Demonstração de resultados
Altria Group Inc., itens selecionados da demonstração de resultados, tendências a longo prazo
US$ em milhões
12 meses encerrados | Receita líquida | Resultado operacional | Lucro (prejuízo) líquido atribuível à Altria |
---|---|---|---|
31 de dez. de 2023 | 24,483) | 11,547) | 8,130) |
31 de dez. de 2022 | 25,096) | 11,919) | 5,764) |
31 de dez. de 2021 | 26,013) | 11,560) | 2,475) |
31 de dez. de 2020 | 26,153) | 10,873) | 4,467) |
31 de dez. de 2019 | 25,110) | 10,326) | (1,293) |
31 de dez. de 2018 | 25,364) | 9,115) | 6,963) |
31 de dez. de 2017 | 25,576) | 9,556) | 10,222) |
31 de dez. de 2016 | 25,744) | 8,762) | 14,239) |
31 de dez. de 2015 | 25,434) | 8,361) | 5,241) |
31 de dez. de 2014 | 24,522) | 7,620) | 5,070) |
31 de dez. de 2013 | 24,466) | 8,084) | 4,535) |
31 de dez. de 2012 | 24,618) | 7,253) | 4,180) |
31 de dez. de 2011 | 23,800) | 6,068) | 3,390) |
31 de dez. de 2010 | 24,363) | 6,228) | 3,905) |
31 de dez. de 2009 | 23,556) | 5,462) | 3,206) |
31 de dez. de 2008 | 19,356) | 4,882) | 4,930) |
31 de dez. de 2007 | 73,801) | 13,235) | 9,786) |
31 de dez. de 2006 | 101,407) | 17,413) | 12,022) |
31 de dez. de 2005 | 97,854) | 16,592) | 10,435) |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-K (Data do relatório: 2010-12-31), 10-K (Data do relatório: 2009-12-31), 10-K (Data do relatório: 2008-12-31), 10-K (Data do relatório: 2007-12-31), 10-K (Data do relatório: 2006-12-31), 10-K (Data do relatório: 2005-12-31).
- Receita líquida
- Observa-se uma fase de volatilidade acentuada ao longo do período. O valor inicial ficou próximo de 97.854 milhões de dólares em 2005, subindo para 101.407 milhões em 2006, seguido de queda para 73.801 milhões em 2007 e retração adicional para 19.356 milhões em 2008. A partir de 2009 houve recuperação gradual, com a recuperação se consolidando entre aproximadamente 23.556 e 25.744 milhões de dólares entre 2009 e 2016, atingindo um patamar próximo de 25.744 milhões em 2016. Entre 2017 e 2019 as oscilações permaneceram contidas, situando-se em torno de 25.1 a 25.6 mil milhões de dólares. Em 2020 houve novo impulso para cerca de 26.153 milhões, mantido em 26.013 milhões em 2021, seguido de recuo para 25.096 milhões em 2022 e, finalmente, 24.483 milhões em 2023. Em termos de tendência de longo prazo, observa-se que, após a forte queda de 2007-2008, a série estabilizou-se em um patamar relativamente próximo de 25 mil milhões, com flutuações sazonais e impactos de ciclo de mercado ao longo do período.
- Resultado operacional
- O indicador demonstra recuperação gradual após quedas abruptas observadas em 2007 e 2008. Em 2005 foi registrado 16.592 milhões, aumentando para 17.413 milhões em 2006, antes de recuar para 13.235 milhões em 2007 e para 4.882 milhões em 2008. A partir de 2009 ocorre recuperação com 5.462 milhões em 2009, 6.228 milhões em 2010 e 6.068 milhões em 2011, seguidos por 7.253 milhões em 2012, 8.084 milhões em 2013, 7.620 milhões em 2014, 8.361 milhões em 2015, 8.762 milhões em 2016, 9.556 milhões em 2017, 9.115 milhões em 2018, 10.326 milhões em 2019, 10.873 milhões em 2020, 11.560 milhões em 2021, 11.919 milhões em 2022 e 11.547 milhões em 2023. O padrão aponta para uma trajetória de melhoria contínua ao longo da segunda metade do período, com elevações consistentes a partir de 2012-2013, atingindo o pico próximo de 11.9 mil milhões em 2022, seguido de leve retração em 2023.
