na eficiência operacional. Em 2022, ocorreu uma ligeira redução para 23,74%, sugerindo uma leve diminuição na margem, possivelmente devido a aumentos de custos ou redução de receitas operacionais. A queda mais acentuada ocorreu em 2023, com o índice atingindo 17,33%, o que pode refletir dificuldades operacionais ou impacto de fatores externos. Em 2024, o índice recuperou para 22,57%, indicando uma recuperação na margem operacional.

Rácio de rotação de capitais (TO):

O ratio manteve-se relativamente estável, começando em 0,52 em 2020, com uma pequena redução para 0,46 em 2021 e permanecendo em 0,45 em 2022, indicando uma leve diminuição na eficiência de utilização dos capitais. Em 2023 e 2024, o rácio estabilizou em 0,44, sugerindo uma estabilidade na relação entre vendas e ativos utilizados ao longo do período.

Taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR):

Observe-se uma tendência de alta, iniciando em 82,66% em 2020 e atingindo um pico de 89,69% em 2021. Após esse ponto, houve uma redução para 86,3% em 2022, seguido por uma diminuição contínua para 83,75% em 2023 e 81,1% em 2024. Essa trajetória indica uma melhora na eficiência fiscal ou uma redução na carga tributária efetiva ao longo do tempo.

Retorno sobre o capital investido (ROIC):

O retorno apresentou alta de 9,81% em 2020 para 10,31% em 2021, refletindo uma gestão eficiente do capital investido. Em 2022, houve uma queda significativa para 9,3%, e a trajetória piorou ainda mais em 2023, com o índice caindo a 6,39%, possivelmente indicando desafios na geração de valor a partir do capital investido. No entanto, em 2024, houve uma recuperação parcial, com retorno subindo para 8,01%, embora ainda abaixo dos níveis de 2021.

Receitas operacionais:

A receita operacional apresentou crescimento constante ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 128,3 bilhões em 2020 para US$ 134,8 bilhões em 2024. Apesar de variações, o aumento geral indica uma estabilidade na geração de receitas, com ligeiro crescimento no período.

Lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT):

O lucro operacional líquido demonstrou oscilações ao longo dos anos. Houve um aumento de aproximadamente 13,4% de 2020 (US$ 29,4 bilhões) para 2021 (US$ 33,3 bilhões), seguido por uma ligeira redução em 2022 (US$ 32,5 bilhões). Uma queda significativa ocorreu em 2023, com o valor caindo para US$ 23,2 bilhões, representando uma diminuição de cerca de 28.6% em relação a 2022. Em 2024, o lucro recuperou e atingiu US$ 30,4 bilhões, retornando a níveis próximos aos de 2021, indicando uma possível retomada de desempenho após a queda de 2023.

Índice de margem de lucro operacional (OPM):

O índice de margem de lucro operacional refletiu variações consideráveis. Houve um aumento de 22,93% em 2020 para 24,95% em 2021, indicando maior eficiência na operação. Em 2022, ocorreu uma ligeira redução para 23,74%. A partir de 2023, a margem caiu para 17,33%, sinalizando uma deterioração na rentabilidade operacional nesse período, possivelmente devido a aumento de custos ou outros fatores adversos. Em 2024, a margem recuperou-se para 22,57%, quase atingindo o patamar de 2021, sugerindo melhora na eficiência ou controle de custos após o declínio de 2023.

Receitas operacionais

Os valores das receitas operacionais mostraram um crescimento estável ao longo do período analisado. De 2020 a 2022, houve um aumento gradual, atingindo um pico de aproximadamente 136,8 bilhões de dólares em 2022. Em 2023, houve uma leve redução para cerca de 134,0 bilhões de dólares, seguida de uma recuperação em 2024, atingindo aproximadamente 134,8 bilhões de dólares. Essa trajetória indica estabilidade nas receitas, com um crescimento contínuo até o ano de 2022, seguido por pequenas variações.

Capital investido

O capital investido apresentou incremento consistente ao longo dos anos. De 2020 a 2024, o valor aumentou de 247,7 bilhões para aproximadamente 307,9 bilhões de dólares, sinalizando uma expansão contínua dos ativos ou investimentos realizados. Essa tendência sugere uma estratégia de crescimento ou manutenção de investimentos, refletindo uma maior alavancagem ou expansão de operações ao longo do período.

Rácio de rotação de capitais (TO)

O rácio de rotação de capitais revelou uma tendência de depreciação ao longo do tempo. Em 2020, o valor era de 0,52, diminuindo para 0,46 em 2021, e mantendo-se quase estável em torno de 0,45 a 0,44 nos anos subsequentes até 2024. Essa redução indica uma menor eficiência na utilização do capital investido para gerar receitas, o que pode refletir em aumento de investimentos sem proporcional aumento na geração de receitas operacionais ou uma gestão de ativos mais conservadora.

Impostos operacionais de caixa

Ao analisar a evolução dos impostos operacionais de caixa ao longo do período, observa-se uma redução de 2020 para 2021, seguida por um aumento em 2022. Em 2023, há uma nova diminuição, contudo, essa cifra apresenta um crescimento expressivo em 2024, atingindo o valor mais alto do período, o que pode indicar mudanças na carga tributária ou estratégias fiscais adotadas pela empresa.

Lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT)

O lucro operacional líquido antes de impostos demonstra uma tendência de crescimento de 2020 para 2021, seguido de uma leve redução em 2022. Em 2023, há uma diminuição significativa nesta métrica, porém, o valor volta a subir em 2024, superando inclusive os níveis de 2021. Essa dinâmica sugere uma recuperação na performance operacional após períodos de declínio, indicando uma possível melhora nas operações ou fatores de mercado favoráveis.

Taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR)

Enquanto essa taxa apresentou uma redução de 2020 para 2021, indicando possível melhoria na eficiência fiscal ou mudanças na legislação, há uma elevação contínua em 2022 e 2023, atingindo 18,9% em 2024. Essa tendência de alta na taxa efetiva de imposto pode refletir uma alteração na composição de receitas ou aumento na carga tributária efetiva sobre o lucro, impactando a rentabilidade líquida.

De forma geral, os dados indicam que a empresa experimentou variações não lineares em suas obrigações fiscais e nos lucros operacionais ao longo do período analisado. A recuperação dos lucros em 2024 sugere uma possível retomada da performance financeira, enquanto o aumento nas obrigações fiscais efetivas deve ser monitorado por possíveis impactos na lucratividade líquida futura.