A ROE decomposição envolve a expressão do lucro líquido dividido pelo patrimônio líquido como produto dos índices componentes.
Desagregado de ROE em dois componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31).
Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de 2018 a 2022, observa-se uma tendência geral de estabilidade no rácio de rendibilidade dos ativos (ROA), embora com variações moderadas. O ROA apresentou um crescimento de 7,19% em 2018 para 8,17% em 2019, indicando uma melhora na eficiência na utilização dos ativos nesse período. Contudo, houve uma redução significativa em 2020 para 3,28%, possivelmente refletindo impactos adversos ou ajustes operacionais, antes de recuperar para 4,03% em 2021 e atingir 4,4% em 2022. Essa trajetória sugere uma resiliência na capacidade de geração de lucros, embora com oscilações relacionadas possivelmente a fatores do mercado ou internos.
O índice de alavancagem financeira manteve-se relativamente constante ao longo dos anos, com uma leve oscilação de 1,1 em 2018 para 1,13 em 2019, depois crescendo para 1,29 em 2020, antes de uma ligeira redução para 1,27 em 2021 e 1,22 em 2022. Esses números indicam que a empresa utilizou uma proporção moderada de dívida em relação ao seu patrimônio, demonstrando uma gestão relativamente conservadora na alavancagem financeira. A leve diminuição na alavancagem em 2022 sugere uma possível redução na dependência de financiamento externo ou uma melhora na estrutura de capital.
Já o índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) seguiu uma trajetória semelhante ao ROA, apresentando um aumento de 7,89% em 2018 para 9,25% em 2019. Em 2020, houve uma queda acentuada para 4,23%, refletindo possivelmente um impacto negativo sobre a rentabilidade do patrimônio líquido, seguido de recuperação para 5,12% em 2021 e mais um incremento para 5,38% em 2022. Apesar das oscilações, a tendência mostra uma melhora gradual na rentabilidade do patrimônio ao longo do período, indicando que a gestão tem conseguido recuperar a eficiência na geração de lucros para os acionistas após o impacto de 2020.
Desagregado de ROE em três componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31).
- Índice de margem de lucro líquido
- Observa-se um aumento na margem de lucro líquido de 2018 para 2019, passando de 20% para 22,5%, indicando uma melhora na rentabilidade operacional no período. Após esse pico, houve uma diminuição significativa em 2020, atingindo 13,69%, possivelmente refletindo impactos adversos ou ajustes na estrutura de custos. Em 2021, a margem se recuperou para 15,05%, e em 2022 houve uma nova elevação para 16,93%, sugerindo uma tendência de recuperação contínua na lucratividade.
- Índice de giro de ativos
- Este índice permaneceu constante em 0,36 em 2018 e 2019, indicando estabilidade na eficiência de utilização dos ativos durante esse período. No entanto, uma redução significativa ocorreu em 2020, caindo para 0,24, possivelmente sugerindo uma diminuição na eficiência operacional ou uma gestão mais conservadora dos ativos. A recuperação parcial em 2021 para 0,27 e uma estabilização em 2022 em 0,26 indicam uma tentativa de retomada na eficiência de utilização dos ativos, embora ainda abaixo dos níveis de 2018 e 2019.
- Índice de alavancagem financeira
- Houve uma tendência de aumento na alavancagem financeira de 2018 a 2020, com o índice crescendo de 1,1 para 1,29, indicando uma maior dependência de dívida ou recursos de terceiros para financiar as operações. Nos anos seguintes,2021 e 2022, houve uma ligeira redução para 1,27 e 1,22, respectivamente, sugerindo uma possível estratégia de redução do endividamento ou uma gestão mais conservadora do uso de recursos alavancados.
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)
- O ROE apresentou crescimento de 2018 a 2019, de 7,89% para 9,25%, refletindo uma melhora na rentabilidade do patrimônio dos acionistas. Contudo, em 2020, houve uma queda expressiva para 4,23%, possivelmente devido a desafios econômicos ou operacionais enfrentados no período. Nos anos seguintes, 2021 e 2022, o ROE recuperou-se lentamente para 5,12% e 5,38%, indicando uma tentativa de retomada na geração de retorno sobre o patrimônio, embora ainda distante dos níveis anteriores a 2019.