- Lucro (prejuízo) líquido atribuível
- As séries de lucratividade exibem forte assimetria entre períodos. Em 2005 registrou-se 10.435 milhões, aumentando para 12.022 milhões em 2006, mas recuando para 9.786 milhões em 2007 e para 4.930 milhões em 2008, com queda adicional para 3.206 milhões em 2009. A recuperação começou em 2010 (3.905 milhões) e permaneceu modesta até 2015, com 3.390 milhões em 2011, 4.180 milhões em 2012, 4.535 milhões em 2013, 5.070 milhões em 2014 e 5.241 milhões em 2015. Em 2016 ocorreu um salto expressivo para 14.239 milhões, seguido de recuos em 2017 (10.222 milhões) e 2018 (6.963 milhões). Em 2019 houve um resultado negativo de 1.293 milhões, sinalizando possível impacto de itens não recorrentes. A partir de 2020 houve recuperação, com 4.467 milhões, seguido de 2.475 milhões em 2021, retorno a 5.764 milhões em 2022 e crescimento para 8.130 milhões em 2023. O padrão indica períodos de fortes ganhos pontuais (especialmente 2016) alternados com volatilidade significativa, incluindo um ano de prejuízo em 2019, seguido de recuperação gradual nas duas últimas fases.
Balanço: ativo
Ativo circulante | Ativos totais | |
---|---|---|
31 de dez. de 2023 | 5,585) | 38,570) |
31 de dez. de 2022 | 7,220) | 36,954) |
31 de dez. de 2021 | 6,083) | 39,523) |
31 de dez. de 2020 | 7,117) | 47,414) |
31 de dez. de 2019 | 4,824) | 49,271) |
31 de dez. de 2018 | 4,299) | 55,638) |
31 de dez. de 2017 | 4,344) | 43,202) |
31 de dez. de 2016 | 7,260) | 45,932) |
31 de dez. de 2015 | 6,086) | 32,535) |
31 de dez. de 2014 | 6,878) | 34,475) |
31 de dez. de 2013 | 6,590) | 34,859) |
31 de dez. de 2012 | 6,315) | 35,329) |
31 de dez. de 2011 | 7,131) | 36,962) |
31 de dez. de 2010 | 5,981) | 37,402) |
31 de dez. de 2009 | 5,773) | 36,677) |
31 de dez. de 2008 | 11,076) | 27,215) |
31 de dez. de 2007 | 22,890) | 57,211) |
31 de dez. de 2006 | 26,152) | 104,270) |
31 de dez. de 2005 | 25,781) | 107,949) |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-K (Data do relatório: 2010-12-31), 10-K (Data do relatório: 2009-12-31), 10-K (Data do relatório: 2008-12-31), 10-K (Data do relatório: 2007-12-31), 10-K (Data do relatório: 2006-12-31), 10-K (Data do relatório: 2005-12-31).
Resumo analítico dos padrões observados nos ativos ao longo de 2005-2023, com enfoque em tendências, ciclos de recuperação e mudanças na composição. A análise é apresentada sem referência a entidades específicas, mantendo o foco nos indicadores e nas relações entre eles.
