Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-05-31), 10-K (Data do relatório: 2023-05-31), 10-K (Data do relatório: 2022-05-31), 10-K (Data do relatório: 2021-05-31), 10-K (Data do relatório: 2020-05-31), 10-K (Data do relatório: 2019-05-31).
Ao analisar a evolução dos itens financeiros ao longo dos anos, observa-se uma tendência de crescimento no patrimônio líquido, passando de aproximadamente 40,4% em 2019 para cerca de 47,08% em 2024. Esse aumento indica uma maior participação do capital próprio na estrutura financeira da entidade.
Os lucros não distribuídos demonstraram uma expansão significativa, passando de aproximadamente 89,98% em 2019 para 115,81% em 2024, refletindo uma acumulação consistente de lucros retidos e uma possível política de reinvestimento por parte da empresa.
No que tange às ações ordinárias, houve um aumento percentual de cerca de 14,36% em 2019 para 25,14% em 2024, indicando uma emissão ou aumento de capital através de ações ordinárias ao longo do período.
Por outro lado, as ações em tesouraria apresentaram uma redução substancial no valor negativo, de cerca de -63,44% em 2019 para aproximadamente -94,87% em 2024, sinalizando forte política de recompra de ações ou retenção de ações em tesouraria.
Quanto à estrutura de passivos, há uma redução percentual no passivo total, de 59,62% em 2019 para cerca de 52,92% em 2024, indicando uma diminuição relativa na alavancagem financeira global. Especificamente, os passivos de longo prazo sofreram redução a partir de 44,46% em 2019 para aproximadamente 32,98% em 2024, refletindo uma possível estratégia de alongamento ou redução de dívidas de longo prazo.
O passivo circulante apresentou oscilações, atingindo até 23,48% em 2021 e reduzindo para 14,39% em 2023, embora com um aumento para quase 20% em 2024, evidenciando alguma volatilidade na gestão de obrigações de curto prazo.
Os passivos relacionados a benefícios de empregados, compensações acumuladas e reservas de seguro permaneceram relativamente estáveis, com variações moderadas ao longo do período, demonstrando estabilidade na provisão de obrigações relacionadas a benefícios sociais e seguros.
O percentual de dívidas vencidas no curto prazo mostrou picos significativos, como 10,92% em 2021, mas também apresentando redução em outros anos, indicando uma gestão variável na quitação de dívidas de curto prazo. Em contrapartida, a dívida de vencimento após um ano apresentou tendência de decréscimo, de 34,12% em 2019 para aproximadamente 22,1% em 2024, reforçando o movimento de redução da alavancagem financeira de longo prazo.
Os juros vencidos mostraram-se em leve declínio, refletidos na redução de 0,33% em 2019 para 0,16% em 2024, indicando uma melhora na situação de endividamento ou despesas com juros ano a ano.
Os itens relacionados à estrutura de passivos de longo prazo, como passivos de arrendamento operacional de longo prazo, permaneceram relativamente estáveis em termos percentuais, reforçando a consistência na estratégia de financiamento de longo prazo.
Em suma, os dados indicam uma trajetória de fortalecimento do patrimônio líquido, descontada uma política contínua de recompra de ações, e uma redução na dependência de passivos de longo prazo, acompanhada de uma gestão de dívidas de curto prazo que busca equilibrar as obrigações financeiras. Essas tendências sugerem uma estratégia de solvente e sustentável, com foco no fortalecimento patrimonial e diminuição da alavancagem ao longo do período analisado.