Desagregado de ROE em cinco componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31).
- Índice de carga tributária
- O índice de carga tributária permaneceu relativamente estável ao longo do período, apresentando pequenas oscilações ao redor de 0,84 em 2018 e 2020, com uma queda para 0,72 em 2021, seguida de uma leve alta para 0,76 em 2022. Essa estabilidade indica uma consistência na relação entre os impostos pagos e o lucro antes de impostos, embora haja uma pequena redução na carga tributária efetiva durante 2021.
- Rácio de encargos com juros
- Este rácio manteve-se bastante constante, situando-se próximo de 0,99 em 2018 e 2019, com uma ligeira diminuição para 0,93 em 2020 e 2021, e um aumento marginal para 0,94 em 2022. A estabilidade sugere níveis controlados de custos relacionados aos encargos financeiros sobre dívidas, com uma leve melhora na gestão de dívidas ou menores encargos financeiros relativos ao lucro atualizado.
- Índice de margem EBIT
- Este índice apresentou variações significativas ao longo dos anos. Houve um aumento expressivo em 2019, atingindo 28,12%, um aumento de cerca de 4 pontos percentuais em relação a 2018. Após isso, uma redução substancial em 2020 para 17,65%, possivelmente refletindo impactos adversos ou maior concorrência. Em 2021 e 2022, a margem voltou a crescer, atingindo aproximadamente 23,77% em 2022, recuperando-se parcialmente dos anos anteriores.
- Índice de giro de ativos
- Este indicador diminuiu de 0,36 em 2018 e 2019 para 0,24 em 2020, indicando uma redução na eficiência na utilização dos ativos para gerar receita. Entre 2020 e 2022, houve uma leve recuperação para 0,27 e 0,26, respectivamente, sugerindo alguma melhora, mas ainda abaixo do nível de 2018 e 2019.
- Índice de alavancagem financeira
- O nível de alavancagem permaneceu relativamente estável, com ligeiras variações entre 1,1 em 2018, um pico de 1,29 em 2020 e uma pequena redução para 1,22 em 2022. Essas flutuações indicam uma manutenção de um grau moderado de endividamento, com a possibilidade de ajustes na estrutura de capital ao longo do período.
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)
- O ROE apresentou comportamento inconsistente. Houve aumento até 2019, atingindo 9,25%, seguido de uma queda expressiva em 2020 para 4,23%. Nos anos seguintes, houve uma leve recuperação, chegando a 5,38% em 2022. Essa evolução sugere uma redução na rentabilidade do capital próprio em 2020, possivelmente em função de desafios econômicos, com alguma recuperação parcial posteriormente.
Desagregado de ROA em dois componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31).
- Índice de margem de lucro líquido
- Ao longo do período analisado, observou-se uma tendência de aumento na margem de lucro líquido, saindo de 20% em 2018 para 22,5% em 2019. No entanto, houve uma queda significativa em 2020, atingindo 13,69%, o que provavelmente refletiu um impacto negativo ou uma mudança na composição dos resultados. Posteriormente, verificou-se uma recuperação gradual, alcançando 15,05% em 2021 e aumentando para 16,93% em 2022, indicando uma melhora na eficiência na geração de lucro em relação às receitas.
- Índice de giro de ativos
- Este indicador permaneceu estável em 0,36 até 2019, contudo apresentou uma redução para 0,24 em 2020, sugerindo uma diminuição na eficiência do uso dos ativos na geração de receitas. A recuperação parcial ocorreu em 2021, quando atingiu 0,27, e estabilizou em 2022 em 0,26, indicando uma leve melhora, embora ainda abaixo do nível de 2018 e 2019, refletindo uma possível redução na rotatividade ou na utilização dos ativos ao longo do período.
- Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)
- Este índice começou em 7,19% em 2018, atingindo o seu pico de 8,17% em 2019, mostrando uma eficiência relativamente elevada na utilização dos ativos para gerar lucro. Em 2020, houve uma queda acentuada para 3,28%, sugerindo impacto de fatores adversos ou uma desaceleração na rentabilidade dos ativos. Nos anos seguintes, o índice apresentou leve recuperação, chegando a 4,03% em 2021 e alcançando 4,4% em 2022, embora ainda distante dos níveis de 2018 e 2019. Essa evolução aponta uma tentativa de recuperação na capacidade de gerar lucro pelos ativos utilizados, mesmo que em patamares inferiores à fase inicial da análise.