- Ativo circulante
- O ativo circulante apresenta elevada volatilidade ao longo do período. Nos anos iniciais, manteve-se em patamares elevados próximos de 25.8 a 26.2 mil, seguido por uma queda significativa entre 2007 e 2009, caindo para cerca de 11.1 mil em 2008 e para aproximadamente 5.8 mil em 2009. A partir de 2010 ocorre uma recuperação gradual, com variações entre 6.0 e 7.3 mil até 2016, atingindo um pico de cerca de 7.26 mil em 2016. Em 2017-2019 observa-se nova redução para aproximadamente 4.3 a 4.8 mil, com recuperação pontual em 2020 para cerca de 7.12 mil, seguida de oscilações entre 6.08 mil (2021) e 7.22 mil (2022), encerrando 2023 em aproximadamente 5.59 mil. Em termos de participação relativa frente ao total de ativos, houve pico próximo de 40% em 2007-2008, reflexo da compressão da base de ativos totais nesses anos. A participação permaneceu geralmente na faixa de 10% a 20% nos períodos seguintes, com variações significativas ao longo dos anos de crise ou de recuperação, chegando a níveis muito baixos (cerca de 7-8%) em alguns anos recentes.
- Ativos totais
- A série de ativos totais mostra uma trajetória marcada por grandes oscilações. Entre 2005 e 2008 ocorre queda expressiva, de cerca de 107,949 para 27,215, sinalizando um ajuste estrutural relevante na base de ativos. Em 2009-2010 há recuperação para patamares na faixa de 36,7 a 37,4 mil. Entre 2011 e 2015 ocorre uma tendência de redução gradual, chegando a aproximadamente 32,5 mil em 2015. Em 2016 ocorre novo impulso com salto para 45,932 mil, seguido de continuidade na recuperação até 2018, quando atinge o máximo do período, cerca de 55,638 mil. A partir de 2019 observa-se retração gradual para níveis entre 49,271 mil (2019) e 47,414 mil (2020), com quedas adicionais até 2021-2023 (aproximadamente 39,5 a 38,6 mil). Em síntese, há ciclos de forte expansão intermediados por períodos de ajuste e estabilização, com o maior pico ocorrendo em 2018 e patamares mais baixos nos anos seguintes.
Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
Altria Group Inc., itens selecionados do passivo e do patrimônio líquido, tendências a longo prazo
US$ em milhões
Passivo circulante | Total do passivo | Endividamento total | Patrimônio líquido (déficit) atribuível à Altria | |
---|---|---|---|---|
31 de dez. de 2023 | 11,319) | 42,060) | 26,233) | (3,540) |
31 de dez. de 2022 | 8,616) | 40,877) | 26,680) | (3,973) |
31 de dez. de 2021 | 8,579) | 41,129) | 28,044) | (1,606) |
31 de dez. de 2020 | 9,063) | 44,449) | 29,471) | 2,839) |
31 de dez. de 2019 | 8,174) | 42,914) | 28,042) | 6,222) |
31 de dez. de 2018 | 21,193) | 40,810) | 25,746) | 14,787) |
31 de dez. de 2017 | 6,792) | 27,784) | 13,894) | 15,377) |
31 de dez. de 2016 | 7,375) | 33,121) | 13,881) | 12,770) |
31 de dez. de 2015 | 7,078) | 29,625) | 12,919) | 2,880) |
31 de dez. de 2014 | 7,673) | 31,430) | 14,693) | 3,014) |
31 de dez. de 2013 | 7,058) | 30,706) | 14,517) | 4,119) |
31 de dez. de 2012 | 8,259) | 32,125) | 13,878) | 3,168) |
31 de dez. de 2011 | 7,973) | 33,247) | 13,689) | 3,680) |
31 de dez. de 2010 | 6,941) | 32,175) | 12,194) | 5,192) |
31 de dez. de 2009 | 7,992) | 32,573) | 11,960) | 4,069) |
31 de dez. de 2008 | 7,142) | 24,387) | 7,474) | 2,828) |
31 de dez. de 2007 | 18,782) | 38,657) | 11,046) | 18,554) |
31 de dez. de 2006 | 25,427) | 64,651) | 18,699) | 39,619) |
31 de dez. de 2005 | 26,158) | 72,242) | 23,933) | 35,707) |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-K (Data do relatório: 2010-12-31), 10-K (Data do relatório: 2009-12-31), 10-K (Data do relatório: 2008-12-31), 10-K (Data do relatório: 2007-12-31), 10-K (Data do relatório: 2006-12-31), 10-K (Data do relatório: 2005-12-31).
