Estrutura do balanço: activo
Dados trimestrais
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31).
Ao analisar a evolução dos ativos financeiros ao longo dos períodos considerados, observa-se uma tendência de estabilidade relativa na composição do ativo circulante, que oscila entre aproximadamente 25% e 28,74% do total de ativos, indicando uma gestão consistente do capital de giro. Ressalta-se que houve um pico significativo a 31 de dezembro de 2020, atingindo quase 28,81%, sugerindo aumento na liquidez de curto prazo nesse período.
Os saldos de caixa e equivalentes de caixa apresentaram variações menores, mas com uma tendência de aumento em certos períodos, chegando a representar até 5,35% do total do ativo em março de 2019, o que indica maior liquidez disponível em determinado momento. No entanto, após este pico, há uma retração para níveis mais próximos de 2% a 3%, sinalizando possível utilização de recursos líquidos ou mudanças na política de gestão de caixa.
Os contas a receber exibiram uma leve tendência de estabilidade, mantendo-se na faixa de aproximadamente 15% a 17% do total do ativo, com uma tendência mais consistente após 2018, o que demonstra um controle regular sobre as receitas a receber e uma gestão eficiente do crédito concedido.
Os inventários permaneceram relativamente constantes, representando cerca de 4% do ativo ao longo do período avaliado, indicando uma política de estoque relativamente equilibrada. Já outros ativos, que podem incluir diversas categorias, apresentaram uma leve redução ao longo do tempo, chegando aos patamares mais baixos de aproximadamente 2,54% em dezembro de 2020, o que pode refletir uma redução de itens de baixa liquidez ou reavaliação de ativos diversos.
A composição do ativo não circulante mostra estabilidade, com percentual próximo de 73% a 75% do total de ativos, especialmente a partir de 2017. Bens e equipamentos, ao custo, apresentaram uma redução ao longo do período, passando de mais de 111% para cerca de 99,7%, o que pode refletir depreciações acumuladas e alienações. A depreciação acumulada acompanha essa tendência de redução percentual, contribuindo para a diminuição do valor líquido dos bens imóveis e equipamentos.
O valor líquido de bens e equipamentos mantém-se próximo de 48% a 50% do total de ativos, indicando uma manutenção constante nesta categoria de ativos depreciáveis.
Investimentos em subsidiárias de seguros e investimentos e adiantamentos para filiais apresentaram leve oscilações, mantendo suas participações abaixo de 1%, o que sugere uma política conservadora de investimentos em subsidiárias e atentas às necessidades de liquidez.
Goodwill e ativos intangíveis demonstraram estabilidade relativa, situando-se em torno de 17% a 20% do total do ativo, refletindo o valor de marca, contratos e outros ativos intangíveis reconhecidos na aquisição de negócios ou devidos a certas operações.
Ativos de arrendamento operacional com direito de uso foram incorporados de forma pontual ao longo do período, atingindo valores próximos de 4% do total do ativo em determinados períodos, indicando a presença de contratos de leasing operacional refletidos nesta categoria, de acordo com normativas contábeis recentes.
Ao longo de toda a análise, não se observa variações muito expressivas nas participações relativas de cada componente do ativo. A estrutura do balanço demonstra uma gestão consistente e equilibrada, com uma concentração de aproximadamente 70% a 75% em ativo não circulante, enquanto o ativo circulante permanece em torno de 25% a 28%, evidenciando uma estratégia de manter liquidez adequada sem alta exposição a riscos de liquidez abrupta.