Desagregado do ROA em quatro componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31).
O índice de carga tributária apresentou uma leve redução de 0,84 em 2018 para 0,81 em 2019, seguido por uma estabilidade até 2021, quando aumentou novamente para 0,84. Em 2022, houve uma redução para 0,76, indicando uma possível melhora na eficiência tributária ou uma mudança na estratégia fiscal.
O rácio de encargos com juros manteve-se constante em 0,99 de 2018 a 2019, com uma pequena decréscimo para 0,93 em 2020, permanecendo nesse valor até 2021, e um leve aumento para 0,94 em 2022. Essa estabilidade sugere um controle relativamente consistente do endividamento onerosos ao longo do período, apesar de pequenas variações indicarem ajustes na estrutura de financiamento.
A margem EBIT apresentou variações significativas durante os anos. Em 2019, atingiu seu ponto mais alto em 28,12%, demonstrando uma boa margem operacional nesse período. Contudo, em 2020, houve uma forte queda para 17,65%, possivelmente refletindo dificuldades operacionais ou impactos econômicos adversos. Nos anos seguintes, a margem EBIT recuperou-se para 22,44% em 2021 e atingiu 23,77% em 2022, indicando uma recuperação na eficiência operacional.
O índice de giro de ativos apresentou uma tendência de queda ao longo do período, passando de 0,36 em 2018 e 2019, para 0,24 em 2020, e estabilizando em 0,27 em 2021, antes de registrar uma leve redução para 0,26 em 2022. Isso sugere que a velocidade com que os ativos geram receita diminuiu ao longo do tempo, possivelmente refletindo mudanças na estrutura de ativos ou na intensidade da utilização dos ativos.
Por fim, a rendibilidade dos ativos (ROA) apresentou crescimento de 7,19% em 2018 para 8,17% em 2019, indicando maior eficiência na gestão dos ativos nesse período. Em 2020, ocorreu uma forte queda para 3,28%, o que pode estar relacionado às dificuldades operacionais ou a fatores macroeconômicos adversos. Nos anos posteriores, houve recuperação, com ROA de 4,03% em 2021 e 4,4% em 2022, refletindo uma melhoria na rentabilidade dos ativos, embora ainda abaixo dos níveis de 2018 e 2019.
Desagregação do índice de margem de lucro líquido
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31).
Ao analisar os indicadores financeiros ao longo do período de 2018 a 2022, observa-se uma certa estabilidade no índice de carga tributária, com pequenas variações em torno de 0,81 a 0,84. Houve uma leve redução em 2021, chegando a 0,72, antes de retornar a 0,76 em 2022, indicando uma tendência de estabilização na proporção dos encargos fiscais em relação ao resultado financeiro.
O rácio de encargos com juros manteve-se relativamente constante durante os anos analisados, próximas de 0,99 até 2019, com uma ligeira diminuição para 0,93 em 2020, permanecendo neste nível até 2021 e 2022. Isso sugere que a empresa conseguiu controlar relativamente os custos de financiamento ao longo do período, sem variações significativas que pudessem indicar mudanças substanciais na estrutura de endividamento ou nas taxas de juros.
Em relação ao índice de margem EBIT, houve uma oscilação ao longo do período. Em 2018, a margem estava próxima de 24,07%, atingindo um pico em 2019 com 28,12%. No entanto, houve uma retração significativa em 2020, com a margem caindo para 17,65%, possivelmente refletindo impactos adversos no resultado operacional. Posteriormente, houve recuperação em 2021, com margem de 22,44%, e uma nova elevação para 23,77% em 2022, apontando uma melhora na eficiência operacional ou na rentabilidade antes de impostos e encargos financeiros.
Já a margem de lucro líquido apresentou uma trajetória de crescimento de 2018 até 2019, ao passar de 20% para 22,5%. Contudo, em 2020, houve forte retração para 13,69%, o que pode indicar efeitos de fatores extraordinários ou aumentos de despesas. A partir de 2021, a margem foi se recuperando parcialmente, atingindo 15,05%, e chegando a 16,93% em 2022, consolidando uma tendência de melhora na rentabilidade líquida da empresa.