Resumo analítico das séries históricas de posição financeira, cobrindo o período de 2005 a 2023, com foco em padrões de liquidez, estrutura de passivos, endividamento e posição de patrimônio líquido. A análise descreve tendências e padrões observáveis nos dados, em linguagem objetiva e voltada para uso interno.
- Passivo circulante
- Observa-se estabilidade relativa até 2017, com valores variando entre aproximadamente 6,9 mil e 8,0 mil milhões. Em 2018 ocorre um salto abrupto para 21,193, sinalizando mudança significativa no perfil de liquidez de curto prazo ou possível reclassificação. Nos anos seguintes, o valor retorna a patamares próximos de 8,0 mil a 9,0 mil milhões, com um novo aumento em 2023 para 11,319. Em termos de participação relativa, o passivo circulante representou pouco menos da metade do total de passivos em 2018, passando a representar aproximadamente 27% do total em 2023. Esse comportamento sugere um episódio pontual de maior exigência de liquidez de curto prazo em 2018, seguido de normalização parcial, mas com níveis mais elevados do que antes de 2018 em anos recentes.
- Total do passivo
- Existe uma queda acentuada do início até 2008, passando de cerca de 72 mil para 24 mil. A partir de 2009 houve variações, com oscilações entre aproximadamente 29 mil e 33 mil até 2016. Em 2017 houve recuo para 27,784; em 2018 ocorreu forte valorização para 40,810 e, nos anos seguintes, o patamar permaneceu elevado, atingindo 44,449 em 2020 e situando-se entre 40,1 e 42,1 mil nos anos de 2021 a 2023. Em resumo, após um período de redução até 2008, houve recuperação e expansão do passivo total a partir de 2018, com níveis significativamente acima dos observados no início da série.
- Endividamento total
- O indicador apresenta queda até 2008, seguido de uma trajetória de crescimento gradual até meados da década de 2010, com patamares entre 12,0 mil e 14,7 mil milhões. Em 2018 observa-se um salto expressivo para 25,746; em 2019 e 2020 registra novos patamares elevados de 28,042 e 29,471, respectivamente. A partir de 2021 ocorre uma leve retração, com 28,044 em 2021, 26,680 em 2022 e 26,233 em 2023. Em síntese, houve um aumento acentuado da alavancagem a partir de 2018, mantendo-se em patamares elevados até 2023, com leve tendência de redução após o pico de 2020.
- Patrimônio líquido (déficit) atribuível
- Na linha de base, o valor é positivo em 2005 (35.707) e 2006 (39.619), mas recua significativamente até 2008 (2.828). A partir de 2010 até 2014 permanece em patamares baixos positivos, voltando a elevar-se em 2016 (12.770) e 2017 (15.377), com continuidade até 2018 (14.787). Em 2019 observa-se nova queda para 6.222 e, a partir de 2020, reduz-se ainda mais para 2.839. A partir de 2021 ocorre reversão abrupta, com déficit reportado em -1.606, seguido de -3.973 em 2022 e -3.540 em 2023. Em síntese, a série migra de um patrimônio líquido positivo robusto para déficits que se tornam negativos a partir de 2021, indicando deterioração substancial do capital próprio e sinalizando fraqueza de solvência disponível ao longo do período final analisado.
Conjunto de leituras: a combinação de aumento expressivo no endividamento total a partir de 2018, elevação do passivo total e deterioração do patrimônio líquido a partir de 2021 aponta para uma pressão crescente sobre a solvência, com maior dependência de recursos de terceiros e menor proteção de ativos para cobrir passivos. A liquidez de curto prazo mostrou uma elevação pontual em 2018, mas retornou a patamares relativamente baixos nos anos subsequentes, sem indicar recuperação completa. Recomenda-se monitorar a evolução da alavancagem e da liquidez, bem como examinar fontes de capital próprias ou estratégias de reequilíbrio de passivos para restabelecer uma posição de patrimônio líquido não deficitária.
