Motorola Solutions Inc. (NYSE:MSI)

Índice de liquidez corrente

Observa-se uma evolução positiva ao longo de 2019 a 2021, com o índice aumentando de 1,21 para 1,33, indicando uma melhora na capacidade da empresa de cumprir suas obrigações de curto prazo. Em 2022, houve uma redução significativa para 1,15, e em 2023 o índice atingiu 1, demonstrando uma leve perda nesse aspecto, embora ainda mantendo uma margem de segurança razoável.

Índice de liquidez rápida

Este indicador apresentou uma trajetória de crescimento de 1,01 em 2019 para 1,07 em 2021, refletindo uma melhora na liquidez imediata da empresa. Contudo, a partir de 2022, houve uma queda acentuada para valores abaixo de 1, alcançando 0,84 em 2022 e 0,79 em 2023, sugerindo uma maior dependência de estoques ou outros ativos menos líquidos para o cumprimento de obrigações de curto prazo naquela etapa.

Índice de liquidez de caixa

Este índice, que mede a capacidade de cobrir dívidas de curto prazo com recursos de caixa disponíveis, cresceu de 0,29 em 2019 para 0,46 em 2021, indicando uma melhoria na disponibilidade de liquidez imediata. Entretanto, em 2022 e 2023, estabilizou-se em torno de 0,3, permanecendo abaixo de 0,5, o que sugere uma limitação na capacidade de pagamento imediato sem a necessidade de conversão de ativos ou obtenção de financiamento adicional.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência de crescimento no ativo circulante, que aumentou de US$ 4.178 milhões em 2019 para US$ 5.725 milhões em 2023. Essa elevação indica uma expansão na capacidade de a empresa cobrir suas obrigações de curto prazo com seus ativos líquidos.

Por outro lado, o passivo circulante também apresentou um aumento considerável, passando de US$ 3.439 milhões em 2019 para US$ 5.736 milhões em 2023. O crescimento do passivo circulante foi proporcional ao do ativo circulante, mantendo uma relação relativa, embora com sinais de aumento em sua magnitude absoluta.

O índice de liquidez corrente, que expressa a capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo com ativos de mesma natureza, mostrou uma evolução ao longo do período. Em 2019, estava em 1,21, atingindo um pico de 1,33 em 2021, indicando uma melhora na liquidez. Contudo, a partir deste ponto, houve uma diminuição, chegando a 1 em 2023, o que sugere uma redução na margem de segurança para o pagamento de dívidas de curto prazo, embora ainda permaneça acima de 1,00 e indique uma liquidez geral positiva.

De modo geral, os dados exibem uma empresa com aumento relevante em seus ativos e passivos circulantes, aliado a uma ligeira redução na relação de liquidez, apontando potencialmente um ajuste em sua estrutura de liquidez que, apesar de ainda favorável, mostrou sinais de diminuição na capacidade de cobertura de dívidas de curto prazo ao longo do tempo.

Ao analisar os dados relacionados ao total de ativos rápidos ao longo do período de 2019 a 2023, observa-se um aumento gradual de aproximadamente 1,06% de 2019 para 2020, seguido por um crescimento mais expressivo de aproximadamente 21,8% de 2020 para 2021. No entanto, houve uma redução de aproximadamente 12,5% de 2021 para 2022, antes de um novo aumento de 18,4% na comparação de 2022 para 2023, atingindo o valor mais alto nesse período.

Quanto ao passivo circulante, há uma tendência de crescimento contínuo ao longo dos anos, passando de US$ 3.439 milhões em 2019 para US$ 5.736 milhões em 2023, representando um aumento de aproximadamente 66,7%. Esse crescimento é consistente, refletindo possivelmente uma ampliação nas obrigações de curto prazo da empresa.

O índice de liquidez rápida apresentou uma tendência de leve aumento de 2019 até 2021, passando de 1,01 para 1,07, o que indica uma boa capacidade de cobertura dos ativos rápidos pelas obrigações de curto prazo nesse período. No entanto, a partir de 2022, esse índice caiu para 0,84 e posteriormente para 0,79 em 2023, indicando uma deterioração na liquidez de curto prazo. Essa redução sugere que a empresa pode estar enfrentando maior dificuldade em honrar suas obrigações de curto prazo com seus ativos líquidos disponíveis.

Variação dos ativos de caixa

Ao longo do período analisado, os ativos de caixa apresentaram um crescimento geral. Em 2019, o valor era de aproximadamente US$ 1.001 milhões, aumentando para cerca de US$ 1.254 milhões em 2020, e atingindo um pico de US$ 1.874 milhões em 2021. Houve uma redução para US$ 1.325 milhões em 2022, seguida de uma recuperação para US$ 1.705 milhões em 2023. Essa tendência indica um aumento substancial no caixa até 2021, com uma ligeira retração no ano seguinte, mas ainda mantendo um nível elevado no último período avaliado.

Variação do passivo circulante

O passivo circulante demonstrou uma tendência de crescimento contínuo ao longo dos anos. Em 2019, o valor era de aproximadamente US$ 3.439 milhões, crescendo para US$ 3.489 milhões em 2020, US$ 4.063 milhões em 2021, US$ 4.560 milhões em 2022 e atingindo US$ 5.736 milhões em 2023. A expansão do passivo circulante reflete aumento nas obrigações de curto prazo da empresa, podendo indicar crescentes obrigações operacionais ou de financiamento, o que demanda acompanhamento para avaliar o impacto na liquidez.

Índice de liquidez de caixa

O índice de liquidez de caixa apresentou variações ao longo do período. Em 2019, ficou em 0,29, crescendo para 0,36 em 2020 e atingindo 0,46 em 2021, indicando uma melhora na capacidade de cobrir obrigações de curto prazo com os ativos de caixa disponíveis. No entanto, em 2022, houve uma redução para 0,29, retornando praticamente aos níveis de 2019, seguido por uma ligeira elevação para 0,30 em 2023. Essas flutuações sugerem que, apesar de melhorias pontuais na liquidez, a relação permanece relativamente baixa, indicando possível necessidade de reforço na liquidez imediata da empresa para garantir maior segurança financeira.