Demonstração dos fluxos de caixa
Altria Group Inc., itens selecionados da demonstração de fluxo de caixa, tendências a longo prazo
US$ em milhões
12 meses encerrados | Caixa líquido fornecido pelas atividades operacionais | Caixa líquido (utilizado em) fornecido pelas atividades de investimento | Caixa líquido fornecido pelas atividades de financiamento (utilizado em) |
---|---|---|---|
31 de dez. de 2023 | 9,287) | (1,283) | (8,374) |
31 de dez. de 2022 | 8,256) | 782) | (9,541) |
31 de dez. de 2021 | 8,405) | 1,212) | (10,029) |
31 de dez. de 2020 | 8,385) | (143) | (5,396) |
31 de dez. de 2019 | 7,837) | (2,398) | (4,712) |
31 de dez. de 2018 | 8,391) | (12,988) | 4,716) |
31 de dez. de 2017 | 4,922) | (467) | (7,771) |
31 de dez. de 2016 | 3,791) | 3,708) | (5,299) |
31 de dez. de 2015 | 5,810) | (15) | (6,747) |
31 de dez. de 2014 | 4,663) | 177) | (4,694) |
31 de dez. de 2013 | 4,375) | 602) | (4,702) |
31 de dez. de 2012 | 3,885) | 920) | (5,175) |
31 de dez. de 2011 | 3,613) | 387) | (3,044) |
31 de dez. de 2010 | 2,767) | 259) | (2,583) |
31 de dez. de 2009 | 3,443) | (9,764) | 276) |
31 de dez. de 2008 | 3,215) | 796) | (937) |
31 de dez. de 2007 | 10,155) | (5,281) | (3,503) |
31 de dez. de 2006 | 13,586) | (618) | (14,366) |
31 de dez. de 2005 | 11,060) | (4,885) | (5,134) |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-K (Data do relatório: 2010-12-31), 10-K (Data do relatório: 2009-12-31), 10-K (Data do relatório: 2008-12-31), 10-K (Data do relatório: 2007-12-31), 10-K (Data do relatório: 2006-12-31), 10-K (Data do relatório: 2005-12-31).
Resumo analítico das séries de fluxo de caixa, cobrindo o período de 2005 a 2023, sem referência à entidade específica nem à estrutura de apresentação. As informações apresentam três componentes centrais: fluxo de caixa das atividades operacionais, fluxo de caixa líquido utilizado em atividades de investimento e fluxo de caixa líquido fornecido pelas atividades de financiamento. A leitura destaca padrões de geração de caixa, volatilidade de investimentos e intensidade de financiamento ao longo do tempo.
- Fluxo de caixa líquido fornecido pelas atividades operacionais
- Observa-se geração de caixa operacional em valores positivos ao longo de todo o período, evidenciando uma capacidade consistente de transformar a operação em caixa. O patamar varia consideravelmente: alcança pico histórico em 2006, com US$ 13.586 milhões, e registra pico em outros momentos de alta, como 2005 em US$ 11.060 milhões; o mínimo ocorre em 2008, com US$ 3.215 milhões. A partir de 2009 observa-se recuperação contínua, com crescimentos relevantes entre 2011 e 2015, chegando a US$ 5.810 milhões em 2015. Em 2016 ocorre recuo para US$ 3.791 milhões, seguida de nova recuperação a partir de 2017, com níveis expressivos de geração em 2018 (US$ 8.391 milhões) e manutenção de patamar elevado nos anos seguintes, atingindo US$ 9.287 milhões em 2023. Em conjunto, o comportamento indica um fluxo de caixa operacional resiliente, com períodos de aceleração associados a melhorias operacionais e, em alguns anos, retrações que parecem refletir ciclos macroeconômicos ou operacionais específicos.
- Fluxo de caixa líquido utilizado em atividades de investimento
- Observa-se uma oscilação moderada entre entradas e saídas, com tendência dominante de saídas de caixa (investimentos). Há momentos de entrada de caixa: 2008 (US$ 796 milhões), 2010 (US$ 259 milhões), 2011 (US$ 387 milhões) e 2012 (US$ 920 milhões), além de 2016 (US$ 3.708 milhões) e, mais recentemente, 2021 (US$ 1.212 milhões) e 2022 (US$ 782 milhões). A partir de 2005 há saídas expressivas em alguns anos, destacando-se 2009 (US$ -9.764 milhões) e 2018 (US$ -12.988 milhões), que representam desembolsos significativos de investimentos. O ano de 2015 aproxima-se de equilíbrio com uma saída quase nula (US$ -15 milhões). O maior desembolso observado ocorreu em 2018, sugerindo um aporte substancial em ativos ou aquisições. Em resumo, o conjunto de dados aponta para ciclos de investimento com volatilidade marcada, incluindo períodos de desinvestimento ou alienação de ativos em 2016 e em 2021-2022, bem como grandes desembolsos em 2009 e 2018.
- Fluxo de caixa líquido fornecido pelas atividades de financiamento
- Observa-se uma tendência dominante de saídas de caixa, com apenas alguns anos apresentando entradas líquidas. As entradas líquidas ocorrem em 2009 (US$ 276 milhões) e 2018 (US$ 4.716 milhões). As saídas de caixa são comuns ao longo do período, com grandes desembolsos em 2006 (US$ -14.366 milhões), 2021 (US$ -10.029 milhões) e 2022 (US$ -9.541 milhões), além de outros exercícios relevantes como 2005, 2007, 2012-2015 e 2019-2020, que apresentam fluxos negativos expressivos. Em geral, o padrão aponta para um regime dominante de financiamento externo ou de retorno de caixa aos acionistas, com exceções de captações líquidas significativas em 2009 e 2018. Em termos amplos, o financiamento tende a absorver caixa ao longo do período, com períodos pontuais de entrada que destacam mudanças na estratégia de capital, dívida e distribuição de recursos.
Dados por compartilhamento
12 meses encerrados | Lucro básico por ação1 | Lucro diluído por ação2 | Dividendo por ação3 |
---|---|---|---|
31 de dez. de 2023 | 4.57 | 4.57 | 3.84 |
31 de dez. de 2022 | 3.19 | 3.19 | 3.68 |
31 de dez. de 2021 | 1.34 | 1.34 | 3.52 |
31 de dez. de 2020 | 2.40 | 2.40 | 3.40 |
31 de dez. de 2019 | -0.70 | -0.70 | 3.28 |
31 de dez. de 2018 | 3.69 | 3.68 | 3.00 |
31 de dez. de 2017 | 5.31 | 5.31 | 2.54 |
31 de dez. de 2016 | 7.28 | 7.28 | 2.35 |
31 de dez. de 2015 | 2.67 | 2.67 | 2.17 |
31 de dez. de 2014 | 2.56 | 2.56 | 2.00 |
31 de dez. de 2013 | 2.26 | 2.26 | 1.84 |
31 de dez. de 2012 | 2.06 | 2.06 | 1.70 |
31 de dez. de 2011 | 1.64 | 1.64 | 1.58 |
31 de dez. de 2010 | 1.87 | 1.87 | 1.46 |
31 de dez. de 2009 | 1.55 | 1.54 | 1.32 |
31 de dez. de 2008 | 2.38 | 2.36 | 1.68 |
31 de dez. de 2007 | 4.66 | 4.62 | 3.05 |
31 de dez. de 2006 | 5.76 | 5.71 | 3.32 |
31 de dez. de 2005 | 5.04 | 4.99 | 3.06 |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-K (Data do relatório: 2010-12-31), 10-K (Data do relatório: 2009-12-31), 10-K (Data do relatório: 2008-12-31), 10-K (Data do relatório: 2007-12-31), 10-K (Data do relatório: 2006-12-31), 10-K (Data do relatório: 2005-12-31).
1, 2, 3 Dados ajustados para desdobramentos e dividendos de ações.
O conjunto de séries analisa a evolução de ganhos por ação (basic e diluído) e o dividendo por ação ao longo de 2005 a 2023, focalizando padrões de lucratividade, volatilidade e política de distribuição de caixa. A leitura revela volatilidade significativa nos ganhos por ação, com períodos de queda acentuada e um pico mais recente, e uma tendência de crescimento relativamente estável nos dividendos ao longo do tempo.
- Lucro básico por ação (EUA $)
- Apresenta trajetória altamente volátil. Nos primeiros anos (2005 a 2006) ocorre uma recuperação de 5,04 para 5,76. Em 2007 a 2009 há queda expressiva, chegando a 1,55 em 2009. Entre 2010 e 2015 os valores ficam em faixa estreita, entre aproximadamente 1,6 e 2,7, com leve recuperação. Em 2016 ocorre um salto abrupto para 7,28, seguido de queda para 5,31 em 2017 e 3,69 em 2018. Em 2019 registra-se um valor negativo de -0,70, indicando perda. A partir de 2020 ocorre recuperação, com 2,40, seguido de 1,34 em 2021, 3,19 em 2022 e 4,57 em 2023. Em resumo, o indicador alterna entre períodos de recuperação rápida e episódios de queda significativa, com um ponto crítico em 2019 que resulta em território negativo, e recuperação gradual nos anos seguintes até 2023.
- Lucro diluído por ação (EUA $)
- Segue exatamente o mesmo movimento observado na série de lucro básico por ação, apresentando a mesma sequência de picos e quedas nos mesmos anos. Essa correspondência sugere que, durante o período, não houve divergência relevante entre lucro básico e lucro diluído para refletir mudanças estruturais substanciais; o comportamento de volatilidade e de recuperação permanece alinhado aos pontos-chave identificados para o lucro básico.
- Dividendo por ação (EUA $)
- Mostra uma trajetória diferente, com menor volatilidade associada à série de lucros. Os valores ficam mais estáveis na faixa de 3,06 a 3,32 nos primeiros anos (2005-2006), com queda acentuada em 2008 (1,68) e 2009 (1,32). A partir de 2010 ocorre recuperação gradual, atingindo 2,35 em 2016 e continuando a crescer nos anos seguintes: 2,54 (2017), 3,00 (2018), 3,28 (2019), 3,40 (2020), 3,52 (2021), 3,68 (2022) e 3,84 (2023). Em síntese, o dividendo por ação exibe uma recuperação mais estável após a crise financeira de 2008-2009, seguido por uma trajetória de crescimento gradual e consistente ao longo de 2010-2023, com o patamar atual próximo de 3,8 dólares por ação, superando os níveis pré-crise observados no início da série.
Observa-se que os lucros por ação apresentam maior volatilidade e ciclos, com um pico acentuado em 2016 e um recuo significativo em 2019, seguido de recuperação. Já o dividendo por ação mostra menor volatilidade relativa e uma tendência de crescimento mais estável a partir de 2010, com aumentos sucessivos especialmente a partir de 2018, refletindo uma política de distribuição de caixa mais previsível ao longo do tempo. A presença de um valor negativo em 2019 para o lucro por ação sugere a ocorrência de perdas ou ajustes contábeis nesse ano, o que não impede, contudo, que o fluxo de dividendos tenha sido mantido e continuado a crescer nos anos subsequentes, sinalizando prioridade na distribuição de caixa aos acionistas mesmo em cenários de pior desempenho reportado.